terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Soneto Estético!

De asas abertas qual Águia,
Na plenitude da felicidade,
A beleza, disfarça a idade,
A distância angustia.

O mar ao fundo lhe ampara,
Sustentando a estética,
A inspirar a alma poética,
Que aquele mar ao amor, compara.

Como ser indiferente neste viver,
De caudalosos sentimentos,
De sentimentos a fluir...

Se sentir nos dá total alento,
E se torna a sorrir,
Esperando sempre te ter?

Antonio Rey

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

CRISTO - O Progressista.




Como Cristãos que somos, gostaríamos imensamente, de ver todos os povos do planeta Terra, tomando os exemplos do Cristo, como única e necessária ferramenta, capaz de nos congregar junto a DEUS nosso Pai.
            Saibam os leitores amigos, que atualmente, neste terceiro ano do século XXI, nações existem, que desconhecem Jesus Cristo tal como o conhecemos, ( O Salvador porque é o modelo de vida a ser vivida ) e, estão à seguir leis, para nós absurdas, mas, normais para eles, e que, por isso mesmo, pararam no tempo, e, por mais digamo-lhes que a Evolução é uma Lei Divina, jamais aceitarão a idéia de ver o seu povo evoluir.
            Razões para tal? Poderíamos encher este jornal delas. Contudo, porque este não é o nosso objetivo, sintetizaremos dizendo que: Manter aquele povo subjugado, é o fito dos seus dominadores. Por quê?  Porque é muito mais fácil conduzir à determinado local, cegos que lhes confiem os destinos inteiramente, que, fazer chegar ao mesmo destino, aqueles que, têm ‘’olhos de ver’’.
            Mas, voltemos à nossa matéria.
Felizmente, o Evangelho do Cristo, já chega hoje, à todos os quadrantes da Terra, não na sua pureza inicial, mas, já chega. E isso já é muito importante.
Jesus, foi, é, e será um progressista. Natural que seja assim, vez que, a Lei de Deus, é a da constante evolução, e sendo Jesus o Seu maior representante, o progresso tinha que ser Sua tônica, tanto é, que Ele dizia: Não vim destruir a Lei, mas sim, aprimorá-la. Este aprimorar que se referiu Jesus, era aparar, - utilizando-se de psicologia própria, - os exageros da própria lei. Não é ser progressista dar um novo brilho à algo que está enferrujado, gasto pelo tempo ou mesmo obtuso? Colocar idéias avançadas em mentes já capazes de entender estas idéias, também não o é? Não consiste o mais belo dos progressos, instruir ao perdão, àqueles que usavam a Lei de Talião como fator necessário à manter a ética, a moralidade, em suma; a dignidade humana?
O Pentatêuco, jamais ensinou a amar. Antes, condenava inexoravelmente o infrator à morte ou, a outro castigo equivalente.
O progressista Jesus Cristo não! Jamais condenou alguém. Quem ama não condena. – Perdoa.
Era um imensurável amor que Lhe fazia entender a pequenez do semelhante. Por este amor, esse homem progressista, mais que ninguém, soube: perdoar, respeitar, compreender e ser justo. Nenhum sentimento inferior, tais como: inveja, ódio, rancor, injúria, prejulgamento, hipocrisia ou usura, fazia parte de Sua personalidade e por extensão, - do Seu viver.
Todos esses atributos do Mestre, nada mais eram, que, a fragrância de um grande Amor, voltamos à dizer.
Esse amor que era o próprio Cristo, foi almejado por muitos. Paulo de Tarso por exemplo, falou desse amor, mas, quem de fato o vivênciou fora Ele.
Vemos esse arroubo amoroso, na Sua metodologia de Se fazer chegar até aqueles que Ele denominava de doentes. Era a pura Psicologia do Amor, com extremada observância e respeito ao Livre Arbítrio humano. Tanto é, que, antes de fazer os Seus  ‘’milagres’’, normalmente perguntava ao Seu assistido: Queres ser curado?  E se aquele dissesse que sim, depois de tê-lo conduzido aos níveis psíquicos necessários ao ‘’milagre’’, dizia: ‘’Tua fé, te curou’’.
