quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sonho!

Que apenas minhas mãos possam percorrer o teu corpo,
Que apenas os meus lábios possam beijar os teus,
Que apenas minha sensibilidade possa compreender a tua,
Que apenas o teu amor possa ser meu.

Apesar de tão próxima te percebo tão distante,
E então se faz o gládio que me causa certa dor,
Dor de amor; dor dilacerante,
Dor de quem não tem como quer o seu amor.

Mas te olhar já diminui tal sofrimento,
Posto que tua alma tem o dom de acalmar a minha,
Só de te ver já é um bom contentamento,
Minha namorada; minha deusa; minha rainha.

Deixa-me por enquanto sonhar que um dia virás,
Requisitando-me este amor meu,
Entre balbuciares o teu desejo me dirás,
E fundiremos nossas ânsias, tu e eu.


Antonio Rey

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Tarde


Era tarde e a angústia me rondava,
Mas em nome do Senhor, tu chegaste,
Com tua luz, minh`alma iluminava,
Com teu amor, o meu amor tu brindaste,
E já tarde naquela tarde, tu me amavas.

Tua emoção, somou-se a minha,
As nossas almas em união...
O teu desejo, até mim, vinha...
Transformando meu amor em paixão,
E na magia da tarde o amor, caminha.

Em poucas horas, aquele tempo era secular,
E o instante se fez divino... Lúdico!
E o meu desejo querendo teu corpo, macular,
Transformando o divino; o pudico,
Num imenso desejo de te amar.

E o meu amor das cinzas nasceu...
Qual bela Fênix, cantada na mitologia,
Se ela nasce, o meu amor, ora renasce,
Fazendo à tarde, bela e doce magia,
Ordenando-me para que sempre, eu te amasse.

E o nosso amor fez da tarde, um belo dia,
Fez da solidão, plenitude de amar,
Fez da tristeza essa grande alegria,
Fez o mar ao meu amor se comparar,
E na tarde, o amor, duas almas uniam.



Antonio Rey.