quarta-feira, 26 de junho de 2013

Políticos Ridículos


Esta poesia fiz em 28 de novembro de 2001, mas, sempre foi isso que aí eu relato e neste momento atual em que vivemos ela é oportuna.
 

Políticos Ridículos!..




Lendo, Jostein Gaarder,
Depois de belo instante,
Olho de soslaio quadro degradante,
Vejo dois indivíduos;  - sorrisos errantes
Apuro o olhar: - dois políticos ridículos.

De peitos estufados; de braços erguidos,
Acenam sorrindo para o povo sofrido,
Com ares de favor pela ação grandiosa.
Oh! Raça de víbora; corja sem vergonha...
Câncer de minha pátria: - políticos ridículos.

Sem nada na cabeça, que não seja armação,
Dois gládios carregam: - um em cada mão,
Que castigam o povo que lhes tirou do chão,
Sanguinários vampiros; venenosas serpentes,
Envenenam a nação: - políticos ridículos.

De posturas altaneiras, vendem uma imagem que é falsa,
Querendo se dizer dignos cidadãos,
Quando apenas são uns déspotas.
São os corvos do povo; agourentas matracas.
Pústula social a degenerar o tecido: - são políticos ridículos.

Quando olharam para mim e me viram estudando,
Penso cá comigo que pensaram de mim.
Pobre coitado de bolsos vazios,
Sem riqueza sem nada, se esconde nos livros...
Prefiro a eles, que a vós: - políticos ridículos.

Oh! Deus!.. Meu Pai e amigo,
Preciso de um Marx; preciso de um grito,
Que isento de utopias, grite a Ti em altos brados...
Estou cheio das elites, de vermes e patifes;
Estou cheio dos seus agouros e zumbidos; - políticos ridículos!

Fora os radicais, seguidores de Lenin
Só necessito de um Marx, verdadeiro, autêntico.
Que guiado por Ti, faça ver a toda massa,
O quanto nos macula essa raça; essa turba, essa corja.
Ladrões descarados, sem valor, sem vergonha: - políticos ridículos!

E para a sociedade, são os homens de bem,
Ovacionados, aplaudidos em todo lugar destacado.
Como no tempo do Cristo,
O bem e o bom são gozados...
Os que denigrem, maculam e roubam aplaudidos: - políticos ridículos!



Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.   
Manhã de 28 de novembro de 2001.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Protesto x Vandalismo.




É inquestionavelmente justa a mobilização de um povo no objetivo de ver seus direitos garantidos. Tem que se aceitar sob pena de não se ver melhora em muitos campos. Entretanto, uma mobilização nos dias de hoje, onde se espera uma estética de um pensamento mais aprimorada por parte da maioria da humanidade, não pode prescindir do bom senso sob pena de já nascer falida.



Quebrar o patrimônio público, que por ser público suponho que seja nosso, impossibilitar aquele que ama o futebol, depois de ter juntado seus parcos recursos para ver dois times que admira, de penetrar no estádio, impossibilitar aqueles trabalhadores que depois de terem passado o dia todo trabalhando e produzindo riquezas para o país de chegarem a suas casas para o sagrado descanso, é faltar com o bom senso. Existe uma forma de se protestar pacificamente.
Disso, é fácil inferir que existem duas ordens de pessoas nestes movimentos:
A primeira ordem são aqueles políticos ou pretendente a sê-los e pseudos intelectuais querendo os seus “três minutos de fama” por motivos que só eles os sabem.
Já a segunda ordem são os que adoram seguir os mais inteligentes e sagazes querendo parecer também inteligentes e sagazes, e, ainda, uma pequena turba de malfeitores que se imiscuem aos “bons” para simplesmente jogarem fora suas animalidades reprimidas pela sociedade ao longo do tempo.
 O homem de bom senso não tem como não se incomodar com os fatos ocorridos...
Que Deus possa iluminar a todos para que ao invés dos resultados esperados não tenhamos resultados bem mais danosos e desumanos dos que já estamos a ver.

Beijos!  Mil beijos...

Antonio Rey.