quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Qual o preço de um sonho?

Não há quem não tenha um sonho; não há quem não almeje chegar a determinado lugar...
Na verdade, muitos conseguem! Já a grande maioria, não. E por que não?
Porque não têm fé em si mesmos; porque não sabem persistir diante dos percalços... Diante das primeiras dificuldades.
Perseguir certos sonhos é o que faz de certas pessoas, ser especiais. E essas pessoas que sabem perseguir seus sonhos, inexoravelmente, conseguirão realizá-los.
Ao realizá-los, o reconhecimento público virá, e normalmente tornam-se célebres.
Sim! Falo agora especialmente para você que me lê. Você pode sim, se tornar uma celebridade... A depender do teu sonho; do benefício para a humanidade, você poderá se tornar uma celebridade internacional... Mas se não for internacional, poderá ser nacional, como poderá ser só no âmbito estadual, ou na pior das hipóteses, municipal. Mas com certeza, lutando por seus sonhos, será sim, uma celebridade.
Veja agora o exemplo de Marcos Pontes. Quem dos seus colegas de colégio, de brincadeiras de rua; quem de sua família poderia imaginar o que agora é real? Quem?
Entretanto, teve um sonho... Dedicou-se neste objetivo e focou suas energias neste afã, e agora, por este seu sonho, colocou o nome do seu país; do nosso país, junto ao de algumas nações poderosas...
Com isso, emocionou a toda uma nação; levantou o astral de todo um povo. Fez nascer sonhos em jovens, crianças e em todos. E nos emocionou a todos, quando vimos aquele foguete partindo para o espaço exterior. Emocionou sim e as lágrimas nos olhos deste sofrido povo brasileiro, tão desrespeitado pelos poderosos, foram as silenciosas respostas de cada um. Foi como se cada um estivesse se realizando um pouquinho junto com o nosso querido Herói. O nosso já eternizado, Yuri Gagarin.
Qualquer que seja o seu sonho, você pode a exemplo do Marcos Pontes, e, tantos outros, conseguir.
Você pode e deve mudar a história de sua vida, se perseguir o seu sonho, porque com certeza, você tem um... Vamos, lute! Conquiste!
E qual será mesmo o preço de um sonho?
A fé! O desejo ardente! A perseverança!

Todos nós somos capazes!

Beijos!  Mil beijos...

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Ser Poeta.

Temos visto muitos dizendo que o poeta é um ser como outro qualquer, no que eu discordo totalmente posto que:
O poeta ver a vida por outro prisma que o homem comum, pois, se assim não fosse seria homem comum e não poeta;
O poeta se relaciona com a natureza de uma forma diferente do homem comum, porque, se assim não fosse, não seria este, poeta, antes, um homem comum;
O poeta brinca com as palavras, dar luz aonde existe apenas escuridão, confere sabor ao insípido, outorga beleza aonde nem sempre existe, ao utilizá-las como sói ele o sabe, posto, se não fora assim, não seria poeta, o poeta;
O poeta inventa musas quando estas não existem, porque é assim o poeta – inventivo;
O poeta ama como ninguém sabe amar, e, de tanto amar, as vezes complica a sua vida, mas, tal é o poeta, posto se assim não fora, já não seria poeta...
E por ser assim o poeta, mormente no que se refira ao amor, aparentemente volúvel, corre o risco, diferentemente de o homem comum, de morrer sozinho, depois de muito ter amado.
Ser Poeta, é assim.

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira .

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Rosas X Espinhos

Ninguém é totalmente bom, como também, ninguém é totalmente ruim. Em cada um de nós, bondade e ruindade se contrapõem, no sentido de uma compensação para o nosso próprio bem; para o nosso caminhar, rumo a evolução de nossa essência espiritual, razão única do nosso viver.

Assim também, em tudo, há pontos contrários para que o equilíbrio possa existir. Por exemplo: a noite é a contraparte do dia... O feio é a contraparte do belo... A rosa é a contraparte dos espinhos na roseira e assim sucessivamente.

Todo este meu preâmbulo, foi para falar da nossa Praça Landulfo Aves. Alegam alguns, que os Azulões e os outros pássaros que em revoada vêm pernoitar nas copas da algarobas desta praça, sujam-na, com suas fezes e deixam um mau cheiro horrível.

Não discordo que exista um cheiro desagradável, mesmo porque, é nesta praça que moro e por ela passo no mínimo quatro vezes durante o meu dia.

Mas, lhes pergunto: o que é o mau cheiro senão a falta de limpeza das titicas dos pássaros? Onde se encontram os nossos garis e o departamento de limpeza pública que ganham para isso? E será que a beleza plástica do revoar destes pássaros, tanto à tarde em suas chegadas, quanto na manhã com sua saída; será que os seus cantares maviosos e a poesia em tudo isso existente, não justificariam quaisquer outros dissabores, como as titicas?  Será que os pombos que se tornaram uma das maiores atrações turísticas de Roma, capital da Itália, também não fazem coco? Será que por lá os que a tudo odeiam, já quiseram também destruí-los?

É preciso que saibamos conviver com os contrários... É preciso que saibamos respeitar o belo, a poesia, o sentimentalismo e o romantismo mesmo que dos outros, quando em nós já não exista, sob pena de vermos no futuro, esse nosso planeta como o mais cáustico deserto de sentimentos.

