sábado, 27 de novembro de 2010

É a vida

Veja amiga (o) que sempre me ler! Veja como o Sol brilha tão intenso hoje, entretanto ontem, houve um ocaso. Neste ocaso, a Terra não se desesperou e deu tempo ao tempo, para que nesta manhã, na beleza deste novo dia ora nascente, o sol aqui estivesse mais uma vez dadivoso.

É a vida meu amigo ou minha amiga... É a vida se renovando sempre, para que sejamos hoje, tão ou mais felizes que ontem.
Quando uma folha cai, duas ou três já estão nascendo;
Quando uma rosa morre, dois ou três botões já prenunciam novas rosas, de forma que a roseira estará sempre impregnando a todos com o seu perfume.

No amor, também é assim. Quando um amor se vai, outras possibilidades surgem,,,

Às vezes, nem é necessário vir um novo dia para te trazer a possibilidade de um outro amor, que te faça sorrir, que leia a poesia que és, que te faça sexualmente feliz, que te faça se sentir amada(o), que te faça quase morrer de prazer...

A confiança em Deus tem que existir em todos os momentos e até em certas banalidades.  Banalidades que infelizmente por causa de elas, muitos choram e sofrem.

No caso específico dos relacionamentos, é mister confiar em Deus e dá tempo ao tempo. Antes do final do dia, muita coisa pode acontecer e claro que acontece...

Aí, como que por um milagre, você, no final da tarde, poderá estar sobre os lençóis macios e desalinhados por uma tarde de imensurável amor, repleta de desejos, em uma cama de algum chalé, em algum lugar, de algum resto da mata atlântica: poesias, vinho, risos, afagos e muita cumplicidade, serão o interstício entre o primeiro e o segundo tempo de amor....

E depois de tudo isso, você vai conferir se aquilo tudo foi um belo sonho ou se realmente aconteceu. E você vê que aqueles cabelos compridos que você o desalinhou de tantos beijos e afagos, desalinhados ainda permanecem.  Você sorri...

E esse dia que ainda não é o dia seguinte, mesmo que o mundo se acabe, terá valido, pois que mui lúdico, foi um amor em ele, vivido.

Por isso, nunca se desespere...
Espere e confie...
De te ama e reserva um anjo, que, mesmo anjo, te plenificará de amor...

Beijos!  Mil beijos...