Ontem, o cristão chamava essas curas de milagres. Hoje entretanto, livre do subjugo que a ortodoxia implantou, já não vê pecado em buscar uma explicação à luz da ciência. Isto é que é raciocinar a fé.
Jesus, sabia, ser o Corpo Espiritual, ou Perispírito, o MOB – Modelo Organizador Biológico, do corpo físico. Por isso, quando queria curar alguém, falava-lhe direto ao espírito, induzindo-o a dar uma nova configuração ao corpo físico do assistido. A ciência oficial, através das pesquisas do cientista americano Dr. Robert Ader, feitas no Laboratório da Faculdade de Medicina e Odontologia da Universidade de Rochester, descobriu, que o nosso sistema imunológico é capaz de reaprender. O que isto quer dizer? Que, mediante ordem do inconsciente ou seja, do Espírito, para o consciente, todo o sistema imunológico humano, é capaz de alterar sua configuração. É a ciência hoje afirmando o que Ele já sabia há dois mil e um anos atrás. É ainda a ciência explicando ao homem o que a religião daquela época por não ter parâmetros científicos, contabilizava como ‘’milagres’’.   
Assim, o espírito receptivo ao Seu Magnetismo de Amor, dava uma configuração nova, a parte degenerada do Perispírito, (Corpo fluídico que reveste a Essência Espiritual, penetrando e ordenando as células, que formam o corpo físico ), que, como modelo do corpo físico, agia sobre as células físicas, curando-as naquele instante.
O leitor poderá apegar-se neste momento, para melhor compreender o que lhe falamos, na figura da Hipnose. Quando um hipnotizador dá ordem à alguém, o faz, diretamente ao Espírito daquela pessoa. Assim, diz ele: - José, seu braço está com queimadura gravíssima. Imediatamente, o braço de José, apontado pelo hipnotizador, começa a ulcerar-se no local designado. Isso, demonstra claramente a ação do Espírito sobre as células que compõem o organismo físico.
O Nazareno Progressista conhecia esses pormenores.
Jesus, queridos irmãos, sabia sobre tantas outras coisas, de que, nem podeis imaginar...    
Os ‘’milagres’’ do Cristo, junto àqueles doentes, só foram possíveis, porque, psiquicamente, todos eles, aceitaram a Sugestão Magnética do Mestre.
Vemos ainda mais uma vez, Sua Psicologia de puro amor, para, demonstrar-nos, que todos somos pecadores.
Hei-la:
Certo dia, passava Jesus por uma praça, e, viu que, em grande agitação, alguns homens terminavam de amarrar uma mulher a um pelourinho, para que fosse apedrejada, por ter, traído o seu esposo.
Naqueles dias a lei, facultava a todos, apedrejar aquelas que adulterassem contra seus esposos. Esta, nos dias de hoje em alguns países, ainda é uma prática corrente, como suprema lei.
Aproximou-se mais Jesus, e amorosamente, como Lhe era peculiar, inquiriu um jovem: ‘’Que fez esta mulher?’’ – Redargüiu o seu interlocutor: ‘’Traiu o seu esposo, e, pela lei, será apedrejada.’’ Pensativo, Jesus afastou-se e agachado começou a rabiscar o chão com pequeno pedaço de madeira. O jovem interlocutor do Mestre, seguido de alguns curiosos, aproximou-se ao máximo do Cristo e destarte, Lhe perguntou: ‘’Então, não vais pegar da tua pedra e fazer cumprir a lei? Acaso sois contra ela?’’ – O número dos curiosos crescia, estando a grande maioria daqueles, ávidos por pegar o Mestre em erro, de forma a contar aos sacerdotes, que junto ao povo, representavam a Deus e tinham carta branca da Justiça.  Jesus então, se levanta, e, tomado de imensurável amor, em alto e bom tom, para que todos pudessem ouvi-Lo, pronuncia as sempiternas palavras: ‘’ Aquele que não tiver pecado, que, atire a primeira pedra.’’  Aos poucos, de um em um, aquela aglomeração de ‘’justiceiros’’ foi se dissipando a ponto de ficar apenas Ele e aquela mulher na praça. Jesus dirige-se desta vez aquela mulher e Lhe diz: ‘’Vejo que ninguém te acusou, também eu, não te acuso. Vai, e não tornes a pecar.’’
