sexta-feira, 16 de março de 2012

Sobre o Estado Laico.



Não é de hoje que pensamentos positivistas permeiam a sociedade terrena. Em este tipo de pensamento a humanidade não poderia cogitar senão de si mesma, esquecendo de DEUS, posto que, segundo o próprio Augusto Comte, Deus era algo incognoscível. Daí nasceu a igreja positivista; por aí, trilhou a maçonaria por muitos e muitos anos.
O Estado laico tem pensamento semelhante. Nesse, a igreja deve ficar distante.
No estado laico não é permitido a igreja se meter nos assuntos do estado. Inclusive, há os que pensem que deve ser assim mesmo uma vez que Igreja é igreja e estado é estado.
No estado laico existe proibição da utilização de símbolos ditos sagrados em repartições públicas e colégios públicos. É que estes símbolos segundo o pensamento laico há uma mensagem subliminar de forma a induzir as pessoas à aceitação do credo que aquele símbolo está diretamente ligado.
Ora. Se o estado é a própria igreja como acontece nos países Islãs, a população corre os riscos de sofrer as injunções das fúrias das alienações sectárias que normalmente tendem para o fanatismo. Aí não há respeito aos direitos humanos, porque em nome do poder, aqueles religiosos, desconhecem os limites. Já em países onde o governo é laico, a população também corre os riscos de sofrer as injunções das fúrias e truculências tal como acontece na Rússia, na Coréia do Norte e em Cuba.
O Deus que deveria ser limite para as barbaridades de certos estados onde poder e religião são casados e ao que tudo indica, sem nenhum sinal de separação, é, paradoxalmente o motivo do sectarismo que por vezes levam os governantes à completa insanidade.  Já no estado laico, é a falta de este Deus, que poderia impor limites, o motivo das truculências governamentais.
Por questão de justiça tenho que reconhecer que na Europa quase todos os estados são laicos e nem por isso se desrespeita o ser humano.
O que o pensamento laico de fato quer propor é o “divórcio” total entre estado e religião, tendo em vista que alguns pensadores partidários deste pensamento, entendem que a religião trava a evolução em muitos aspectos.
Ora! Símbolos religiosos apostos em paredes e sobre as mesas, ao homem de bom senso não diz nada, assim como, ao homem de bom senso, o estado laico poderia muito bem existir e ser bom.
Acreditar ou não acreditar em Deus é um direito de cada ser humano. O próprio Deus, acredito, jamais deixaria de amar a alguém porque diz não acreditar Nele. Revanchismo é coisa do homem, e, diga-se de passagem, do homem rudimentar; do homem ortodoxo, posto que o homem deste milênio é afeito ao perdão, ao carinho, ao amor... A Paz!

Beijos!  Mil beijos...
Antonio Rey.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Mulher!



Por quê apenas um dia para ti?

A sociedade tem criado um dia especial para cada coisa. Não é mais que uma jogada mercantilista no afã de incrementar vendas; aferir lucros...

Oito de março, segundo se convencionou é o dia internacional da mulher.

Agora eu pergunto, dada à importância deste SER ESPECIAL, por que, um dia apenas e não 365 dias, todos eles, consagrados à mulher?

Não aceito e não concordo que neste dia se dê flores; jóias; músicas, ou quaisquer outros presentes e nos outros 364 dias do ano, sejam omissos, estúpidos, insensíveis, frios, frívolos, desrespeitosos com a MULHER.

A mulher pela sublimidade de sua alma; pelo seu romantismo; por seu companheirismo; por sua responsabilidade em relação ao seu lar, e, em relação a tudo quanto ela se propõe fazer, deve ser respeitada, mimada, beijada, acariciada e amada da mais intensa forma, durante todos os dias.

A mulher é a mais bela flor do jardim humano...

É ela, o sustentáculo da família e por conseqüência, da sociedade.

Em todos os grandes momentos da história da humanidade a mulher esteve presente, não como mera coadjuvante, antes, na ribalta.

É incontestável, que nenhum homem, jamais conseguirá criar, viver, fazer sucesso, sem a figura da mulher a lhe inspirar, lhe impulsionar, a lhe dar forças e incentivo à luta.

Em meus escritos sobre Deus, tenho Lhe chamado de SUPREMA BONDADE, porque entendo que se Deus fosse sexuado, obrigatoriamente, teria que ser mulher. Tal a importância deste SER, no processo de geração e manutenção de vidas.

Diferentemente dos outros homens que neste dia lhes parabenizam por esta data, eu, lhes peço desculpas, em nome destes mesmos parabenizadores, pelos 364 dias restantes, de maus tratos, de omissões, de desrespeito, de desamor, de infidelidade, de menosprezo e todo um rosário de indignidades contra SER TÃO MAIS QUE ESPECIAL;

Os meus sinceros respeitos; o meu mais sublimado amor a você MULHER...

Que Deus seja convosco, 365 dias no ano.

Beijos!  Mil beijos...

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Arrogância!



Vejo-te arrogância sobre as asas do poder
Humilhando aos humilhados sobre o erário que não é teu
Sangrando os cofres públicos com ganância insaciável.
Engordando suas contas bancárias
Deixando o pobre mais miserável.

Vejo-te arrogância sobre as asas do poder
Tripudiando o eleitor que te içou às alturas,
Simples em sua pobreza brigou com o melhor amigo,
Perdeu o arrimo dos pais, ficou sozinho consigo,
Julgando ser seu amigo o seu pior inimigo.

Vejo-te arrogância sobre as asas do poder
Negando o calor amigo a quem sempre esteve contigo
Deixando-o acabrunhado, qual a dor de Prometeu,
Pois antes de sufragá-lo, sonhava contar contigo,
Mas, quando te elegeu viu no teu olhar, o erro que cometeu.

Vejo-te arrogância sobre as asas do poder
Praticando o nepotismo
Juntando em seu semicírculo, incompetentes ridículos,
Desprezando os instruídos, sem motivo, sem sentido,
Porque os instruídos são honestos; - os déspotas seus amigos.

Vejo-te arrogância sobre as asas do poder
Tu que ontem era humilde,
Hoje, sorrindo impávido,
Soltando teus agouros; teus brados,
Cuspindo tua empáfia no pobre eleitor humilhado.

Vejo-te arrogância sobre as asas do poder
Passar, olhar para mim e o teu rosto torcer...
Boba, tola, idiota. Tu, que não tens nada de ti,
Eu, pelo menos sei rimar, por isso posso sorrir.
E tu? Livre do que roubas de mim o que tens mesmo de ti?


Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.