Esta poesia fiz em 28 de novembro de 2001, mas, sempre foi isso que aí eu relato e neste momento atual em que vivemos ela é oportuna.
Políticos
Ridículos!..
Lendo,
Jostein Gaarder,
Depois
de belo instante,
Olho
de soslaio quadro degradante,
Vejo
dois indivíduos; - sorrisos errantes
Apuro
o olhar: - dois políticos ridículos.
De
peitos estufados; de braços erguidos,
Acenam
sorrindo para o povo sofrido,
Com
ares de favor pela ação grandiosa.
Oh!
Raça de víbora; corja sem vergonha...
Câncer
de minha pátria: - políticos ridículos.
Sem
nada na cabeça, que não seja armação,
Dois
gládios carregam: - um em cada mão,
Que
castigam o povo que lhes tirou do chão,
Sanguinários
vampiros; venenosas serpentes,
Envenenam
a nação: - políticos ridículos.
De
posturas altaneiras, vendem uma imagem que é falsa,
Querendo
se dizer dignos cidadãos,
Quando
apenas são uns déspotas.
São
os corvos do povo; agourentas matracas.
Pústula
social a degenerar o tecido: - são políticos ridículos.
Quando
olharam para mim e me viram estudando,
Penso
cá comigo que pensaram de mim.
Pobre
coitado de bolsos vazios,
Sem
riqueza sem nada, se esconde nos livros...
Prefiro
a eles, que a vós: - políticos ridículos.
Oh!
Deus!.. Meu Pai e amigo,
Preciso
de um Marx; preciso de um grito,
Que
isento de utopias, grite a Ti em altos brados...
Estou
cheio das elites, de vermes e patifes;
Estou
cheio dos seus agouros e zumbidos; - políticos ridículos!
Fora
os radicais, seguidores de Lenin
Só
necessito de um Marx, verdadeiro, autêntico.
Que
guiado por Ti, faça ver a toda massa,
O
quanto nos macula essa raça; essa turba, essa corja.
Ladrões
descarados, sem valor, sem vergonha: - políticos ridículos!
E
para a sociedade, são os homens de bem,
Ovacionados,
aplaudidos em todo lugar destacado.
Como
no tempo do Cristo,
O
bem e o bom são gozados...
Os
que denigrem, maculam e roubam aplaudidos: - políticos ridículos!
Antonio
Reinaldo Carneiro Oliveira.
Manhã
de 28 de novembro de 2001.