quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Incompletude!





Ar,
Cheiro,
Destempero,
Desespero,
Amar!

Não,
Falar,
Olhar,
Calar,
Paixão!

Novo dia,
Incerteza,
Natureza,
Beleza,
Nova angústia!

Esperava,
Cultura,
Desenvoltura,
Estrutura,
Amava!




Antonio Rey.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Bandidos!





            Bandidos não são apenas os que dos morros, das prisões e de todas as cidades comandam toda ordem de ações danosas a toda uma coletividade, tais como, tráfico de drogas, seqüestros, tráfico de influência, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e etc. Bandidos são também, deputados e senadores corruptos, que vendo toda a população morrendo de fome, de sede, de falta de saneamento básico, de falta de assistência médico-hospitalar, votam, para que seus salários aumentem 28% e depois, com a cara de pau, vão ao púlpito do congresso, (sim, congresso com letra minúscula, para de propósito afronta-los) falar contra o aumento de impostos... Estes mesmos políticos que depois de verem e falarem tanto da falência do país, querem mais, três bilhões e seiscentos milhões dizendo eles que é para bancar suas campanhas.
            Bandidos são também, policiais militares, civis e federais que deveriam se sentir orgulhosos de suas profissões, mas, que atuam no crime da forma mais descarada possível, porque, protegidos pelo bom nome das organizações policiais a que pertencem... Felizmente é uma pequena minoria, porque a maioria é de homens de bem; policiais que nos orgulham.
            Bandidos são também, juízes e desembargadores que deveriam se constituir a única esperança do cidadão de bem, mas que, infelizmente, atentam contra a ordem e os princípios de moralidade e ética...
            Bandidos são também, médicos que deveriam salvar vidas e deixam os pobres morrerem nas filas dos hospitais enquanto se preocupam em salvar os seus bolsos...
            Bandidos são também estes sindicalistas corruptos que só querem se dar bem e se utilizam do nome de uma classe e prejudicam as comunidades; as nações. Agora mesmo estamos vendo as montadoras americanas em dificuldades financeiras por conta das ações de estes senhores. Se não tivermos cuidado enquanto é tempo, logo, logo, isto estará acontecendo aqui...
            Bandidos são também os dirigentes do MST, que tentam fazer do que seria uma proposta séria de reforma agrária, trampolim para cargos políticos e enriquecimento ilícito, utilizando-se para tanto, o expediente da lavagem cerebral em pobres diabos que acabam falando de forma robotizada o que os que estão na direção, lhes mandam...
           
            Estamos vivendo um período de inquestionável falta de moral e porque não dizer, de vergonha na cara, que faz com que o homem simples e desprotegido, aquele que acha uma carteira cheia de dinheiro e espera que o dono apareça para lhe devolver; aquele que quando um caixa de um banco lhe dá uma quantia a mais lhe devolve; aquele que não recebe um troco a mais de um comerciante qualquer, sinta vergonha de se dizer brasileiro.

           É de dar náuseas, assistir com que empáfia; com desfaçatez os nossos políticos atuam e dão entrevistas, querendo se passar por senhores plenos de pendores vestais... Pobres diabos travestidos de homens de bem.

       
É mister que todos nós brasileiros tomemos o congresso, o supremo tribunal federal, as instituições como um todo; tememos ainda as ruas para exigir moralidade e ética. Basta de bandidos... Exigimos que os homens de bem deixem a clausura que a dignidade lhes impõe e nos ajudem nesta transformação da célula social brasileira hoje em pleno estágio cancerígeno... Há metástase! Não é ainda um estado terminal, mas, infelizmente há sim, metástase.

              Precisamos de um Brasil melhor!



Antonio Rey.     

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Viestes!


Viestes em fios de candura,
Dar-me alento, enquanto atento,
Dediquei-me a ti,
Imensamente devotado,
Navegando meu amar, em refregas de branduras.

Viestes sem nada me dizer,
Com o perfume só teu, me perfumaste,
Com o suor da paixão, me untaste,
Devotei-me...
Fiz o que me cabia fazer.

A mim viestes sem pretensão,
Iluminou-me com tua luz,
Inebriou-me com o teu perfume,
Desarmei-me,
Fiz do amor, devoção.

Entretanto, em silêncio vais aos poucos,
Deixando-me angustiado,
Preso em fios de ilações,
Conjecturando situações,
Enquanto morro de não saber, feito um louco.



Antonio Rey.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Regressão de Memória.




