quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Sempre Amar!


Cada século, com sua linguagem própria; suas emoções; suas explicações acerca do incognoscível; seus desejos mais imediatos; seus conflitos entre tantas outras coisas...

Vivemos um momento de extrema velocidade imposta pela tecnologia; pelas necessidades mais prementes do dia-a-dia; pela competição em todos os níveis.

Dentre os aspectos que estão constantemente em conflitos, podemos falar neste instante, da palavra dita x palavra compreendida...

Sabemos que é condição precípua para o bom relacionamento humano, a compreensão do que o nosso interlocutor nos quer passar; nos quer dizer. Mas, no imediatismo; no excesso de processamento de informações por parte do nosso sistema cerebral; na luta desumana na buscar do manter-se como ser físico, nem sempre, compreendemos o que o nosso irmão de jornada quis nos dizer. E não é por má vontade ou simplesmente por querer ser do contra: é que somos mesmo, diferentes, tanto no pensar quanto no falar e ainda mais em relação ao compreender.

E o por quê desta diferença já que somos uma única espécie? Porque, somos a soma do espírito com a matéria. No espírito, reside o belo; o puro, porque tem sua origem no mundo não visível; em Deus.
Já a matéria que é a soma da herança genética, com o meio ambiente em que foi e está sendo desenvolvida, por isso mesmo, traz uma carga considerável de personalismo.

É justamente o personalismo, quem dificulta os relacionamentos. Não exatamente por este ser maléfico; danoso ao ser humano, antes, por nos servir de uma forma mui especial, para a nossa sobrevivência em todos os níveis e possibilidades do viver, e neste seu servir, não nos permitir perder.

Sim! Perder... Inconscientemente o nosso personalismo nos conduz a certas tomadas de atitudes, para que não percamos o que buscamos conquistar. É uma visão equivocada do nosso sistema de auto-proteção, mas, infelizmente existe e temos que lhe trabalhar, aos poucos. É uma de nossas tarefas aqui na Terra: lutar contra o nosso personalismo...

É o homem, um conquistador inveterado, pois que sem essa sua qualidade, a espécie correria certos riscos.

Trabalhar o personalismo é o que nos cabe, para a nossa ascese espiritual. E a compreensão de que o nosso irmão; o nosso interlocutor não é um inimigo nosso e que não quer no fundo de si mesmo o nosso mal, mas, o nosso bem, é que nos possibilitará compreender, perdoar, e acima de tudo, em quaisquer situações... Sempre amar!

Amar na sua expressão maior é a ferramenta da compreensão, que possibilitará o bom relacionamento em todos os níveis. Quem ama verdadeiramente, mesmo não compreendendo a princípio o que o outro lhe fala, procura ser tolerante e perdoar. Aí, os conflitos desaparecerão.

Amemo-nos uns aos outros para que assim possamos forjar um mundo melhor!
 Beijos!    Mil beijos...

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Rey.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nascemos para a Felicidade