O grande detalhe desta cena do Cristo Progressista, é que, com amor, operou quatro psicológicos ‘’milagres’’.
Hei-los:
1º)- Corrigiu a Lei; - porque esta, era de caráter humano sendo necessária atualizá-la conforme a evolução da humanidade. E um progressista não poderia deixar passar tão bela oportunidade em branco, muito menos Ele.
2º)-  Perdoou a mulher; - porque o perdão não é mais que uma gradação do amor. Quem ver os defeitos do seu irmão, ainda não aprendeu a amar.
3º)- Exortou a mulher à viver; - infundindo-lhe ânimo ao recomeço, de forma que o seu remorso não lhe obstruísse o caminhar, projetando assim na sua psique, recursos necessários para que, não voltasse àquele tipo de erro.
4º)- Impões-nos à reflexão antes de acusar; - vez que, igualou-nos à todos na condição de pecadores, deixando-nos a bela mensagem do ‘’não julgueis’’ porque, as mais das vezes, somos mais errados que aqueles a quem acusamos.
Esse Homem, jamais foi preconceituoso. Por conta disso, esteve com fariseus, escribas, entre os pagãos e pessoas ligadas as mais diferentes escolas teológicas e filosóficas, ensinando-lhes a conduta do bom viver, de forma a humanizá-los a todos, num verdadeiro ecumenismo.
Não criou jamais religião alguma, pelo menos nos moldes que as conhecemos. Sua religião, já dissemos, era o puro amor universal.
‘’ Quando quiseres orar, entrai para o vosso quarto e orai em silêncio que o vosso Pai Celestial vos ouvirá. Não façais igual aos hipócritas que rezam nas esquinas ou de pé nas sinagogas para serem vistos ’’.  Disse Ele.
Esse Seu ensinamento autorizava àqueles que O seguissem a entrar em contato direto com o Pai, desaparecendo a figura do ‘’intermediários ‘’. Mas, intermediar confere riquezas e prestígios. Por isso, é que alguns dos Seus mais belos ensinamentos, não nos chegaram ao conhecimento.
Acompanhai leitor, esse pequeno relato que fazemos abaixo, pois ele, sintetiza muito bem o que acabamos de citar:
Um filme bastante interessante encontrado nas boas locadoras, denominado de Estigmata, faz referencia a um pergaminho encontrado às margens do Mar Morto, por volta de 1845. Segundo o filme, esse pergaminho, no puro Aramaico, ( dialeto que falava Jesus Cristo ) trazia-nos em sua pureza inicial o Verdadeiro Evangelho do Cristo, e, como parte mais forte, pelo menos no aspecto doutrinário filosófico, o filme, faz referência ao dito Evangelho que assim iniciava:  O Evangelho do Cristo, está em ti, e, em tua volta. Se cortares uma madeira, lá estarei, se levantares uma pedra, lá me encontrarás...
Era segundo o dito filme, o Evangelho de São Tomás, que pregava uma igreja de amor, sem paredes, sem riquezas, sem suntuosidades e porque, não tinha lugar para a usura e a vileza de alguns, fora considerado apócrifo, sendo assim, descartado pela ortodoxia. 
Recomendamos àqueles que de fato se interessem pelo aspecto límpido da doutrina cristã, que procurem assistir este filme.
Esses são pequenos aspectos do grande Progressista do Planeta Terra chamado Jesus Cristo, que apresentamos neste Primeiro número do Tablóide Cristão.
No segundo, estaremos explicando à Luz da ciência, mais alguns milagres deste que é sem dúvida: ‘’O caminho, a verdade e a vida’’. Deste, que instruiu-nos à buscarmos a verdade quando disse: ‘’Conhecereis a verdade e ela vos libertará’’.
Para melhor esclarecer informamos que:
Cristão, - é todo aquele, que tomou ao Cristo, como exemplo de salvação, e, não somente,  quem pertence a este ou aquele pensamento teológico.
Cristianismo, - é tudo o que se relaciona com o viver do Cristo e, ou, o conjunto das religiões cristãs.  
Para o nosso próprio bem, que possamos Lhe tomar como exemplo.