Rey.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

EQUÍVOCO HISTÓRICO

Está na interpretação equivocada das religiões, o grande mal que tem se abatido sobre a humanidade em toda sua história. Por conta disso, a intolerância que sempre alicerçou as ações de certos povos cresce, destruindo a possibilidade da paz mundial.
Neste contexto, são protestantes contra católicos; mulçumanos, contra judeus e assim vai, a intolerância construindo o cemitério dos horrores sobre o indefeso civil. 
Assim é, que chamamos atenção do leitor, para mais esse grande Equívoco Histórico:
Parte do mundo cristão guarda certo ressentimento do judeu. Por que? Alegam os primeiros, que não fosse por esse povo, Cristo não teria sido crucificado. Pasmem os amigos leitores! Alguns chegam a comentar, que, fora por este motivo que Hitler fui tão hostil com o povo judeu.
Apesar da importância que este assunto se reveste, preferimos não entrar neste mérito, e, analisarmos apenas, o porque da atitude do povo judeu de ter crucificado o Cristo. Para tanto, é mister, que analisemos o pensamento judaico em relação ao Enviado Divino, - Enviado, que o judeu espera a qualquer hora vir – e, o homem, Jesus Cristo.
Naqueles dias, Roma no primeiro instante temeu aquele homem que diziam ser ‘’o Rei dos Judeus’’, mormente quanto a uma possível revolta popular, que Este poderia insuflar. Contudo, Jesus, jamais admitiu ser rei daquele povo. Assim, depois de questiona-lo, fui, que, o preposto de César em Jerusalém, Pôncio Pilatos, verificando que aquele homem não tinha culpa alguma, num ato simbólico, preferiu lavar as mãos em relação ao Seu julgamento, e deixou a cargo do povo judeu, que, insuflado pelos sacerdotes condenou Cristo, libertando Barrabás. Eis aí o motivo do ressentimento de parte dos cristãos.
Perguntar-nos-á o leitor atento e bem informado: mas, o judeu não tinha conhecimento de que o Cristo viria? Responderemos: claro que tinha. Por que então O crucificou? Torna o leitor a nos inquirir.
Fácil! O judeu respeita e acredita de forma muito intensa no que Moisés lhe transmitiu. Diferente das ortodoxias, católica e protestante, ele não aceita, que, nenhuma vírgula, seja tirada ou acrescida aos textos originais.
Pois bem! Está escrito em Malaquias, cap.3, versículos 22 e 23: ‘’Lembrem-se da lei do meu servo Moisés, que eu mesmo lhe dei no monte Horeb, estatutos e normais para todo o Israel. Vejam! Eu mandarei a vocês o profeta Elias, antes que venha o grandioso e terrível Dia de Javé. Ele há de fazer que o coração dos pais voltem para os filhos e o coração dos filhos para os pais; e assim, quando eu vier, não condenarei o país a destruição total.’’
É mister, que penetremos um pouco mais no aspecto religioso para podermos compreender o aspecto histórico.
Elias havia sido arrebatado por um carro de fogo. Houvera morrido! Tanto é que Mateus, no Cap. VII; Marcos, no Cap. IX e Lucas, também no Cap. IX narram sua materialização juntamente com Moisés, no monte Tabor, frente a Jesus.
Naturalmente, se Elias estava morto e teria que vir antes do Cristo, conforme consta de Malaquias 3, só poderia vir, reencarnando. Mas, Elias reencarnou sim! Não com o mesmo corpo físico que ele fora Elias, porque, naturalmente para retornar com o mesmo corpo, seria necessário nascer dos mesmos pais, quando o corpo físico é uma herança genética, legada pelos cromossomos de ambos.
Reencarnara sim, dizíamos, mas, no corpo que agora, recebera o nome de João Batista. Cristo foi quem disse.
Vejamos como Mateus narra este fato:
‘’E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas do reis. Mas então o que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu,  e muito mais do que profeta; Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho. E se queres dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir ouça’’ (Mateus, Cap.11 V 07 a 15. A Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica do Brasil 1969).
‘’Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: ‘O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes?’ Jesus respondeu: ‘Elias vem para colocar tudo em ordem. Mas eu digo a vocês: Elias já veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo.’ Então os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista.’’ (Mateus, Cap.17 V. de 10 a 13. Bíblia Sagrada, Edição Pastoral 1990.).
Não ter reconhecido João Batista como Elias reencarnado é a razão maior do judeu não aceitar Jesus como o Enviado Divino. Eis aí o Equívoco Histórico! Eis aí a razão de todo o martírio de um povo, mormente na segunda grande guerra.