Ninguém sabe ao certo o que se passa por traz da cortina que separa o teatro que é a vida atual, dos bastidores que é a vida espiritual.
Ninguém, apesar de cada um atuante neste teatro, sabe o momento certo de entrar e sair de cena.
Assim, gostaria de dizer a você amigo que sempre me prestigia com suas leituras, que viva sua vida na intensidade que teu desejo te impõe, sem perder de vista que cada ato teu, seja este, bom ou ruim, dará um fruto no futuro. É inexorável!
Estou neste momento imaginando que se Raul Seixas estivesse escrevendo em meu lugar, ele diria: “Faça o que tu queres, pois é tudo da lei.”
Então eu acrescentaria na frase do mago do rock brasileiro:
Não use drogas jamais, nem mesmo para experimentar porque este é um caminho sem voltas e se houver voltas, serão com dores inimagináveis.
Se não queres estudar o quanto teus pais esperam e desejam, não estude, mas, tenha em mente que sofrerás mais tarde as conseqüências da tua negligência de agora;
Se tu queres mais curtir que trabalhar, posto que a curtição te dá mais felicidade que o trabalho, curta, mas, tenha a certeza que teu futuro financeiro será na razão direta dos teus esforços empreendidos agora no trabalho;
Se tu queres amar na medida em que o teu coração poético e sonhador te impõe, ame, mas, tenha a consciência que talvez a felicidade de agora seja a frustração do futuro, porque, não se consegue pegar outro pássaro tendo um preso à mão, sem que o preso, escapula;
Quero neste dia te aconselhar a viver na intensidade que o teu desejo te ordena, mesmo porque, como iniciei esta escrita, volto a repetir, que, ninguém sabe ao certo o momento de entrar e sair de cena, mas, viva sem perder de vista que toda ação tem uma reação. É a terceira lei de Newton nos orientando na condução de nossa vida.
 Outrossim, te digo que a vida é feita de limites e fronteiras, que devemos transpor todos os dias.  Entretanto, os limites e as fronteiras mais difíceis de serem transpostas são as existentes no íntimo de cada um.
É urgente que sejas feliz, porque uma coisa é certa:  Nascemos para a felicidade.

Beijos! Mil beijos.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Depressão!


Sob as frondosas amendoeiras que circundam minha residência, lia um bom livro, quando alguém que passava chamou a minha atenção.  Não exatamente pela forma como se vestia, antes, pela tristeza que conseguia passar à todos.  Fiquei ensimesmado.
Ocorreu-me que aquela pessoa poderia estar sofrendo por um amor não correspondido, por falta de condição de alimentar sua família, pela perda do emprego, ou por qualquer outro motivo. Entretanto, jamais imaginaria que aquela pessoa poderia estar deprimida.  Acho que ninguém jamais pensaria em depressão. E isso me faz lembrar o que escreveu, Walter Moreira Santos, em seu livro, Dentro da Chuva Amarela da editora Semente: “Nunca consegui entender o antagonismo da depressão: Ela é um fenômeno que salta aos olhos e ainda assim consegue ser facilmente ignorada.” (Os grifos são meus)
Você meu amigo ou minha amiga poderia me perguntar: Por que falar hoje sobre depressão? Responderia: É porque é um assunto muito sério; é porque em qualquer família pode haver alguém deprimido ou próximo a se deprimir; é porque gostaria de hoje, poder no mínimo ajudar a alguém, seja lá em que canto deste mundo ele se encontre. Esta postagem é um alerta.
Assim, listarei alguns comportamentos que poderão nos remeter a pensar em depressão, principalmente quando alguns itens forem somados:
Isolamento excessivo: Ficar sempre em seu quarto, sem nada fazer, quando muito dormindo, de forma a estar distante de amigos e principalmente da família.
Chorar por qualquer coisa: O choro como desabafo é sempre muito bom, entretanto, o choro sem razão plausível e de forma intermitente deve no mínimo ser analisado.
Cansaço excessivo:  O cansaço depois de uma atividade física, depois de um trabalho de cunho intelectual onde você raciocine muito para concluir a tarefa é natural, mas, o cansaço sem razões lógica é preocupante e também deve ser observado.
Pensamentos mórbidos: Sumir mundo afora para não enxergar ninguém, odiar sem motivo razoável a tudo e a todos e pensamentos de se matar, é muito preocupante. Se alguém já pensou assim, é sempre muito bom buscar ajuda.
Náuseas diárias: Sempre ao amanhecer e sem razão de existir. Quando se tem problema intestinal não se deve preocupar com a depressão, antes, procurar os gastro.
Confusão mental:   Não ter um norte em sua vida; não saber o que quer; mudar de opinião frequentemente e sem explicação para tal.
Humor sombrio:  Ficar de mal humor em algum instante é natural, agora, estar sempre mal humorado, pendendo para irritação constante e por qualquer coisa é motivo preocupante.
Pessimismo: O pessimismo sempre é também fator preocupante.
Tudo acima listado poderá ocorrer tanto em adultos quanto em crianças.
Se você identificou alguns itens em você mesmo (a) ou em alguém da sua família, busque ajudar e ser ajudado. Depressão é coisa muito séria que poderá custar uma vida.