Normalmente o neófito espírita tem imensa curiosidade, senão desejo, de se deixar submeter a uma regressão de memória, seja por curiosidade, seja para provar a si mesmo ou aqueles seus mais íntimos, que, a alma sobrevive às várias mortes de vários corpos físicos e por isso mesmo a reencarnação é uma verdade inquestionável, ou, seja para saber o porquê de certos problemas reencarnatórios. Se a questão é meramente para satisfazer a uma curiosidade, do tipo, será que fui rei ou rainha? Sim! Porque existe este desejo de que se tenha sido alguém importante. Entretanto ninguém quer saber se foi um mendigo ou alguém que passou pela vida com sérias dores. Será que fui alguém importante em alguma vida passada? Como dizia, se for por estes tipos de desejos, não é de forma alguma aconselhada a regressão.
Porém, se a regressão é pretendida por causa de uma fobia qualquer e inexplicável que lhe trave o caminhar, ou, que lhe dificulte a interação tão natural e necessária com seus semelhantes durante a encarnação atual, se é para justificar ou buscar compreender certas desarmonias sérias, e inexplicáveis sejam no seio familiar, sejam no núcleo religioso, ou, por último no meio social em que se vive de forma que possa lhe conduzir a uma falência da programação reencarnatória, ai sim, poderá se pensar nesta possibilidade.

Quando consciente da real necessidade de se submeter à regressão, deve-se buscar nos centros espíritas que congregue ou que conheça, saber de algum Psicólogo, Parapsicólogo ou outro profissional da área, que, seja espírita e que trabalhe com regressão de memória. Você poderá me perguntar por que o profissional tem que ser espírita? Porque este, só fará a regressão se ver a real necessidade dela. Além do que, no processo de regressão propriamente dito, instruído pela doutrina e coadjuvado pelos Orientadores Espirituais, saberá conduzir o paciente pelo melhor caminho que ele possa percorrer durante a regressão. Já um profissional que não tenha ligação com a doutrina poderá fazer só pelo dinheiro e ademais, poderá ver nos resultados de cada sessão, causas meramente biológicas e não espirituais, justamente pela falta de conhecimento, pela falta de boa fé às vezes, ou, por qualquer outro motivo. Por isso que é aconselhável que o profissional seja espírita.
É preciso saber que mesmo a regressão sendo feita por profissional qualificado e conhecedor da doutrina, não se tem absoluta certeza de que esta, (a regressão) acontecerá de forma total e satisfatória. É porque tem casos em que o paciente possa se ver diante de situação tão grave, mormente em casos de desencarnação em vidas pregressas, que, o profissional terá que abortar o processo porque o paciente poderá não aguentar o baque do que ele não poderia saber. Outro motivo que justifica a indicação de um profissional com conhecimentos espíritas.
Não é de bom tom também conduzir um cardiopata a uma regressão, porque não se sabe o que irá descobrir nesta. Só profissionais altamente qualificados e com larga experiência poderá conduzir estes pacientes.

É necessário dizer que em alguns casos a regressão é extremamente recomendada e os resultados são mui gratificantes.  Por exemplo: Muitos casos de confrades espíritas que deixaram de assumir seus trabalhos, por medo de falarem de público, de assumirem certas responsabilidades as quais eles se considerem incapazes, trabalhos estes desejados quando da intermissão, via de regra, quando estes são submetidos às sessões de regressão, tem suas fobias resolvidas, retomam seus trabalhos e conseguem viver mais felizes.
Se você sente o desejo de se submeter à regressão de memória, como disse acima, procure saber de preferência em seu centro espírita se conhece algum profissional qualificado e boa sorte.

Antonio Rey.


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Amazona.

 

E esta vida, como amor a mim se apresentou,
Qual Amazona a cavalgar o seu tordilho,
Alquebrando o coração do poeta andarilho,
Enquanto forja o seu poetar,
Respeitoso qual Colibri em certa flor.

Mesmo o Sol com seu sorriso tendo lhe saudado,
O seu poema a vida o censura,
Sua alma prossegue nesta clausura,
Neste seu dom obrigado a calar,
Enquanto o seu saber pelo tempo é forjado.

Enquanto isso, Deus lhe impõe o poetar,
Nesta odisseia que brinca de não dizer,
O que estamos neste orbe a fazer,
Neste cumprir desta Lei que não conheço,
Que me impõe mesmo sofrendo, a amar.

Desconhecendo o teor deste viver,
A vida segue qual Amazona a cavalgar,
Neste caminho de feridas a lhe sangrar,
Nos inóspitos terrenos da solidão,
Nestes interstícios do tempo de aprender.


Antonio Rey.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Cansei!

 

Cansei de dar a minha tolerância,
Porque não a recebo de volta,
Antes, sou confrontado com a ignorância,
Em sucessivas mostras que me revolta.

Cansei de me mostrar digno; confiável,
Porque não tenho merecido crédito.
Sou demonstrado, de forma desagradável,
Um ser sem mérito.

E por mais eu faça; por mais me doe,
Serei sempre menor do que poderia ser,
Não encontro tonalidade que me entoe,
Perco-me entre os parvos que buscam o ter.

Sinto-me um pássaro sem asas,
Um potro manco,
Recluso em algum lugar; em alguma casa,
Seguindo incontinente de canto em canto.