O Equívoco Histórico, claro que existe! Mas, o judeu não errou por pura má vontade e, convenhamos, ele tinha certa razão de não aceitar Elias reencarnado como João Batista. Por que? Porque o próprio João refutou esta idéia. Vejamos, o que nos relata João, o evangelista, no cap. I, versículos de 19 a 23: ‘’..quem és tu? Disse João Batista: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: então quem és? És tu Elias? E disse: não sou. És tu profeta? Não. Disseram pois: quem és? Para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor como disse o profeta Isaías.’’
João Batista houvera dito em alto e bom som que não era Elias. Claro que os sacerdotes judeus acreditaram. E como conforme a profecia de Malaquias, a vinda do Cristo estava atrelada à reencarnação de Elias, na visão deles, Jesus, não poderia mesmo ser o Cristo de Deus.
Cabe por parte do leitor a seguinte perguntar: Com quem está a razão? Com Cristo que afirma ser João Batista o próprio Elias reencarnado ou, com o João Batista, que afirma não ser Elias?
Naturalmente, a verdade está na afirmação de Jesus Cristo. Por que? Vejamos: João Batista não se sentia Elias, porque, fisicamente não era Elias e sim, João Batista, que é o resultado daquela sua vida. Sua personalidade, analisando segundo Freud, é constituída da soma da: herança genética, mais o meio ambiente e o grupo social que ele interage. Um sujeito perfeito, normal, como ele era, só poderia atentar para o que o consciente lhe dizia e esse, lhe dizia que ele era João, o Batista. Para que ele se sentisse Elias, mister seria, que o seu Inconsciente, jogasse através do Superego para o Consciente, as informações vividas pela personalidade Elias, que neste, - Inconsciente! Uma, como que unidade do Espírito. - dormitam. Se isso tivesse ocorrido, sob a ótica da psicologia, já não seria João um sujeito tão normal!!! Não somos nós que estamos inventando. Quantos, ao se lembrarem das vidas passadas são enviados para a psiquiatria? É isso! Quando penetramos o instrumento físico, nos esquecemos de todo o nosso passado. Esse, fica como diria Freud; - inconsciente. Essa é uma Lei Imutável, que todos estamos subordinados, não importa a evolução espiritual. É pelo claustro do Espírito na matéria densa que atua esta Lei.
Apesar de João ser o maior Espírito reencarnado como o próprio Cristo dissera. ‘’Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido (Este ‘’de mulher tem nascido’’, deve ser analisado como fruto do processo conceptivo normal que vai desde a cópula até o expulsar do feto.) não apareceu alguém maior do que João Batista.’’ (Mateus, Cap 11 V 11), ele nascera, conforme analisamos acima, do processo normal, e, a Lei naturalmente atuou sobre ele. Mas, com certeza ele era a reencarnação de Elias, porque, ele disse, ser o que bradava Isaías: ’’voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai na solidão as veredas do nosso Deus’’, conforme Isaías 40, V 3.
Pois a voz do deserto profetizada por Isaías é o mesmo Elias profetizado por Malaquias. E, só Jesus, o Cristo de Deus, sabia disso.
Dentro deste pensamento, de que Elias deverá vir, mas, como o próprio Elias, para preceder a chegada do Sublime Enviado, é que, o povo judeu, jamais aceitará Jesus, ou, outro qualquer, como o Cristo de Deus.
É isso mesmo! O judeu, não aceitará ninguém como Enviado de Deus, sem que antes, não veja nasceu Elias, com o corpo de Elias e com o nome de Elias. Até os próprios discípulos de Jesus, que como o Mestre são judeus, por conta deste fato, tinham um pé atrás.  Notem na citação de Mateus, 17, v 10 acima. Não há porque criticar este povo pela ação dos seus sacerdotes, como não há também, como condena-los hoje, pela ação do seu Premier.
Faltou o conhecimento da reencarnação para que o povo judeu pudesse entender que João Batista era Elias e, que o filho de Maria, Jesus, era mesmo o Cristo de Deus.
Para aquele povo, foi crucificado, não a Luz, que veio nos iluminar, antes, um baderneiro; um agitador.
É necessário que a nação cristã, não se faça intolerante e saiba perdoar este povo por ter cometido este equívoco histórico, porque o próprio Cristo já o perdoou.
O que nos cumpre a todos nós Cristãos, é tentar colocar na mente deste povo a Reencarnação de Elias no corpo de João Batista. Assim, o equívoco será desfeito! O judeu deixará de seguir um Deus Guerreiro, descrito por Moisés, para seguir um Deus de amor, descrito por Jesus.
Quem sabe a paz existirá no coração daquele povo?                                        