Beijos! Mil beijos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Trotes nas Universidades!


Estamos em pleno século XXI.  O mundo das ciências, tem se desenvolvido com tal celeridade que às vezes chega a assustar.  É a tecnologia da mecatrônica; tecnologia nuclear; medicina nuclear... São criações cada vez mais requintadas a exemplo do Iphone, Ipad, Ipod e por aí vai o mundo caminhando rumo a um porvir que o homem hodierno não tem a exata dimensão nem se arrisca a querer tê-la.
Sim! Estamos em pleno século XXI, imersos em tantos avanços técnicos científicos, entretanto, uma parcela da humanidade tem agido com tamanha animalidade que o homem de bem, custa a acreditar.
O trote nas universidades, por exemplo, é uma dessas coisas que não se coaduna com a situação atual da humanidade.
 Vi tantas coisas desagradáveis; vi mortes; vi jovens mutilados; vi jovens queimados.
Os trotes universitários, teem sido na sua grande maioria, imensamente desumanos.
Assistindo a um programa de TV que veiculava nesta manhã este assunto, uma jovem universitária disse que o trote tem por finalidade socializar o calouro. Até concordaria com o que disse a jovem se o trote fosse algo avisado, do tipo: Primeiro ano, na próxima semana traga dinheiro, porque faremos um jantar no restaurante tal e serão vocês os pagantes, ou, vocês serão responsáveis por tantas cestas básicas que daremos na comunidade carente tal... Coisas assim.  Aí sim, existiria uma brincadeira que no final levaria aquela turma que estivesse adentrando a universidade a suposta socialização.
Neste mesmo programa, o apresentador disse que enquanto houver idiotas, haverão os trotes universitários. Estou de pleno acordo com ele.
Quanto a você amigo ou amiga universitário (a) que por ventura se vê diante da possibilidade de praticar algum tipo de trote, veja se minha idéia é aceitável; veja ainda outra idéia, sua, ou de algum colega, contanto que seja algo enobrecedor. Jamais algo que te envergonhe mais tarde.
Outra coisa. Discuta este assunto com seus colegas. Faça valer sua capacidade e sua dignidade, para ajudar a construir uma sociedade melhor.
Deixe sua opinião sobre este assunto aqui em comentários.
Beijos!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

EQUÍVOCO HISTÓRICO.