Sinto-me um jardim sem flor,
Um poeta sem estro,
Imerso em constante dor,
Porque me mostram que eu não presto.



Antonio Rey.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Degradação da Estética do Pensamento.


As pessoas ainda hoje discutem a questão do sucesso ou insucesso como se esta estivesse diretamente relacionada à capacidade ou a incapacidade.
É só observar e se chega fácil a uma conclusão. Ora! Este é um mundo onde as imperfeições falam mais alto... Vejam:
Na música, na atualidade, quem cai no gosto do povo, a erudita; a boa e admirada por poucos, catalogada como MPB, de um Chico Buarque, de um João Gilberto, de uma Maria Rita, de uma Zizi Possi, ou, a pejorativa, frívola e normalmente com apelos sensuais onde a mulher é o grande mote?
Na poesia, na atualidade o que mais agrada, a elegância de um assunto bem disposto em um soneto, ou uma poesia em sextilha com rimas sublimes onde se perceba o estro do vate e sua erudição, ou qualquer texto disposto em estrofes ou coisa parecida que muitos teimam em rotular poesia?
Na literatura, na atualidade o que mais se gosta de ler, um bom texto de um Machado de Assis, de um José de Alencar, de um Vitor Hugo, de um Fernando Pessoa, de um Carlos Porfírio, José Saramago, e tantos e tantos outros, ou, alguns textos atuais onde só se copia, copia e copia? Nada mais que plágios que não são conhecidos da grande turba?
Pois bem meus amigos. Não estranhem! Estamos em um mundo onde os valores têm sido alterados e para pior. Mundo onde o que é sublime de verdade é cada vez mais raro e cada vez menos valorizado; Mundo onde os pensadores perdem espaço para políticos baderneiros, sugadores do que não lhes pertencem; mundo onde toda a justiça está maculada pela ação de um tipo de máfia em ela inserida, de forma a desencantar o homem vestal.
Se Cristo voltasse em carne e osso, o mundo o destruiria muito mais rápido que antes, e, de certo, ele jamais faria a reviravolta psicosossial que dantes fez. Tal é o momento social.
Por tais motivos que venho observando é que digo que agora vivemos a degradação da Estética do Pensamento.

Antonio Rey


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Movimentos Vãos.




        

            Existem vários movimentos em prol da natureza, todos, muito em voga e crescente em todos os setores da sociedade, mormente na net. A pouco votei em um pró-preservação da amazônia.
            Decerto que estes são movimentos maravilhosos e que no fundo obedecem a uma imposição MAIOR, no afã de minimizar a degradação de todo o nosso habitat.
Entretanto, uma coisa me preocupa. É que todos os que se preocupam com o desmatamento da amazônia por exemplo, não se preocupam com as emissões de gazes que os seus veículos projetam no ar, nem com o gasto excessivo de água enquanto estão em seus banheiros, sós com suas consciências, como também com o gasto de energia elétrica, tampouco deixam de se alimentar com seres vivos que são sacrificados para o nosso deleite. Se, se poderia tomar um banho em cinco minutos, por que levar vinte ou trinta minutos neste banho? Já pensou a economia de energia e água? Já não é chegado a hora de o homem elaborar o seu próprio alimento sem sacrificar a natureza que é parte de nós mesmos? Será que já não chegou a hora de o homem aprender a se alimentar apenas do ar e da água para preservar a natureza objeto de tanta preocupação? Não é engraçado ir para frente das câmeras de televisão, jornais e toda à mídia se dizendo defensor da natureza e depois no silêncio da sua residência se tornar um vilão dos mananciais de água potável e tudo?
Penso que todos que estão “verdadeiramente imbuídos” de fazer esta transformação, devem fazer uma reflexão para poderem se ver no contexto. É mister manter unicidade de pensamentos e ideais. Não se pode querer apenas APARECER em nome de uma causa que é nobre, mas que, ao que me parece, visa apenas e tão somente a projeção, porque se assim não fosse, aquele que vende camisa contra a degradação da amazônia, volto a repetir, não gastaria tanta água, nem tanta energia, nem poluiria o ar com seus automóveis e motos excepcionais nem se alimentariam como se alimentam.
            Quero dizer que, se no silêncio de nós mesmos não nos policiarmos contra os excessos que em nome do nosso bem estar praticamos, terá sido vão, todo e qualquer movimento que viermos a promover ou participar coletivamente. É como se lutássemos pela paz na frente das câmeras e no silêncio de o nosso lar, fôssemos os maiores déspotas, de esposas, esposos, filhas e filhos.
            Que os nossos movimentos não se tornem vãos. Para tanto, repensemos nosso viver.

Beijos!  Mil beijos...


Antonio  Rey.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

O Pêndulo!


Do século XV ao XVI, esteve muito em voga a discussão sobre a lei do pêndulo. Ela serviu para explicar muitos sucessos e insucessos da humanidade. Serviu para demonstrar o porquê do ápice do poder de certos povos e o porquê, de logo mais, aquele mesmo povo submergir nos escombros de sua própria implosão.