Penso que a beleza dos pássaros; os seus cantares; a poesia neste diuturno revoar, compensem quaisquer odores fétidos que de eles, possam, advir.

Vamos nos humanizar.

Beijos!  Mil beijos...

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira 

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Lascívia!

Lascívia, é uma poesia que como milhares que tenho, em algum momento, falou de alguma coisa, muito embora, o Poeta, minta muito

.
Lascívia





Esse corpo pequeno,
Gostoso e moreno,
Tira-me do sério; me atiça, me agita,
Lança-me no inferno; me queima, me excita.

Esse corpo pequeno,
Com este short colado,
Tem jeito de pecado, que tento não ver,
Mas, meus olhos coitados, não saem de você.

Esse corpo pequeno,
Cheira-me a prazer,
Que me soa manhoso
Um orgasmo gostoso.

Esse corpo pequeno,
Varreu-me a vergonha,
Jogou-me nesta lama,
Só nós dois nos lençóis, sozinhos na cama.

Esse corpo pequeno,
Cheio de veneno, me convida ao amor.
Estamos sozinhos,
Pra que protelar? – Corramos pro ninho!
Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Para Pensar


A cada dia a humanidade se torna mais agressiva, sensual e inepta.
Já paramos para pensar que somos todos responsáveis?
As Escolas e as Academias, o que têm feito? As religiões, como tem absorvido este caos social? Qual o seu papel nisto tudo? E nós, pais de família, será que temos sabido conduzir nossos filhos de forma a minimizar este quadro?
Não! Não temos sabido minar este câncer que lentamente degenera a célula humana, porque nas Escolas e nas Academias, têm-se dado importância em demasia às doutrinas de negação e como resultado o cepticismo campeia... Já as religiões de grande penetração, têm com os seus ritos e dogmas, afastado o homem atual, isso porque, no nível em que se encontra o pensamento humano, mormente o do homem culto, do pensador e do sábio, tais subterfúgios não são mais aceitos. Por sua vez, nos seios das famílias o efêmero e a sede de ostentar é que determinam a conduta em detrimento do verdadeiro, que deveria ser o Amor, de forma a espargir-se a partir dos núcleos familiares, para toda a humanidade.
Analisemos onde o x da questão:
Porque o pensamento humano desenvolveu-se, não se pode dar para o homem atual, o que preenchia ao do passado.
Marx, com o seu socialismo, tentou igualar a todos e faliu. Faliu, porque foi de encontro à lei da natureza que é de desigualdade, caminhando paulatinamente para o equilíbrio. Faliu porque imaginou-nos iguais, quando somos diferentes.
Léon Denis, diz-nos:
‘’ O lado mais fraco da doutrina socialista é a ignorância absoluta do homem, de seu princípio essencial, das leis que presidem o seu destino. E quando se ignora o homem individual, como se poderia governar o homem social? ‘’ ( Léon Denis; O Problema do Ser, do Destino e da Dor. FEB, 1919, pág., 14 )
Comte com o seu positivismo exortou o altruísmo, a solidariedade e o amor, na trilogia que estabelecera e erigira sobre; Amor, Ordem e Progresso. Contudo, errou flagrantemente quando endeusou a espécie humana, porque neste seu endeusar, negou o Supremo Amor que, denominamos de: - DEUS, fulcro criador e razão de tudo.
Assim, em detrimento do Espírito que eterno e verdadeiro deve prevalecer, têm-se cultuado o mesquinho, o medíocre e tudo quanto é efêmero, porque se tem pensado a vida sobre um aspecto imediatista. 
Infelizmente a estética humana perde-se em meio a um emaranhado de sentimentos vis como reflexo do já analisado, que, já não nos satisfazem, tampouco nos preenchem. Por isso mesmo, como que num vácuo, perde-se aos poucos e degenera-se lentamente a humanidade.
O antídoto está no conhecimento integral do Espírito: essência Divina.
Não da forma como os ortodoxos, têm-no demonstrado, onde os mistérios e os dogmas cerceiam o livre filosofar, de forma a empobrecer a estética do pensamento hoje livre, quando para esse, não basta crer, mas, saber porque se crer.
Para tal, mister se faz atrelar a religião, às ciências, principalmente: a filosofia, sociologia, genética, química e a física. 
Voltamos a repetir que, dizer que ’’ religião não se coaduna com a ciência ‘’ é querer fazer estagnar o pensamento humano, anexo aos; idealismo e interesses da idade média... É querer atestar uma inércia intelectiva.. É subjugar o livre arbítrio humano.
Quando a física quântica e a nuclear penetram nos domínios da antematéria apontando para o Espírito como algo real e que conosco interage normalmente (Os princípio da telepatia explicam muito bem esta outra comunicabilidade), não mais podemos admitir a brida do medo e do pavor.
A índole danosa do homem da Terra deve sim ser trabalhada, mas com conceitos éticos moralizados que preencham o espírito que sabe questionar. Os mistérios como respostas, como brida para uma humanidade vil, já vos disse, não são mais aceitos. Não preenchem. Só joga este homem no vácuo da dúvida, da incerteza, de forma a tornar-se: agressivo, sensual e inepto.
Somos todos responsáveis.



Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.