quarta-feira, 19 de novembro de 2014

A  VERDADE  É  MUTÁVEL

 

 




Para o homem da Terra, a verdade jamais foi eterna. Ela se modifica sempre que o pensamento humano se acha apto à novos vôos.
Utilizemos a Física para estudarmos a afirmação supra.
Demócrito, que viveu, exatamente de 460 à 370 anos antes de Jesus Cristo, era um filósofo. E porque os filósofos buscam responder as questões que dizem respeito ao porque das coisas, utilizando apenas sua intuição e a lógica, idealizou que toda matéria, era constituída de pedaços ínfimos, que, por serem ínfimos (na sua visão) não poderiam ser subdivididos.
Nascia a Teoria Atômica de Demócrito. Assim ficou denominada. (Teoria Atômica) porque derivava da palavra átomo. Essa palavra grega designava algo não divisível. Portanto, conforme Demócrito houvera idealizado era até pouco tempo essa sua teoria, a mais pura verdade. A matéria era formada por diminutas partículas, indivisíveis, denominadas de Átomo. Eis a Teoria Atômica.
Essa sua informação fez evoluir o pensamento humano e as ciências como um todo, principalmente a física e a química.
E conforme a ciência ia evoluindo, aquela verdade ia passando a não ser tão verdadeira.
O primeiro desmentido da verdade ficou estabelecido quando se descobriu que no interior do átomo, existiam: elétrons, neutrons e protons. Portanto, o que antes era indivisível, agora, já era divisível.  
O tempo passou, a estética do pensamento humano evoluiu e com esse as Ciências.
Com o surgimento de aparelhos, tais como: microscópios, lunetas, telescópios, etc.,etc.,etc., as ciências com suas tecnologias, tomaram grandiosos impulsos.
E a cada novos vôos das ciências, novos pensamentos se faziam necessários agora para responder aos novos questionamentos. A ordem da coisa fora alterada.
Se antes as ciências precisavam do pensamento em forma de intuição para forçar-lhes os vôos, agora, elas, (as ciências) precisavam da intuição para idealizar cálculos, capazes de provar, o que a teoria de Demócrito não mais podia responder.
É isso mesmo leitor amigo:
A verdade de Demócrito, já não era tão verdadeira. Desculpe-nos a redundância, mas, não era mesmo.
Não era mais verdadeira, porque não respondia aos questionamentos da termodinâmica; não era mais verdadeira porque os questionamentos da ótica, se perdiam em meios à cálculos infindos e porque seguiam a ortodoxia da Física Clássica esses cálculos eram imprecisos; não era mais verdadeira porque atingira a Lei natural, de tudo perecer..
Assim, seguindo o curso normal do eterno evoluir, novas teorias surgiam, tais como as de Faraday, Maxwell, e a Lei de Glauss.  
Como já escrevemos acima, com novas teorias o pensamento humano também havia de se reciclar e, tanto o pensamento se reciclava que o homem das ciências se atrevia a alçar novos vôos.
Foi em um desses vôos, precisamente para responder ao intrigante questionamento do ‘’ corpo negro ‘’, que mais uma verdade ruiu. 
Explicaremos ao leitor sinteticamente, mesmo porque não somos físicos, o que é um corpo negro:
O corpo negro, é para a física, um campo, como o próprio nome sugere, ‘’ negro ‘’, que, absorve com mais intensidade, toda luz e calor. Apesar de captar para o seu interior mais que outro corpo qualquer o calor, absorve-o por inteiro, não devolvendo para o exterior nada deste calor excessivo.
Isso intrigava os físicos que trabalhavam na área da termodinâmica. Mas, vejamos parte de uma matéria que explica melhor o que vinha a ser este problema, para que depois possamos seguir com o nosso trabalho.
Em matéria para A Folha, jornal do estado de São Paulo, o físico Marcelo Gleiser, professor de física do Dartmouth College em Hanover (EUA) e autor do livro ‘’ A Dança do Universo ‘’ escreve:
‘’ O ‘’corpo negro’’ um dos problemas que afligiam os físicos era tão abstrato, aparentemente, que jamais poderia parecer relevante: a radiação de corpo negro. Antes de qualquer coisa, o que é um ‘’corpo negro ‘’?  Um forno com o exterior pintado de preto, por exemplo. Um objeto preto absorve muito mais radiação do que um de cor clara. O leitor pode comparar a temperatura dentro de dois carros, um preto e outro branco, deixados sob o sol de verão durante uma hora.
‘’ Um corpo negro é o objeto que absorve toda a radiação e não irradia nem reflete energia alguma. Os cientistas estavam interessados na radiação em seu interior, ou seja, com o que acontece quando suas paredes são aquecidas até certa temperatura. A idéia era que, com o calor, os átomos dessas paredes iriam vibrar, liberando radiação para o interior da cavidade. Aliás, um forno comum está repleto de radiação infravermelha, que chamamos de ‘’calor’’. Essa radiação seria então reabsorvida pelas paredes, numa dança de emissão e absorção que levaria a um estado final de equilíbrio entre os átomos do forno e a radiação.
‘’ Segundo a física clássica, esse processo de emissão e absorção de radiação pelos átomos do forno deveria ser contínuo, como toda outra troca de energia na natureza. Os átomos poderiam emitir e absorver qualquer quantidade de energia transportada pela radiação. Infelizmente, e para desespero de vários físicos, incluindo o alemão Max Planck, as previsões da física clássica contradiziam o que se mediam nos experimentos.
Deixemos o quinto parágrafo da matéria de Gleiser e vamos até ao oitavo.
Continua o professor de física:
‘’ Após longa agonia, Planck encontrou a solução do impasse, que apresentou no dia 14 de dezembro de 1900 à Sociedade Alemã de Física: a troca de energia entre os átomos e a radiação não é feita de forma contínua, mas sim discreta. Os átomos só podem emitir e absorver radiação em pequenos pacotes, múltiplos de uma quantidade mínima determinada pela freqüência – átomos trocam energia como os homens trocam dinheiro, em múltiplos de um centavo, cujo equivalente é o ‘’quantum’’ de energia. Planck mostrou que, a uma dada temperatura, radiações de maior freqüência, sendo mais energéticas, estão ausentes da radiação de corpo negro. (Os grifos são nossos).
Eis aí, mais uma ‘’verdade’’ irrefutável, (de que os átomos absorviam e emitiam radiação de forma contínua) que o alemão Max Planck com sua Teoria Quântica a desmentiu.
O homem da Terra nada sabe! As ciências, as religiões, e os pensadores, pensam que tudo sabem, porque têm orgulho, egoísmo e vaidade em excesso.
No dia em que nos propusermos a deixar entrar em nossas mentes as imorredouras lições do Mestre Maior, não como ora as encaramos, mas, na sua pureza original, veremos quão vis e débeis somos.
Não sejas orgulhoso e prepotente leitor, não foi Ele mesmo quem disse: Bom mesmo só o Pai!!?
Pois, toda verdade é mutável e, se encontra na razão direta da estética do pensamento humano. Sempre que a Segunda evolui, força a evolução da primeira, para responder aos seus questionamentos.
A única verdade que é imutável é o Espírito, como Essência Divina!