Nesta lei, mormente os filósofos, viam o ir e vir, mais que necessário ao equilíbrio do todo. A maré é um excelente exemplo, com o seu fluxo e refluxo; com seu ir e vir das ondas que lhe forma.  Sem este ir e vir o mar deixaria de ser o que é e seria mais danoso que necessário.

Assim é, que a exemplo dos filósofos do passado, me utilizo da figura pendular, para analisar o que acontece com o homem e a mulher, nos dias atuais.

É o seguinte:

A nossa sociedade desde os mais remotos tempos, quase que na sua totalidade patriarcal, no seu próprio interesse se organizou de forma tal, que, só ao homem, ao macho, conferiu poderes... A mulher esteve sempre à margem de tudo.

A condição de insignificância que o homem quis relegar a mulher foi tanta e tão absurda, que até os livros considerados verdadeiros e por isso mesmo sagrados, a Bíblia e o Corão, fizeram da mulher um sub-produto do homem, de forma a subjugar-lhe de vez.  Deus fez o gostosão (o homem) e da sua costela, fez a subserviência. (a mulher). Absurdo dos absurdos!

A mulher para Deus, tem o mesmo peso e a mesma significância que tem o homem e foi feita da mesma forma. Nada de boneco de barro com sopro no ouvido. Nada de costela retirada. Isto não é senão uma bela metáfora... Na verdade, Deus utilizou o tempo, para organizar esta bela maquina que é o corpo humano, nos moldes descritos por Darwin.  (Quanto ao elo perdido, no meu livro Duelo Psíquico, que muito em breve lançarei, está claramente demonstrado.)

Deixemos a digressão, e voltemos ao assunto proposto.

Isso durou muito e ainda dura em alguns locais. E por isso, ao homem, fora atribuído todo poder; todo direito, ao passo que para a mulher, só os deveres de cuidar do lar e ser um depósito de um líquido chamado esperma que os machos, orgulhosamente lhe inoculavam. Ridícula esta parte da nossa história... Ridícula, mesmo.

Assim cabia ao homem desejar e ser desejado por quantas mulheres lhe surgissem e a mulher, quando muito, poderia ter um, que teria, muitas...

Mas o pêndulo que andou de certo lado, aos poucos, muda de lugar... Vai para a outra extremidade.  Na verdade, demorou muito o pêndulo, no lado patriarcal.

O pêndulo do tempo, passa agora, a extremidade matriarcal que deverá compensar os dissabores dos poderes absolutos, que, o poder patriarcal conferiu a si mesmo.

Assim é que estamos vendo as mulheres assumindo as administrações de grandes corporações, ministérios importantes, presidências em muitos países e etc. E, diga-se de passagem, com desempenho muitas e muitas vezes acima dos homens. Por outro lado, aos homens tem sido relegada a função nobre, de tomar conta do lar. Não poucas vezes, temos visto casais na televisão, dizendo que os homens ficam em casa com os filhos, para suas esposas irem trabalhar...

Uma outra situação que antes só os homens podiam fazer ou pelo menos, se não podiam, faziam, era a questão dos múltiplos relacionamentos amorosos. O homem, poderia, como já mencionado acima, se relacionar ao mesmo tempo com várias mulheres. Hoje, vemos as mulheres assumindo este sentimento de conquistadora e de possuidora de muitos amores, mormente nos grandes centros. É mais que natural esta compensação histórica...

A internet, por exemplo, é um campo vasto para se verificar a disponibilidade que a mulher tem conferido a si mesma. Afinal, dentro do seu quarto, no seu escritório ou em qualquer local em que ela esteja só, ela poderá estar sendo amada por um, dois, três e ter, como teve e ainda tem o homem, seu ego massageado.

De certo que muitos homens não concordarão, brigarão, pularão, mas, não há como lutar contra a força que equilibra o tempo e constrói as sociedades. É uma lei e temos que nos submeter a ela.

Até quando o pêndulo determinará o poderio feminino, só Deus o sabe. Eu, de minha parte, estou pronto, como homem a pagar tudo de errado que fiz e faço... que se cumpra a lei!



Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey 

sábado, 19 de agosto de 2017

Enquanto!


Abrem-se as portas do desencanto,
Enquanto a vida se derrama em seu rumo,
A derrubar convicções, saberes e prumos,
Em dilúvio de augúrios.

Enquanto isso a indolência, do amor é fruto,
De sutil sabor de contentamento,
Nesta entropia de sentimentos,
Catalisando o viver insano.

E se a angústia não é bem maior,
É porque trago na lapela esta flor,
Irradiando odores deste amor,
Que a mim também impregna.

Assim, estou a viver enquanto,
Fixo o olhar no mar de possibilidades,
Límpido, belo e sem maldades,
Na comunhão do riso e pranto.



