Conduzo-te ó amor pela vida,
Como me tens assim também,
Inalando este suave perfume que tu és,
Que me faz tanto bem.
E nesta diuturna interação,
Onde não apenas nossos corpos se completam,
Musicamos nossas vidas no mesmo diapasão,
Neste viver que nossas vidas cantam.
E neste côncavo e convexo que somos nós,
Sou colibri dependente desta flor,
Sou este rio caudaloso e tu a foz,
Tu és minha razão e
eu sou o teu amor.
Antonio Rey.