Antonio Rey.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Brasil de Agora.


Estava agora a pouco assistindo alguns vídeos postados no youtube e fiquei pasmo com tanta idiotice. Será que para aparecer, será que para se tornar conhecido e famoso vale tanta bobagem?  Outro fato me incomoda sobremaneira: é o que passa pela degradação do gosto humano. Explico: O gosto pela cultura seja ela construída por boas leituras, boas músicas, bons filmes, vem se degradando a cada dia. Hoje quem gosta do que é bom é tido como idiota ultrapassado. Para se estar na “crista da onda” é necessário se nivelar por baixo e consumir o inconsumível. Tanto isso é verdade que a indústria musical vem dando prioridade às estúpidas músicas de duplo sentido, com arranjos que não são senão urrarias e coisas deste tipo em detrimento da música sublime; da música ouvível.  E a literatura? Hoje, para se justificar a insipiência de saber e a incapacidade interpretativa costuma se criticar quem escreve com galhardia, chamando-o de arrogante, de idiota e quando não de pseudossábio. É proibido nos dias atuais mostrar que se tem cultura. O chulo, o pernóstico e as frases simplórias estão em alta nos dias atuais. Pergunto: O que seria de um Joaquim Nabuco, um Rui Barbosa, de um Machado de Assis, de um José de Alencar, de um Olavo Bilac e um Freire entre tantos gênios do pensamento nos dias de agora? Teriam de se esconder para não serem apedrejados?    
Rui Barbosa disse que haveria um tempo em que o homem de bem se envergonharia de existir. Pois é o que está acontecendo neste instante aqui no Brasil. Pasmem! Hoje se tem vergonha de ser honesto, pois, a moda é roubar... Rouba-se o erário publico, (o político); o cliente, quando em nome da ganância se eleva em demasia suas margens de lucros, (indústria, comércio, principalmente planos de saúde e institutos de ensino).  E o que se deve falar dos bancos?  É uma grande brincadeira a ganância de estas instituições... Seus lucros cada vez mais abusivos retiram da grande massa que nada têm, para enriquecimento de uma minoria que tudo pode e tudo tem. Qual a compensação social que os bancos dão a sociedade? É justo este seguimento viver só para dilapidar ao humilde que por nada ter, recorre a este CRIMINOSO SOCIAL? Se você financia um imóvel, um carro ou um bem qualquer, você, se conseguir quitar o financiamento, acaba ficando com um bem e pagando três. Eles alegam que os juros são abusivos porque a inadimplência é alta. Pois, eu digo que: A inadimplência é alta porque os juros são abusivos. Se houvessem juros menores, a inadimplência seria mínima ou quase nenhuma. E quem não entra na “orgia financeira” é tolo, débil, incapaz, posto que não seja empreendedor; não é capaz. Onde ficam a moral e a ética, a bondade, o desprendimento? Não tem mais lugar neste mundo? É isso? E os políticos? Ladrões de colarinhos brancos... Câncer que degenera o tecido social. Só existem para se locupletarem... 
Para não prosseguir mais na minha indignação quanto aos desmandos e a degeneração do tecido social tomo a liberdade de citar Castro Alves:
“-Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu’estrela tu t’escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus? – “

Antonio Rey.


terça-feira, 4 de novembro de 2014

Carta de Amor!


Quando uma carta de amor eu te fizer,
Direi que o meu amar, é o que sou,
Pois enquanto apaixonado estiver,
Dou-te uma carta pra provar o meu amor.

E se um endereço para ela eu não tiver,
Em mil pedaços lhe jogarei ao mar,
Para que mil amores lhe possam receber...
Dou-te uma carta para provar o meu amar.

E se um endereço eu tiver: enviarei...
Embebida em meu perfume; em meio à rosas,
Dizendo o amor que só serei,
Dou-te uma carta de amor: terás as provas.

Nesta minha carta tu verás minha escrita,
Em letras belas, ou, em letras tortas,
Mas minha carta, tu a terás: acredite...
Dou-te uma carta de amor como tu gostas.

No envelope... O meu amor escrito!
No meu amor... Minha emoção!
Na emoção... O que acredito!
No que acredito... O meu coração.



Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira  = Rey.