Antonio Rey.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Corredor de Shopping





É ali, fabuloso laboratório de análise psicológica para aqueles que querem experimentar.
São moças e rapazes novos e bonitos sem quaisquer máscaras, moças e rapazes bonitos cheios de máscaras, moças e rapazes não tão bonitos, mas, que se acham bonitos, por isso, logo são, senhoras de meia idade querendo ser gatinhas e se vestindo como elas, senhores de meia idade querendo ser gatinhos e se vestindo como eles. Vi neste tópico, coisas que não tive como não sorrir. Felizmente as pessoas não perceberam. Vou lhes contar um caso apenas:
Era um senhor de mais ou menos sessenta e cinco, ou, até uns sessenta e sete anos, mascando chiclete, com um q de sorriso vitorioso no canto da boca.... Sem barba, talvez para não lhe denunciar a idade, cabelos pintados de preto, bem preto. Vestia calça bem colada no corpo, que se via arrematada por um sapato marrom, bico mais ou menos, novinho em folha, parecia ter saído da loja naquele instante. Camisa de mangas compridas arregaçadas até a metade do braço de forma a mostrar que o coroa pega pesado na malhação. Deixou dois botões abertos na parte superior para poder mostrar vistoso cordão, que, supôs de ouro. Já na parte inferior, a camisa fora colocada para dentro da calça na parte da frente, mostrando, primeiro que o coroa não tinha barriga,depois que o cinto que usava, combinava perfeitamente com o sapato novinho. Nem precisa perguntar: Claro que o cinto era tão novíssimo quanto o sapato. O engraçado foi quando o coroa em dado momento quis disputar uma garota linda que vinha pegada na mão do seu namorado, que por sinal, verdade seja dita, era um rapaz muito bonito. Pois bem. O coroa andou uns cinco metros tentando despir com o seu olhar, o short bem colado que valorizava as pernas bem torneadas da moçoila.  Em dado momento, lhe dirigiu olhar interrogativo como se perguntasse a mocinha: Então gata, tu não estais me vendo em tua frente? Não vê que sou um jovem bonito e bem charmoso? Sim! Essa foi a pergunta que pude ler no olhar daquele senhor, até porque, na cabeça dele, sua idade poderia ser de trinta, no máximo trinta e cinco anos, jamais, sessenta e cinco, muito menos ainda, sessenta e sete.  Louco! Só pode ser louco, pensei...  É que a garota tinha idade de ser sua neta, posto que não tivesse ainda dezoito anos, ademais, com namorado pegado em sua mão, e, mais ainda, namorado novo, porque deveria ter uns vinte anos, e lindo. Louco sim! Felizmente sumiu. Deve ter ido até a praça de alimentação... Será que não entrou na livraria, você me perguntou, leitor? Agora quem está louco é você, por achar que um tiozinho daquele lê alguma coisa. Talvez bula de remédio quando estiver de dor de barriga.
Naquele laboratório todas as pessoas eram iguais uma vez que a heterogeneidade determinada pela personalidade, cor e tipo de cabelo, pele, estado civil, condição sócio econômica saía de cena para dar lugar a homogeneidade que se constituía pelos freqüentadores do shopping. Sim! Todos, naquele “tapete vermelho” não eram senão, freqüentadores do shopping, e, de uma forma ou de outra, se encontravam felizes por estarem naquele lugar.
Outra coisa interessante ali no laboratório são as trocas de olhares. Como se tenta devassar a alma alheia ali.  E quanto magnetismo ali existe? Tem certos olhares, que, mesmo por milésimos de segundos são irresistíveis. Ali nesta questão de olhar, o bom pesquisador fica olhando os “micos” que pagam os homens, porque, ao olharem, direcionam tanto o olhar para certo ponto, seja o rosto, o busto, o ventre, as pernas ou mesmo todo o conjunto, que, se não tiverem cuidado acabam se batendo em alguém. Como somos bobos nós homens! Já as mulheres, olham discretamente, apenas no canto dos olhos. Às vezes repetem aquele movimento no olhar. Se não são tocadas seguem suas “viagens” sejam os homens como forem, não interessam nem mesmo a beleza. É mais ou menos assim. Se não foram tocadas magneticamente, não estão nem aí. Entretanto, se foram, não ficam como os homens que muitas vezes ficam andando e olhando para traz. Quando os carinhas lhes tocam, param em uma vitrine próxima, olham, acenam, comentam sobre qualquer coisa, e, de quando em vez, olham discretamente. Se os carinhas estão sentados esperando por alguém, elas vão mais à frente e não demoram muito, retornam àquele ponto. Umas param um pouco, falam ou fingem falar no celular, outras, olham mais uma vez, porém, muito discretamente.
Algo não menos interessante que fiquei a analisar ali no corredor do shopping, é que uma sacolinha com duas calcinhas ou duas cuecas tem o mesmo peso psicológico de um sacolão com um terno, ou, com dois ou três pares de sapatos. Ali, diferente de outros locais, ninguém se sente diminuído por nada. Todos são! Todos estão!
Decerto que faz muito bem o corredor de um shopping!