Antonio Rey.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Quero-te!





Claro que te quero,
Não como muitos gostariam de te ter,
Quero-te com certo anelo,
Diverso talvez do teu querer.

Quero-te na grandeza de o verdadeiro amor,
Neste meu jeito blue
Quero-te como o colibri a flor,
Neste meu mar de amar; meu mar azul.

Quero-te acariciando o meu corpo,
Enquanto minhas mãos tocam teu rosto,
Esculpindo nosso amor com meu escopo,
Causando-me infinito prazer; infinito gosto.

Quero-te nesta minha forma singular,
Dando-me a ti sem qualquer cupidez
Ora calmo, ora revolto como o mar.
Entre meu equilíbrio e minha insensatez.

Quero-te simplesmente,
Quero-te conforme este meu vagar,
Quero-te ora voraz, ora calmamente,
É minha forma de te amar.



Antonio Rey.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O Inverso do amar.


Donde uma voz se cala,
E a imagem não existe,
O amor vive, mas, não fala,
Em seu temor, persiste.

A todo instante seu amado observa,
A inconstância deste amor ingrato,
Conquanto seus desejos em guerra,
Sua paixão é pago com maus tratos.

Mas o romântico o é sem perceber,
Faz-se ditoso por ter a quem amar,
Singra o mar de ingratidão sem merecer,
Vive sua vida nas desditas do gostar.

A todo instante se faz apaixonado,
Buscando amar pra lhe agradar,
Buscando lhe ter sempre ao seu lado,
Neste imensurável mar de amar.

E o seu viver é assim,
Tecendo amor em fios de se dar,
Dando-se perfumado em jasmim,
Perfumando a quem escolheu amar.


Por Antonio Rey.

sábado, 12 de agosto de 2017

Outdoor!


Confunde o pequeno outdoor o transeunte,
Já cansado do silêncio,
Decidido a também calar-se,
Porquanto a mudez o incomodou.

E por incerto tempo,
Obrigado a não mais lhe ver,
Eis que o outdoor viu,
Olhou; sorriu, mas, se calou.

E há de se manter calado,
Até uma palavra ouvir,
Ou certo lábio sorrir,
O sorriso que o medo sufocou.

E a visão permanecerá,
No seu papel de confundir,
Sem afirmar se está a chorar ou a sorrir,
No sentimento que não demonstrou.


Por Antonio Rey.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Dor e desalento.



Em fios de negação,
Onde cravas no madeiro dos sentimentos,
Dor, desalento, e lassidão,
Eriges o lapso da distância.

Desconhecendo a alma que te cuida,
Fere-a com adaga embebida neste vinho amargo,
Na tirania destes pensamentos,
E a defesa é com a luz da alma.

Destemido prossegue na dedicação,
Forjando em tons de desânimo o viver,
Alheio aos pensares de toda ordem,
Que longe de lenificar, ferem.

E as palavras,
Nascidas dos sentimentos,
Soam descoloridas, sem propósitos, descabidas.
Cindindo o amor no tempo nascido.

Mas amor que é amor,
Mesmo ferido, não se pesa nem mede,
Antes prossegue no seu ofício,
Construindo com os fatos, seu viver.


Por Antonio Rey. 

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Para Pensar!