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Filosofar

Estive nesta manhã, buscando na filosofia de Baruch Spinoza, as bases para erigir uma plausível resposta aos anseios dos que não conseguem chegar a um lugar almejado, por mais envidem esforços e energias em tais objetivos.

Antes, quero dizer que Spinoza foi um filósofo holandês que viveu de 1632 a 1677, e, que a base do seu pensar filosofal, era o panteísmo. Foi considerado herege e aos poucos, viu-se abandonado até por seus familiares.

Apesar de entender que vivemos imersos em um Todo, do qual somos partes essencialmente integrantes, costumava dizer que, “Deus não é um manipulador de fantoches”, muito embora, em sua filosofia, o livre arbítrio, perdia certo espaço para o determinismo.

É justamente o determinismo visto e analisado por Spinoza, que é a base das respostas às nossas perguntas atuais.

Ora, é sabido que existem pessoas, que, por mais busquem determinada coisa, jamais conseguirão. Por que? Porque está, já pré-determinado em suas vidas, o que elas tem que ter, e, o que não poderá jamais ter.

Esse pensamento segundo a ótica spinoziana, tira de cena a figura do livre arbítrio.

Mas é sabido que esse existe.

Sim, existe sim. Mas é preciso que busquemos um outro pensador, Allan Kardec, para poder com sua filosofia, conciliar o livre arbítrio que inegavelmente existe, à filosofia de Spinoza, quando esta, se não lhe suprime de todo, lhe nega em boa parte.

Como?

É simples: Kardec esteve analisando, segundo suas observações acerca das vidas de muitas pessoas e das respostas dos espíritos superiores, que, o livre arbítrio, é muito mais utilizado na intermissão, (período em que um espírito no mundo espiritual elabora o seu projeto de vida para uma nova reencarnação) do que, propriamente na vida física.

É isso! Segundo a filosofia kardecista o livre arbítrio aqui, depois de encarnado, existe, mas, está subordinado ao que fora planejado no mundo espiritual. Lá, esse é muito mais abrangente, quando é um vislumbrador das possibilidades em todos os níveis, do que aqui no plano físico. Isso nos conduz a imaginar que Spinoza tinha suas razões apesar de não ter tentado conciliar livre arbítrio e determinismo. Por isso, sua filosofia, em certos pontos parecia ambígua. Deus não nos manipula, mas obedecemos rigorosamente ao que está já, desde antes, determinado a acontecer. 

Assim é, que depois de compreendermos como livre arbítrio e determinismo atuam, fica fácil aceitar porque aparentemente estamos remando contra a maré, em certos momentos de nossas vidas. Justamente porque o nosso plano de vida, só conhecido pela essência espiritual, é as mais das vezes, totalmente contrário ao que gostaríamos no nível de consciente.
Penso que me utilizando de Spinoza e de Kardec, encontro uma solução plausível para certos problemas atuais.

Não digo que tenhamos que nos acomodar, mas, é mister buscarmos aceitar a ordem natural das coisas, para que não se entremos em um processo de apatia, que, poderá nos levar até a depressão.

Assim, fica fácil compreendermos que o determinismo atuando em nossas vidas, está subordinado ao crivo do nosso livre arbítrio, que fora, em sua maior abrangência, aplicado no plano espiritual.

Sintetizando o pensamento: o livre arbítrio constroe no plano espiritual as metas e os inter-relacionamentos necessários para te brindar ou te cobrar, sempre de acordo  com tua condição psíquico-somática, de forma que, ao se encontrar aqui no planeta reencarnado, toda a teia de situações pré-estabelecidas, constitua o que chamamos de determinismo. Daí é que, livre arbítrio e o determinismo, concorrem para um único objetivo: o acrisolamento da alma.

Portanto, quando algo não der certo por mais empenho desprendeis, não caias na apatia ou em depressão, antes, busqueis analisar e compreender, o que já está escrito nas estrelas.


Beijos!  Mil beijos...


Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

O Pêndulo

Do século XV ao XVI, esteve muito em voga a discussão sobre a lei do pêndulo. Ela, serviu para explicar muitos sucessos e insucessos da humanidade. Serviu para demonstrar o porque do ápice do poder de certos povos e o porque, de logo mais, aquele mesmo povo submergir nos escombros de sua própria implosão.

