A estrutura psicossocial humana é de tal forma sutil, que, mesmo nos casos específicos de mascarar o indivíduo não deixa facilmente, rastros. De fato que, em se estudando as bengalas psicológicas poderemos verificar as ditas máscaras existentes e até tirá-las.
Uma máscara muito utilizada por certos indivíduos é a da pseudo bondade e pseudo santidade que normalmente se instauram a partir do seu núcleo religioso. Passa-se, mormente para os neófitos daquele clã religioso que se ainda não se tornou santo, está muito próximo. Mas, esta máscara poderá ser retirada se observarmos esta mesma criatura no seu seio familiar. Ali todos se desnudam e são como são. Ali, se grita porque o dinheiro está pouco, quando no púlpito se manda o semelhante contentar-se com o pouco que “Deus lhe deu”. Ali, se briga com irmãos até por um prato de comida, quando dentro do templo religioso se prega o desprendimento. Ali, com acessos de iras, se esmurra móveis, pensa dar porrada, se tivesse um revolver, mataria algum irmão, quando lá naquele templo se prega a paciência e a tolerância. Ali, se apega a uma mulher e a toma como esposa, mas, logo, logo, a deixa entregue à sua solidão, quando no templo, se pratica a terapia do abraço. E que abraço.
É normalmente a partir do seu núcleo religioso que o pseudo santo busca amealhar dinheiro, se esquecendo que os verdadeiramente santos, estiveram sempre muito distantes de esta energia, que, aliás, é totalmente terrena, jamais divina.
Se a Lei está imanente em você, se mascarar por quê? Você poderá enganar a quantos, mas, jamais a você mesmo, porque em você está imanente, muito embora subjugado por suas não virtudes, como diria certa religião, o que é Divino, mas, está.
Ah! Já ia me esquecendo de dizer: Ferir o semelhante é ferir a si mesmo, porque no semelhante e em você existe a mesma centelha Divina... Você e o seu irmão são uma coisa só.
Viva na LUZ!
Beijos! Mil beijos...
Antonio Rey.