A cada dia a humanidade se torna mais agressiva, sensual e inepta.
Já paramos para pensar que somos todos responsáveis?
As Escolas e as Academias, o que têm feito? As religiões como têm absorvido este caos social? Qual o seu papel nisto tudo? E nós, pais de família, será que temos sabido conduzir nossos filhos de forma a minimizar este quadro?
Não! Não temos sabido minar este câncer que lentamente degenera a célula humana, porque nas Escolas e nas Academias, têm-se dado importância em demasia às doutrinas de negação e como resultado o cepticismo campeia... Já as religiões de grande penetração, têm com os seus ritos e dogmas, afastado o homem atual, isso porque, no nível em que se encontra o pensamento humano, mormente o do homem culto, do pensador e do sábio, tais subterfúgios não são mais aceitos. Por sua vez, nos seios das famílias o efêmero e a sede de ostentar é que determinam a conduta em detrimento do verdadeiro, que deveria ser o Amor, de forma a espargir-se a partir dos núcleos familiares, para toda a humanidade.
Analisemos onde o x da questão:
Porque o pensamento humano desenvolveu-se, não se pode dar para o homem atual, o que preenchia ao do passado.
Marx, com o seu socialismo, tentou igualar a todos e faliu. Faliu, porque foi de encontro à lei da natureza que é de desigualdade, caminhando paulatinamente para o equilíbrio. Faliu porque imaginou-nos iguais, quando somos diferentes.
Léon Denis, diz-nos:
‘’ O lado mais fraco da doutrina socialista é a ignorância absoluta do homem, de seu princípio essencial, das leis que presidem o seu destino. E quando se ignora o homem individual, como se poderia governar o homem social? ‘’ ( Léon Denis; O Problema do Ser, do Destino e da Dor. FEB, 1919, pág., 14 )
Comte com o seu positivismo exortou o altruísmo, a solidariedade e o amor, na trilogia que estabelecera e erigira sobre; Amor, Ordem e Progresso. Contudo, errou flagrantemente quando endeusou a espécie humana, porque neste seu endeusar, negou o Supremo Amor que, denominamos de: - DEUS, fulcro criador e razão de tudo.
Assim, em detrimento do Espírito que eterno e verdadeiro deve prevalecer, têm-se cultuado o mesquinho, o medíocre e tudo quanto é efêmero, porque se tem pensado a vida sobre um aspecto imediatista. 
Infelizmente a estética humana perde-se em meio a um emaranhado de sentimentos vis como reflexo do já analisado, que, já não nos satisfazem, tampouco nos preenchem. Por isso mesmo, como que num vácuo, perde-se aos poucos e degenera-se lentamente a humanidade.
O antídoto está no conhecimento integral do Espírito: essência Divina.
Não da forma como os ortodoxos, têm-no demonstrado, onde os mistérios e os dogmas cerceiam o livre filosofar, de forma a empobrecer a estética do pensamento hoje livre, quando para esse, não basta crer, mas, saber porque se crer.
Para tal, mister se faz atrelar a religião, às ciências, principalmente: a filosofia, sociologia, genética, química e a física. 
Voltamos a repetir que, dizer que ’’ religião não se coaduna com a ciência ‘’ é querer fazer estagnar o pensamento humano, anexo aos; idealismo e interesses da idade média... É querer atestar uma inércia intelectiva.. É subjugar o livre arbítrio humano.
Quando a física quântica e a nuclear penetram nos domínios da antematéria apontando para o Espírito como algo real e que conosco interage normalmente (Os princípio da telepatia explicam muito bem esta outra comunicabilidade), não mais podemos admitir a brida do medo e do pavor.
A índole danosa do homem da Terra deve sim ser trabalhada, mas com conceitos éticos moralizados que preencham o espírito que sabe questionar. Os mistérios como respostas, como brida para uma humanidade vil, já vos disse, não são mais aceitos. Não preenchem. Só joga este homem no vácuo da dúvida, da incerteza, de forma a tornar-se: agressivo, sensual e inepto.
Somos todos responsáveis




Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Deusa!







Uma deusa se apossou de mim,
Içou-me da masmorra da dor,
Fez-me tão mais que feliz assim...
Deu-me a tônica do amar que sou,
Amar que cheira a amor... O jasmim!

E o meu amor se faz intenso,
Quando propenso a só te amar... Vivo.
E tão mais intenso fica quando penso,
Que nesta distância o meu pensar é ostensivo...
E quanto mais penso, ele se faz imenso.

E a dimensão de nosso amor,
Se bem que não mensurável, me encanta,
E faz o meu viver com mais sabor,
Quando tudo a minha volta: canta!
Amor! Tu me subtraíste a dor.

E ora quando nesta poética o canto,
A sensibilidade oriunda dele, em mim aflora,
E minha emoção se transforma em pranto,
Nesta sublimação que sou agora...
Amor! Que o meu amar seja o teu manto.




Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira  = Rey.

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

É mister viver.



Caminha o homem rumo à perfeição. Nesta odisséia, há percalços que aparentemente serão intransponíveis, entretanto, por ser o homem, filho de O Altíssimo, ele encontra forças em suas reservas e transpõem a todos. Assim e por isso é que eu te digo meu amigo, não desanime jamais, pois, tuas dificuldades de agora são a pavimentação da estrada de luz e felicidades que trilharás no futuro. Segue avante com fé e coragem. Deus está contigo!
Beijos!  Mil beijos...

Antonio Rey. 

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Ontem.






Ontem, depois de muito tempo tu foste minha, quando deixastes que meus dedos entrelaçassem os teus; quando me permitistes sonhar o amor nunca dantes sonhado; quando despidos de preconceitos, quais adolescentes, singramos as ruas de nossas emoções.
            Ontem, não notei o culto, só notei a ti, pois tua beleza, brotando de tua alma, encantou a minha.
            Ontem, encantado, não me recriminei, tampouco me tolhi. Dei liberdade ao pássaro do amor, que livre voou, voou, pra bem longe daqui.