Antonio Rey.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Para Pensar!





A cada dia a humanidade se torna mais agressiva, sensual e inepta.
Já paramos para pensar que somos todos responsáveis?
As Escolas e as Academias, o que têm feito? As religiões como têm absorvido este caos social? Qual o seu papel nisto tudo? E nós, pais de família, será que temos sabido conduzir nossos filhos de forma a minimizar este quadro?
Não! Não temos sabido minar este câncer que lentamente degenera a célula humana, porque nas Escolas e nas Academias, têm-se dado importância em demasia às doutrinas de negação e como resultado o cepticismo campeia... Já as religiões de grande penetração, têm com os seus ritos e dogmas, afastado o homem atual, isso porque, no nível em que se encontra o pensamento humano, mormente o do homem culto, do pensador e do sábio, tais subterfúgios não são mais aceitos. Por sua vez, nos seios das famílias o efêmero e a sede de ostentar é que determinam a conduta em detrimento do verdadeiro, que deveria ser o Amor, de forma a espargir-se a partir dos núcleos familiares, para toda a humanidade.
Analisemos onde o x da questão:
Porque o pensamento humano desenvolveu-se, não se pode dar para o homem atual, o que preenchia ao do passado.
Marx, com o seu socialismo, tentou igualar a todos e faliu. Faliu, porque foi de encontro à lei da natureza que é de desigualdade, caminhando paulatinamente para o equilíbrio. Faliu porque imaginou-nos iguais, quando somos diferentes.
Léon Denis, diz-nos:
‘’ O lado mais fraco da doutrina socialista é a ignorância absoluta do homem, de seu princípio essencial, das leis que presidem o seu destino. E quando se ignora o homem individual, como se poderia governar o homem social? ‘’ ( Léon Denis; O Problema do Ser, do Destino e da Dor. FEB, 1919, pág., 14 )
Comte com o seu positivismo exortou o altruísmo, a solidariedade e o amor, na trilogia que estabelecera e erigira sobre; Amor, Ordem e Progresso. Contudo, errou flagrantemente quando endeusou a espécie humana, porque neste seu endeusar, negou o Supremo Amor que, denominamos de: - DEUS, fulcro criador e razão de tudo.
Assim, em detrimento do Espírito que eterno e verdadeiro deve prevalecer, têm-se cultuado o mesquinho, o medíocre e tudo quanto é efêmero, porque se tem pensado a vida sobre um aspecto imediatista. 
Infelizmente a estética humana perde-se em meio a um emaranhado de sentimentos vis como reflexo do já analisado, que, já não nos satisfazem, tampouco nos preenchem. Por isso mesmo, como que num vácuo, perde-se aos poucos e degenera-se lentamente a humanidade.
O antídoto está no conhecimento integral do Espírito: essência Divina.
