Por entre as brumas do tempo,
Esperei-te incólume nesta certeza,
Agora embevecido te contemplo,
Desnudando tua alma; tua beleza.
E não bastasse assim te contemplar,
Enquanto teço o meu viver,
Amando minha forma de te amar,
Sinceramente? Não quero te perder.
Quero afagar teu corpo e cultuar tua alma,
Quero me entregar a ti sem qualquer reserva,
Quero te amar todinha com esta minha calma,
Na cama, no mar ou sobre a relva.
Quero-te como jamais alguém te quis,
Na medida deste meu amar invulgar,
Fazendo-te assim mais que feliz,
Neste meu amor, maior que o mar.
Antonio Rey