                Ontem, fui feliz! Hoje já não sei. E não sei, justamente porque estou dando ouvidos para a falsa moralidade; para a falsa ética, que cerceiam o amor; que nos faz hipócritas quando negamos a nós mesmos.
Ontem, compreendi que para se ser feliz basta tão pouca coisa. Apenas olhar para dentro de nós mesmos. Apenas não negar o que sentimos.
Ontem, depois de te deixar, falei com Deus e parece-me, Ele não me recriminou. Pelo menos nada ouvi de Sua boca que pudesse ter-me censurado. Contudo, eu censurei a mim mesmo, por isso que eu disse que ontem fui feliz e hoje já não sei. Não sei justamente porque me censuro. Porque me cobro o que minha consciência não me acusa dever...
Ontem fui teu Salomão. Confiante de mim mesmo, trilhei a estrada da emoção com a consciência isenta de qualquer mácula; de qualquer mancha, quando, não feri, não matei, não roubei, apenas amei. E quem deve ser condenado por amar?
Ontem vivi. Hoje, já não o sei... talvez morri.



ARCO
Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.   


quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Sobre o Amor.



O amor, às vezes nasce do nada. Pode até não vingar, mas, se regado com carinho, dedicação, respeito, cumplicidade e admiração, pode se fazer grande. E só permanecerá viçoso se continuar cuidado.
Por que certos amores morrem? Porque foram deixados de lado. Não se rega mais com a admiração, com a dedicação, com o respeito. Não falo do respeito de trair ou não, até porque este “trair” pode ser a resposta da falta de carinho, interesse, e, porque não dizer, de amor verdadeiro. Antes, falo daquele respeito que é filho da admiração pessoal. Neste respeito de que estou a falar existe o cuidado com os gostos, com os anseios, e com a forma de ser de parte a parte. Sem este respeito, a dedicação e a cumplicidade deixam de existir. O desencanto assume o lugar, o relacionamento perde o sentido e o amor definha aos poucos como a planta aos poucos definha pela falta d`água.
Neste instante, os que se veem “abandonados”, “órfãos da admiração e carinho”, e, são românticos, e vivem não apenas de pão e cama, buscam almas que lhe admirem, que pensem e desejem os mesmos sentimentos e a mesma forma de relacionamento. Neste instante os que não sabem se dedicar se dizem traídos. Ora, a “traição” começou quando aquele ou aquela passou a se desinteressar; passou a não se envolver com os anseios do outro; quando passou a viver sua vida em seu mundo, como se morasse só, consigo mesmo, como se altista fosse.
E os que valorizam o amor, são românticos. Exigem carícias, afagos, beijos e extrema cumplicidade. Já os comprometidos apenas consigo mesmo, além de não doarem carinho e atenção, nas mais das vezes, se julgam proprietários ou proprietárias.
Na natureza, quando uma árvore está morrendo, muitas outras estão nascendo.
Volto a afirma: Assim como a planta exige ser regada, o amor também.
Pensemos nisso!

Beijos! Mil beijos...


Por Antonio Rey.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Filosofar.

Esta matéria já fora postada aqui neste mesmo blog. Mas, como ontem tive oportunidade de falar sobre determinismo x livre arbítrio, torno a postá-la.









Filosofar?


Estive nesta manhã, buscando na filosofia de Baruch Spinoza, as bases para erigir uma plausível resposta aos anseios dos que não conseguem chegar a um lugar almejado, por mais envidem esforços e energias em tais objetivos.

Antes, quero dizer que Spinoza foi um filósofo holandês que viveu de 1632 a 1677, e, que a base de o seu filosofar, era o panteísmo. Foi considerado herege e aos poucos, viu-se abandonado até por seus familiares.

Apesar de entender que vivemos imersos em um Todo, do qual somos partes essencialmente integrantes, costumava dizer que, “Deus não é um manipulador de fantoches”, muito embora, em sua filosofia, o livre arbítrio, perdia certo espaço para o determinismo.

É justamente o determinismo visto e analisado por Spinoza, que é a base das respostas às nossas perguntas atuais.

Ora, é sabido que existem pessoas, que, por mais busquem determinada coisa, jamais conseguirão. Por que? Porque está, já pré-determinado em suas vidas, o que elas tem que ter, e, o que não poderá jamais ter.

Esse pensamento segundo a ótica spinoziana, retira de cena a figura do livre arbítrio.

Mas é sabido que esse existe.

Sim, existe sim. Mas é preciso que busquemos outro pensador, Allan Kardec, para poder com sua filosofia, conciliar o livre arbítrio que inegavelmente existe, à filosofia de Spinoza, quando esta, se não lhe suprime de todo, lhe nega em boa parte.

Como?

É simples: Kardec esteve analisando, segundo suas observações acerca das vidas de muitas pessoas e das respostas dos espíritos superiores, que, o livre arbítrio, é muito mais utilizado na intermissão, (período em que um espírito no mundo espiritual elabora o seu projeto de vida para uma nova reencarnação) do que, propriamente na vida física.

É isso! Segundo a filosofia kardecista o livre arbítrio aqui, depois de encarnado, existe, mas, está subordinado ao que fora planejado no mundo espiritual. Lá, esse é muito mais abrangente, quando é um vislumbrador das possibilidades em todos os níveis, do que aqui no plano físico. Isso nos conduz a imaginar que Spinoza tinha suas razões apesar de não ter tentado conciliar livre arbítrio e determinismo. Por isso, sua filosofia, em certos pontos parecia ambígua. Deus não nos manipula, mas obedecemos rigorosamente ao que está já, desde antes, determinado a acontecer. 