Não da forma como os ortodoxos, têm-no demonstrado, onde os mistérios e os dogmas cerceiam o livre filosofar, de forma a empobrecer a estética do pensamento hoje livre, quando para esse, não basta crer, mas, saber porque se crer.
Para tal, mister se faz atrelar a religião, às ciências, principalmente: a filosofia, sociologia, genética, química e a física. 
Voltamos a repetir que, dizer que ’’ religião não se coaduna com a ciência ‘’ é querer fazer estagnar o pensamento humano, anexo aos; idealismo e interesses da idade média... É querer atestar uma inércia intelectiva.. É subjugar o livre arbítrio humano.
Quando a física quântica e a nuclear penetram nos domínios da antematéria apontando para o Espírito como algo real e que conosco interage normalmente (Os princípio da telepatia explicam muito bem esta outra comunicabilidade), não mais podemos admitir a brida do medo e do pavor.
A índole danosa do homem da Terra deve sim ser trabalhada, mas com conceitos éticos moralizados que preencham o espírito que sabe questionar. Os mistérios como respostas, como brida para uma humanidade vil, já vos disse, não são mais aceitos. Não preenchem. Só joga este homem no vácuo da dúvida, da incerteza, de forma a tornar-se: agressivo, sensual e inepto.
Somos todos responsáveis.









Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Doce Luxúria!

Se com meus dedos atestei teu borbulhar,
Tua boca se calar fiz com meus beijos,
Com o meu amor te ensinei a amar,
Com minhas bobagens, erigi os teus gracejos.

E quando borbulhavas, me desejavas,
Na intensidade deste louco amor,
Na lascívia dos beijos que eu te dava,
Na beleza de um jardim todo em flor.

E por teu arfar disse-me dos teus desejos,
Por teu brigar me falaste de ciúme,
Por teus desejos via a delícia dos teus beijos,
E este amar é uma pira... É mais que lume!

E quando juntos a luxúria nos consome...
E nossos corpos na mais alta sensação,
Noites e noites de amor, somos insones,
Na ânsia louca deste amor que é paixão.

Risos e orgasmos se fundem naquela hora,
Paixão e amor são os deltas dos desejos,
Desta menina, lhe transformo em senhora,
Por estes toques, este amor e estes beijos.


Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Contemplação!

Do silêncio de onde estou,
Contemplo essa mulher,
Que me deu o seu amor,
Na plenitude que ela é.

Ao lhe contemplar, lhe amo mais,
E lhe entrego todo o meu ser,
Junto a ela, sofrer, jamais,
Amada e amante, neste viver.

E nesta entrega, lhe amo tanto,
Neste meu amar, maior que o mar,
Mar de amor; mar de encanto,
Encanto lindo o meu amar.

Ó meu amor... Ó ser bendito,
O meu viver, tem uma razão,
Cantar ao mundo este meu grito,
Gritar em meu canto, minha paixão.

Bendita seja ó minha amada,
Amar-te-ei por toda vida,
Pois és a mulher mais desejada,
Meu doce amor; minha querida.


