terça-feira, 30 de setembro de 2014

Poesia.

Ao meu Amor!




Se em êxtase teu corpo nu, observo...
Neste leito a repousar pos a labuta,
Labuta e luta na dança de vencedores,
Vencidos, no ígneo arfar daquela luta,
Beijo-te, e inalo, ó vinho dos meus amores,
Fazendo-me: teu guardião; teu amor e o teu servo.

E se o meu corpo ainda é pira em combustão,
A minha paixão por teu amor, é o meu deleite,
E o meu deleite é só o de observar,
Teu belo monte; teus seios alvos como leite,
Exigindo-me, lhe tocar e lhe beijar...
Extasiado estou, perdido nesta visão.

E em respeito a ti, ó deusa de minha vida,
Rogo a Deus pra sempre nos abençoar,
Que o nosso amor seja tão mais assim divino,
Onde o ardor do meu amor, seja te amar,
Neste meu misto de senhor e de menino,
Compreendendo que sempre serás minha: querida!

E neste sagrado instante, velo teu sono com os meus beijos,
E minhas lágrimas são sínteses do meu sentimento,
O meu encanto externo aqui, nesta poética,
Amar e amor são um só contentamento...
Volúpia e êxtase, submeto a minha ética,
De tanto te amar, subjugo os meus desejos.

Minha mulher; meu doce amor...
Bem mais que antes, te amo ora, cada vez mais,
E se os meus desejos submeto nesta métrica,
O que, de te espero, é que seja sempre comigo nesta Terra...
O que ora te prometo...
É que o meu amor por ti, será sempre bem mais que o eterno.



Antonio Rey.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

O Porque do Cristo!



Por que Ubaldi diz que ‘’este mundo de leis naturais não conhece a justiça, porque essa justiça é conceito novo de um mundo mais elevado’’?

Porque sendo a Terra um mundo inferior na hierarquia; mundo de provas e expiações, natural que seja através da dor, que estas provas e expiações se cumpram, e, que, ela (a dor) deve atuar pelo próprio homem terreno, como juiz, algoz e vítima de todos contra todos.
Assim, os conceitos de justiça do Cristo, - a nossa mais bela herança – só podem ser compreendidos por alguns indivíduos, esses, homens especiais, agentes do próprio Cristo e seus homens de confiança, tidos, pela massa incapaz de compreender essa justiça, como ineptos, idiotas e loucos, mas, sob a proteção do Divino Mestre, responsáveis, por vivificarem o Seu Evangelho.
Daí porque o Evangelho do Cristo, como a maior diretriz traçada neste orbe para fazer evoluir o homem terreno, não pode morrer.
Como compreender e aceitar a dor como ferramenta necessária à ascese humana sem a diretriz e as lições do Evangelho? Como trabalhar-se a si mesmo ante ao desconhecimento do homem comum, atuando sobre o homem comum, sem os exemplos do Cristo, contidos no bojo do Evangelho? Como pode o homem querer prescindir do Cristo como roteiro seguro a ser seguido, se esse homem não traz em si a consciência desta justiça?
Enquanto a Terra não ascender na hierarquia cósmica, precisará sim o homem, da religião, dos mestres e gurus e acima de qualquer coisa, da confiável figura do Mestre Jesus como Bendito Farol, porque, se avatares ao nível de Buda, mostraram como anular-se do mundo a partir da meditação, que, momentaneamente ‘’conduz’’ ao nirvana, só o Cristo, traçou o roteiro seguro de como enfrentar o necessário calvário,- única ferramenta na Terra- que, projeta o homem através da evolução biológica, para evolução Espiritual, como a maior razão do viver.
É difícil viver na integralidade o Evangelho do Cristo aqui na Terra porque interesses naturalmente humanos, e, por isso mesmo, necessários à vida terrena, conflitam com os interesses de o Evangelho. Aqueles que tentaram a exemplo de o próprio Ubaldi, Francisco de Assis o Chico Xavier, dentre outros, foram alcunhados de loucos, idiotas e ineptos como acima já mencionei.
Entretanto, entendendo ou não este novo conceito de Justiça, entendendo ou não a necessidade da dor como fator precípuo a elevação espiritual neste nosso planeta, mormente agora como ele se encontra, temos que nos curvarmos a ela nos moldes das diretrizes pelo próprio Cristo enumeradas, sob pena de nada ter valido a Sua encarnação entre nós, como entidade essencialmente humana naquele instante.
Que possamos refletir sobre as nossas dores.


Antonio Rey.

sábado, 20 de setembro de 2014

Amor!


Amor! Eu sem ti nada sou...
Quando muito uma dor
Que me doe neste peito
Duas lágrimas talvez
No lençol, no meu leito.

Amor! Eu sem ti nada sou...
Sou o inferno de Dante
Ardente, inflamante,
Lacerando-me em meu peito
Pois estais tão distante.

Amor!  Eu sem ti nada sou...
Perco minha razão; amoral sem perdão.
Encontro-me nas trevas, nesta dor que dá dó.
Pois tu és minha luz: minha vida, meu sol.

Amor!  Eu sem ti nada sou...
Qual edifício à ruir
Cheio de mofo, sem vida, sem ar.
Pois tu és minha luz: o meu grande pilar.

Amor!  Eu sem ti nada sou...
Minha alma querida,
Meu bálsamo sagrado, curas-me as feridas.
Pois tu és minha luz: o que de mais sagrado me há.

Amor!  Eu sem ti nada sou...
Sou um rei sem trono
Um cantor sem sua voz
Um veleiro sem vento
Pois tu és minha luz: meu viver, meu alento.




