quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Veredas!

Nas veredas da vida,
Luz ilumina o cansado andarilho,
De costas curvada por sua cruz pesada.
Possibilitando-o andar.

E ao ver a luz, o pobre andarilho,
Ajoelha-se agradecido...
E costura em fios de pensamento,
Sua vida.

Ali, sonha sonhos seculares dos arquétipos humanoides,
Que servem ao ser humano como trilhos de caminhar,
Como dorso suave a se montar,
Como fogoso alazão a cavalgar.

Nas veredas, a luz!
Na vida, a cruz,
No sorriso, a catarse,
Na catarse, o sentido.


Antonio Rey.