Antonio R. Carneiro Oliveira = Rey.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Baruch Spinoza x Allan Kardec




Estive nesta manhã, buscando na filosofia de Baruch Spinoza, as bases para erigir uma plausível resposta aos anseios dos que não conseguem chegar a um lugar almejado, por mais envidem esforços e energias em tais objetivos.

Antes, quero dizer que Spinoza foi um filósofo holandês que viveu de 1632 a 1677, e, que a base de o seu filosofar, era o panteísmo. Foi considerado herege e aos poucos, viu-se abandonado até por seus familiares.

Apesar de entender que vivemos imersos em um Todo, do qual somos partes essencialmente integrantes, costumava dizer que, “Deus não é um manipulador de fantoches”, muito embora, em sua filosofia, o livre arbítrio, perdia certo espaço para o determinismo.

É justamente o determinismo visto e analisado por Spinoza, que é a base das respostas às nossas perguntas atuais.

Ora, é sabido que existem pessoas, que, por mais busquem determinada coisa, jamais conseguirão. Por que? Porque está, já pré-determinado em suas vidas, o que elas tem que ter, e, o que não poderá jamais ter.

Esse pensamento segundo a ótica spinoziana, tira de cena a figura do livre arbítrio.

Mas é sabido que esse existe.

Sim, existe sim. Mas é preciso que busquemos outro pensador, Allan Kardec, para poder com sua filosofia, conciliar o livre arbítrio que inegavelmente existe, à filosofia de Spinoza, quando esta, se não lhe suprime de todo, lhe nega em boa parte.

Como?

É simples: Kardec esteve analisando, segundo suas observações acerca das vidas de muitas pessoas e das respostas dos espíritos superiores, que, o livre arbítrio, é muito mais utilizado na intermissão, (período em que um espírito no mundo espiritual elabora o seu projeto de vida para uma nova reencarnação) do que, propriamente na vida física.

É isso! Segundo a filosofia kardecista o livre arbítrio aqui, depois de encarnado, existe, mas, está subordinado ao que fora planejado no mundo espiritual. Lá, esse é muito mais abrangente, quando é um vislumbrador das possibilidades em todos os níveis, do que aqui no plano físico. Isso nos conduz a imaginar que Spinoza tinha suas razões apesar de não ter tentado conciliar livre arbítrio e determinismo. Por isso, sua filosofia, em certos pontos parecia ambígua. Deus não nos manipula, mas obedecemos rigorosamente ao que está já, desde antes, determinado a acontecer. 

Assim é, que depois de compreendermos como livre arbítrio e determinismo atuam, fica fácil aceitar porque aparentemente estamos remando contra a maré, em certos momentos de nossas vidas. Justamente porque o nosso plano de vida, só conhecido pela essência espiritual, é as mais das vezes, totalmente contrário ao que gostaríamos no nível de consciente.
Penso que me utilizando de Spinoza e de Kardec, encontro uma solução plausível para certos problemas atuais.

Não digo que tenhamos que nos acomodar, mas, é mister buscarmos aceitar a ordem natural das coisas, para que não entremos em um processo de apatia, que, poderá nos levar até a depressão.

Assim, fica fácil compreendermos que o determinismo atuando em nossas vidas, está subordinado ao crivo do nosso livre arbítrio, que fora, em sua maior abrangência, aplicado no plano espiritual.

Sintetizando o pensamento: o livre arbítrio constrói no plano espiritual as metas e os inter-relacionamentos necessários para te brindar ou te cobrar, sempre de acordo  com tua condição psíquico-somática, de forma que, ao se encontrar aqui no planeta reencarnado, toda a teia de situações pré-estabelecidas, constitua o que chamamos de determinismo. Daí é que, livre arbítrio e o determinismo, concorrem para um único objetivo: o acrisolamento da alma.

Portanto, quando algo não der certo por mais empenho desprendeis, não caias na apatia ou em depressão, antes, busqueis analisar e compreender, o que já está escrito nas estrelas.


Beijos!  Mil beijos...


Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.