segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Cria e estro.







Em instantes de quase desespero,
Busco-te em visões de pensamentos,
Como bálsamo a lenificar meus sofrimentos,
E é donde vem a paz.

Teu olhar me esclarece no momento,
Dizendo-me das impressões de mil amares,
Como as uniões de tantas gotas formam os mares,
E aí, jaz!

E o abstrato forja o que se faz real,
Como do lodo a criação forja o lírio,
Tal como a fé chora aos prantos no Círio,
Na fé que não é demais.

E a indecisão ante o instante,
Erigido pelas luzes dos olhares,
Embevecido admirando estes pomares,
Que o tempo faz.

Antonio Rey.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Casuismo!










Por entre as frestas do tempo,
Correndo contra, sol, tempestades e ventos,
Encontrei-te!
Conquanto o tempo como fronteira,
E a distância como abismo,
És o que preciso.

Por Antonio Rey.