Ante a singeleza do teu olhar,
Ante a profusão de alegrias,
No arrebol de meus sentimentos,
Lagrimas, luz, como no gorjeio da cotovia.
E minha verve que se calara dantes,
Posto que motivos não haviam,
Ora augusta paira sobre os montes,
Gritando aos prantos pela bela cotovia.
E se no instante tivesse que calar a verve,
Penso que mais fácil morreria,
Razão és tu, oh maravilha,
De cabelo, corpo e pele que me inebriam.
Elejo-te ora no meu estro,
Coisa que há muito na fazia
Tu és como sempre sonhei, musa minha
Elegante, jovial e bela qual minha cotovia.
Por Antonio Rey