Está na interpretação equivocada das religiões, o grande mal que tem se abatido sobre a humanidade em toda sua história. Por conta disso, a intolerância que sempre alicerçou as ações de certos povos cresce, destruindo a possibilidade da paz mundial.
Neste contexto, são protestantes contra católicos; mulçumanos, contra judeus e assim vai, a intolerância construindo o cemitério dos horrores sobre o indefeso civil. 
Assim é, que chamamos atenção do leitor, para mais esse grande Equívoco Histórico:
Parte do mundo cristão guarda certo ressentimento do judeu. Por que? Alegam os primeiros, que não fosse por esse povo, Cristo não teria sido crucificado. Pasmem os amigos leitores! Alguns chegam a comentar, que, fora por este motivo que Hitler fui tão hostil com o povo judeu.
Apesar da importância que este assunto se reveste, preferimos não entrar neste mérito, e, analisarmos apenas, o porque da atitude do povo judeu de ter crucificado o Cristo. Para tanto, é mister, que analisemos o pensamento judaico em relação ao Enviado Divino, - Enviado, que o judeu espera a qualquer hora vir – e, o homem, Jesus Cristo.
Naqueles dias, Roma no primeiro instante temeu aquele homem que diziam ser ‘’o Rei dos Judeus’’, mormente quanto a uma possível revolta popular, que Este poderia insuflar. Contudo, Jesus, jamais admitiu ser rei daquele povo. Assim, depois de questiona-lo, fui, que, o preposto de César em Jerusalém, Pôncio Pilatos, verificando que aquele homem não tinha culpa alguma, num ato simbólico, preferiu lavar as mãos em relação ao Seu julgamento, e deixou a cargo do povo judeu, que, insuflado pelos sacerdotes condenou Cristo, libertando Barrabás. Eis aí o motivo do ressentimento de parte dos cristãos.
Perguntar-nos-á o leitor atento e bem informado: mas, o judeu não tinha conhecimento de que o Cristo viria? Responderemos: claro que tinha. Por que então O crucificou? Torna o leitor a nos inquirir.
Fácil! O judeu respeita e acredita de forma muito intensa no que Moisés lhe transmitiu. Diferente das ortodoxias, católica e protestante, ele não aceita, que, nenhuma vírgula, seja tirada ou acrescida aos textos originais.
Pois bem! Está escrito em Malaquias, cap.3, versículos 22 e 23: ‘’Lembrem-se da lei do meu servo Moisés, que eu mesmo lhe dei no monte Horeb, estatutos e normais para todo o Israel. Vejam! Eu mandarei a vocês o profeta Elias, antes que venha o grandioso e terrível Dia de Javé. Ele há de fazer que o coração dos pais voltem para os filhos e o coração dos filhos para os pais; e assim, quando eu vier, não condenarei o país a destruição total.’’
É mister, que penetremos um pouco mais no aspecto religioso para podermos compreender o aspecto histórico.
Elias havia sido arrebatado por um carro de fogo. Houvera morrido! Tanto é que Mateus, no Cap. VII; Marcos, no Cap. IX e Lucas, também no Cap. IX narram sua materialização juntamente com Moisés, no monte Tabor, frente a Jesus.
Naturalmente, se Elias estava morto e teria que vir antes do Cristo, conforme consta de Malaquias 3, só poderia vir, reencarnando. Mas, Elias reencarnou sim! Não com o mesmo corpo físico que ele fora Elias, porque, naturalmente para retornar com o mesmo corpo, seria necessário nascer dos mesmos pais, quando o corpo físico é uma herança genética, legada pelos cromossomos de ambos.
Reencarnara sim, dizíamos, mas, no corpo que agora, recebera o nome de João Batista. Cristo foi quem disse.
Vejamos como Mateus narra este fato:
‘’E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas do reis. Mas então o que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu,  e muito mais do que profeta; Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho. E se queres dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir ouça’’ (Mateus, Cap.11 V 07 a 15. A Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica do Brasil 1969).
‘’Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: ‘O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes?’ Jesus respondeu: ‘Elias vem para colocar tudo em ordem. Mas eu digo a vocês: Elias já veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo.’ Então os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista.’’ (Mateus, Cap.17 V. de 10 a 13. Bíblia Sagrada, Edição Pastoral 1990.).
Não ter reconhecido João Batista como Elias reencarnado é a razão maior do judeu não aceitar Jesus como o Enviado Divino. Eis aí o Equívoco Histórico! Eis aí a razão de todo o martírio de um povo, mormente na segunda grande guerra.
