Nas veredas da vida,
Luz ilumina o cansado andarilho,
De costas curvada por sua cruz pesada.
Possibilitando-o andar.
E ao ver a luz, o pobre andarilho,
Ajoelha-se agradecido...
E costura em fios de pensamento,
Sua vida.
Ali, sonha sonhos seculares dos arquétipos humanoides,
Que servem ao ser humano como trilhos de caminhar,
Como dorso suave a se montar,
Como fogoso alazão a cavalgar.
Nas veredas, a luz!
Na vida, a cruz,
No sorriso, a catarse,
Na catarse, o sentido.
Antonio Rey.