Assim é, que depois de compreendermos como livre arbítrio e determinismo atuam, fica fácil aceitar porque aparentemente estamos remando contra a maré, em certos momentos de nossas vidas. Justamente porque o nosso plano de vida, só conhecido pela essência espiritual, é as mais das vezes, totalmente contrário ao que gostaríamos no nível de consciente.
Penso que me utilizando de Spinoza e de Kardec, encontro uma solução plausível para certos problemas atuais.

Não digo que tenhamos que nos acomodar, mas, é mister buscarmos aceitar a ordem natural das coisas, para que não entremos em um processo de apatia, que, poderá nos levar até a depressão.

Assim, fica fácil compreendermos que o determinismo atuando em nossas vidas, está subordinado ao crivo do nosso livre arbítrio, que fora, em sua maior abrangência, aplicado no plano espiritual.

Sintetizando o pensamento: o livre arbítrio constrói no plano espiritual as metas e os inter-relacionamentos necessários para te brindar ou te cobrar, sempre de acordo  com tua condição psíquico-somática, de forma que, ao se encontrar aqui no planeta reencarnado, toda a teia de situações pré-estabelecidas, constitua o que chamamos de determinismo. Daí é que, livre arbítrio e o determinismo, concorrem para um único objetivo: o acrisolamento da alma.

Portanto, quando algo não der certo por mais empenho desprendeis, não caias na apatia ou em depressão, antes, busqueis analisar e compreender, o que já está escrito nas estrelas.


Beijos!  Mil beijos...



Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Falta de Amor.



Desejar ser amado (a) é algo muito natural. É porque é o amor o combustível que dá propulsão a espécie humana. Sem este o ser humano definha como definha a planta sem água.
O amor está para a saúde psíquica de cada indivíduo, assim como a água está para a saúde de todos os seres vivos que habitam este belo planeta.
Por esta razão, uma criança que até os sete anos receba muito carinho e amor se faz um adulto consciente de si mesmo, capaz em tudo quanto se propõe e muito menos carente. Já aquela outra criança que foi relegada pelos seus ao esquecimento, quando não hostilizada no seu próprio seio familiar, se tornará um adulto inseguro, de sentimentos confusos e por toda vida buscará compensar a falta de amor da infância, por mais ele seja amado.
Quantos conflitos nos relacionamentos não tem em sua gênese a infância mal amada? Quantos casamentos singram os mares das dificuldades do cotidiano por conta do reflexo desta falta de amor? Quantos homens e quantas mulheres necessitam de uma forma bem ostensiva de “provas de que são amados” quando na verdade já são amados e por uma deficiência psíquica oriunda da infância, não sabem de fato avaliar o seu relacionamento?
Penso que o relacionamento sadio deve passar pela observação profunda destes fatos. O ciúme que toda pessoa tem, uns em grau maior outros em grau menor, deve de quando em vez sair de cena para permitir um raciocínio mais equânime sobre esta possibilidade. Esta pergunta poderia abrir a boa vontade para que a compreensão em seu grau maior pudesse existir: Por que fulano ou fulana precisa tanto que eu lhe demonstre o tanto que eu lhe amo? De onde vem esta necessidade?  Freud diria neste instante: Da infância mal amada; do desejo de compensação que como uma grande ferida lateja em seus pensamentos diuturnamente.
Mas, para que isto aconteça é necessário conhecer a história de vida da sua companheira ou do seu companheiro. É mister se interessar pelos problemas do outro (a). Sem esta preocupação e este interesse, o relacionamento poderá corroer e com o tempo, este, que poderia ser o templo do AMOR, vir a ruir como poderá ruir uma construção sem a manutenção.
Se me permitem deixar um conselho para aqueles que desejam um relacionamento duradouro, digo que procurem compreender, procurem analisar o que se passa no fundo da alma da (o) sua ou seu companheira (o), e lhe cubra de carinho.
Outra coisa muito importante nos relacionamentos, é que o sexo que juntamente com o amor alicerça a união eterna, não pode e não deve ser apenas instrumento da animalidade humana, antes, tem que ter sua gênese no amor.
Duas pessoas que verdadeiramente se amem, não precisarão jamais de subterfúgios na cama. O amor, traduzido em beijos, afagos e toques é o combustível que permitirá a pira do desejo permanecer acesa.

Ame e se permita ser amada (o).

Beijos!  Mil beijos...

Antonio Rey.

Nota: As músicas que são tocadas neste blog só poderão ser ouvidas se for acessado através de desktop ou laptop. Em celular pode-se ler, comentar, mas, infelizmente as músicas não serão ouvidas porque o androide ainda não disponibiliza este recurso.