Nesta lei, mormente os filósofos, viam o ir e vir, mais que necessário ao equilíbrio do todo. A maré é um excelente exemplo, com o seu fluxo e refluxo; com seu ir e vir das ondas que lhe forma.  Sem este ir e vir o mar deixaria de ser o que é e seria mais danoso que necessário.

Assim é, que a exemplo dos filósofos do passado, me utilizo da figura pendular, para analisar o que acontece com o homem e a mulher, nos dias atuais.

É o seguinte:

A nossa sociedade desde os mais remotos tempos, quase que na sua totalidade patriarcal, no seu próprio interesse se organizou de forma tal, que, só ao homem, ao macho, conferiu poderes... A mulher esteve sempre à margem de tudo.

A condição de insignificância que o homem quis relegar a mulher foi tanta e tão absurda, que até os livros considerados verdadeiros e por isso mesmo sagrados, a Bíblia e o Corão, fizeram da mulher um sub-produto do homem, de forma a subjugar-lhe de vez.  Deus fez o gostosão (o homem) e da sua costela, fez a subserviência. (a mulher). Absurdo dos absurdos!

A mulher para Deus, tem o mesmo peso e a mesma significância que tem o homem e foi feita da mesma forma. Nada de boneco de barro com sopro no ouvido. Nada de costela retirada. Isto não é senão uma bela metáfora... Na verdade, Deus utilizou o tempo, para organizar esta bela maquina que é o corpo humano, nos moldes descritos por Darwin.  (Quanto ao elo perdido, no meu livro Duelo Psíquico, que muito em breve lançarei, está claramente demonstrado.)

Deixemos a digressão, e voltemos ao assunto proposto.

Isso durou muito e ainda dura em alguns locais. E por isso, ao homem, fora atribuído todo poder; todo direito, ao passo que para a mulher, só os deveres de cuidar do lar e ser um depósito de um líquido chamado esperma que os machos, orgulhosamente lhe inoculavam. Ridícula esta parte da nossa história... Ridícula, mesmo.

Assim cabia ao homem desejar e ser desejado por quantas mulheres lhe surgissem e a mulher, quando muito, poderia ter um, que teria, muitas...

Mas o pêndulo que andou de certo lado, aos poucos, muda de lugar... Vai para a outra extremidade.  Na verdade, demorou muito o pêndulo, no lado patriarcal.

O pêndulo do tempo, passa agora, a extremidade matriarcal que deverá compensar os dissabores dos poderes absolutos, que, o poder patriarcal conferiu a si mesmo.

Assim é que estamos vendo as mulheres assumindo as administrações de grandes corporações, ministérios importantes, presidências em muitos países e etc. E diga-se de passagem, com desempenho muitas e muitas vezes acima dos homens. Por outro lado, aos homens tem sido relegada a função nobre, de tomar conta do lar. Não poucas vezes, temos visto casais na televisão, dizendo que os homens ficam em casa com os filhos, para suas esposas irem trabalhar...

Uma outra situação que antes só os homens podiam fazer ou pelo menos, se não podiam, faziam, era a questão dos múltiplos relacionamentos amorosos. O homem, poderia, como já mencionado acima, se relacionar ao mesmo tempo com várias mulheres. Hoje, vemos as mulheres assumindo este sentimento de conquistadora e de possuidora de muitos amores, mormente nos grandes centros. É mais que natural esta compensação histórica...

A internet, por exemplo, é um campo vasto para se verificar a disponibilidade que a mulher tem conferido a si mesma. Afinal, dentro do seu quarto, no seu escritório ou em qualquer local em que ela esteja só, ela poderá estar sendo amada por um, dois, três e ter, como teve e ainda tem o homem, seu ego massageado.

De certo que muitos homens não concordarão, brigarão, pularão, mas, não há como lutar contra a força que equilibra o tempo e constroe as sociedades. É uma lei e temos que nos submeter a ela.

Até quando o pêndulo determinará o poderio feminino, só Deus o sabe. Eu, de minha parte, estou pronto, como homem a pagar tudo de errado que fiz e faço... que se cumpra a lei!


Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey