quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Soneto à Deusa!






E a deusa de ébano, em seu amar,
Saindo da letargia da dor,
Deixou-se por um menino, caçar...
Felina em seu amor, matou o menino de amor.

E se o menino se deixou matar,
É porque de amor, ele quis, nela morrer...
Na volúpia da deusa felina se entregar,
Para na grandeza deste amor, nascer.

Agora, posto que um sonho nasce,
Na volúpia felina deste amar,
Mulher e menina se fundem neste amor...

Lúdico, como sói nesta entrega de se dar,
Divino e magnânimo qual a bela flor,
Mágico como a Fênix, que ora renasce.



Antonio Rey.