O Equívoco Histórico, claro que existe! Mas, o judeu não errou por pura má vontade e, convenhamos, ele tinha certa razão de não aceitar Elias reencarnado como João Batista. Por que? Porque o próprio João refutou esta idéia. Vejamos, o que nos relata João, o evangelista, no cap. I, versículos de 19 a 23: ‘’..quem és tu? Disse João Batista: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: então quem és? És tu Elias? E disse: não sou. És tu profeta? Não. Disseram pois: quem és? Para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor como disse o profeta Isaías.’’
João Batista houvera dito em alto e bom som que não era Elias. Claro que os sacerdotes judeus acreditaram. E como conforme a profecia de Malaquias, a vinda do Cristo estava atrelada à reencarnação de Elias, na visão deles, Jesus, não poderia mesmo ser o Cristo de Deus.
Cabe por parte do leitor a seguinte perguntar: Com quem está a razão? Com Cristo que afirma ser João Batista o próprio Elias reencarnado ou, com o João Batista, que afirma não ser Elias?
Naturalmente, a verdade está na afirmação de Jesus Cristo. Por que? Vejamos: João Batista não se sentia Elias, porque, fisicamente não era Elias e sim, João Batista, que é o resultado daquela sua vida. Sua personalidade, analisando segundo Freud, é constituída da soma da: herança genética, mais o meio ambiente e o grupo social que ele interage. Um sujeito perfeito, normal, como ele era, só poderia atentar para o que o consciente lhe dizia e esse, lhe dizia que ele era João, o Batista. Para que ele se sentisse Elias, mister seria, que o seu Inconsciente, jogasse através do Superego para o Consciente, as informações vividas pela personalidade Elias, que neste, - Inconsciente! Uma, como que unidade do Espírito. - dormitam. Se isso tivesse ocorrido, sob a ótica da psicologia, já não seria João um sujeito tão normal!!! Não somos nós que estamos inventando. Quantos, ao se lembrarem das vidas passadas são enviados para a psiquiatria? É isso! Quando penetramos o instrumento físico, nos esquecemos de todo o nosso passado. Esse, fica como diria Freud; - inconsciente. Essa é uma Lei Imutável, que todos estamos subordinados, não importa a evolução espiritual. É pelo claustro do Espírito na matéria densa que atua esta Lei.
Apesar de João ser o maior Espírito reencarnado como o próprio Cristo dissera. ‘’Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido (Este ‘’de mulher tem nascido’’, deve ser analisado como fruto do processo conceptivo normal que vai desde a cópula até o expulsar do feto.) não apareceu alguém maior do que João Batista.’’ (Mateus, Cap 11 V 11), ele nascera, conforme analisamos acima, do processo normal, e, a Lei naturalmente atuou sobre ele. Mas, com certeza ele era a reencarnação de Elias, porque, ele disse, ser o que bradava Isaías: ’’voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai na solidão as veredas do nosso Deus’’, conforme Isaías 40, V 3.
Pois a voz do deserto profetizada por Isaías é o mesmo Elias profetizado por Malaquias. E, só Jesus, o Cristo de Deus, sabia disso.
Dentro deste pensamento, de que Elias deverá vir, mas, como o próprio Elias, para preceder a chegada do Sublime Enviado, é que, o povo judeu, jamais aceitará Jesus, ou, outro qualquer, como o Cristo de Deus.
É isso mesmo! O judeu, não aceitará ninguém como Enviado de Deus, sem que antes, não veja nasceu Elias, com o corpo de Elias e com o nome de Elias. Até os próprios discípulos de Jesus, que como o Mestre são judeus, por conta deste fato, tinham um pé atrás.  Notem na citação de Mateus, 17, v 10 acima. Não há porque criticar este povo pela ação dos seus sacerdotes, como não há também, como condena-los hoje, pela ação do seu Premier.
Faltou o conhecimento da reencarnação para que o povo judeu pudesse entender que João Batista era Elias e, que o filho de Maria, Jesus, era mesmo o Cristo de Deus.
Para aquele povo, foi crucificado, não a Luz, que veio nos iluminar, antes, um baderneiro; um agitador.
É necessário que a nação cristã, não se faça intolerante e saiba perdoar este povo por ter cometido este equívoco histórico, porque o próprio Cristo já o perdoou.
O que nos cumpre a todos nós Cristãos, é tentar colocar na mente deste povo a Reencarnação de Elias no corpo de João Batista. Assim, o equívoco será desfeito! O judeu deixará de seguir um Deus Guerreiro, descrito por Moisés, para seguir um Deus de amor, descrito por Jesus.
Quem sabe a paz existirá no coração daquele povo?                                        

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.