Antonio Rey

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Brumas do Tempo!


Por entre as brumas do tempo,
Esperei-te incólume nesta certeza
Agora embevecido te contemplo,
Desnudando tua alma; tua beleza.

E não bastasse assim te contemplar,
Enquanto teço o meu viver,
Amando minha forma de te amar,
Sinceramente? Não quero te perder.

Quero afagar teu corpo e cultuar tua alma,
Quero me entregar a ti sem qualquer reserva,
Quero te amar todinha com esta minha calma,
Na cama, no mar ou sobre a relva.

Quero-te como jamais alguém te quis,
Na medida deste meu amar invulgar,
Fazendo-te assim, mais que feliz,
Neste meu amor, maior que o mar.


Antonio Rey. 

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ela, a Poesia.



Encontrei-te poesia...
Nesta manhã, sorrindo-me.
Não observei o que tu vestias,
Porque tua alma tocou a minha.

Do teu sorriso, fótons de luz,
Do teu saber, sabedoria,
Teu estro me conduz,
Encontrar-te é minha alegria.

Estou assim enamorado,
Com meu pensamento em ti,
Com meus desejos calados,
Tragado por este teu sorrir.

Vi por entre esta honradez tua libido,
Por traz desta candura tua bravura,
Vi este amar as letras nascido,
Pira ardente nesta fonte de brancura.


Antonio Rey.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Para Pensar!

A cada dia a humanidade se torna mais agressiva, sensual e inepta.
Já paramos para pensar que somos todos responsáveis?
As Escolas e as Academias, o que têm feito? As religiões como têm absorvido este caos social? Qual o seu papel nisto tudo? E nós, pais de família, será que temos sabido conduzir nossos filhos de forma a minimizar este quadro?
Não! Não temos sabido minar este câncer que lentamente degenera a célula humana, porque nas Escolas e nas Academias, têm-se dado importância em demasia às doutrinas de negação e como resultado o cepticismo campeia... Já as religiões de grande penetração, têm com os seus ritos e dogmas, afastado o homem atual, isso porque, no nível em que se encontra o pensamento humano, mormente o do homem culto, do pensador e do sábio, tais subterfúgios não são mais aceitos. Por sua vez, nos seios das famílias o efêmero e a sede de ostentar é que determinam a conduta em detrimento do verdadeiro, que deveria ser o Amor, de forma a espargir-se a partir dos núcleos familiares, para toda a humanidade.
Analisemos onde o x da questão:
Porque o pensamento humano desenvolveu-se, não se pode dar para o homem atual, o que preenchia ao do passado.
Marx, com o seu socialismo, tentou igualar a todos e faliu. Faliu, porque foi de encontro à lei da natureza que é de desigualdade, caminhando paulatinamente para o equilíbrio. Faliu porque imaginou-nos iguais, quando somos diferentes.
Léon Denis, diz-nos:
‘’ O lado mais fraco da doutrina socialista é a ignorância absoluta do homem, de seu princípio essencial, das leis que presidem o seu destino. E quando se ignora o homem individual, como se poderia governar o homem social? ‘’ ( Léon Denis; O Problema do Ser, do Destino e da Dor. FEB, 1919, pág., 14 )
Comte com o seu positivismo exortou o altruísmo, a solidariedade e o amor, na trilogia que estabelecera e erigira sobre; Amor, Ordem e Progresso. Contudo, errou flagrantemente quando endeusou a espécie humana, porque neste seu endeusar, negou o Supremo Amor que, denominamos de: - DEUS, fulcro criador e razão de tudo.
Assim, em detrimento do Espírito que eterno e verdadeiro deve prevalecer, têm-se cultuado o mesquinho, o medíocre e tudo quanto é efêmero, porque se tem pensado a vida sobre um aspecto imediatista. 
Infelizmente a estética humana perde-se em meio a um emaranhado de sentimentos vis como reflexo do já analisado, que, já não nos satisfazem, tampouco nos preenchem. Por isso mesmo, como que num vácuo, perde-se aos poucos e degenera-se lentamente a humanidade.
O antídoto está no conhecimento integral do Espírito: essência Divina.
Não da forma como os ortodoxos, têm-no demonstrado, onde os mistérios e os dogmas cerceiam o livre filosofar, de forma a empobrecer a estética do pensamento hoje livre, quando para esse, não basta crer, mas, saber porque se crer.
Para tal, mister se faz atrelar a religião, às ciências, principalmente: a filosofia, sociologia, genética, química e a física. 
Voltamos a repetir que, dizer que ’’ religião não se coaduna com a ciência ‘’ é querer fazer estagnar o pensamento humano, anexo aos; idealismo e interesses da idade média... É querer atestar uma inércia intelectiva.. É subjugar o livre arbítrio humano.
Quando a física quântica e a nuclear penetram nos domínios da antematéria apontando para o Espírito como algo real e que conosco interage normalmente (Os princípio da telepatia explicam muito bem esta outra comunicabilidade), não mais podemos admitir a brida do medo e do pavor.
A índole danosa do homem da Terra deve sim ser trabalhada, mas com conceitos éticos moralizados que preencham o espírito que sabe questionar. Os mistérios como respostas, como brida para uma humanidade vil, já vos disse, não são mais aceitos. Não preenchem. Só joga este homem no vácuo da dúvida, da incerteza, de forma a tornar-se: agressivo, sensual e inepto.
Somos todos responsáveis.










Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira = Antonio Rey.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Átrios de Odes Vãs.

Palavras de amor escorregam-me nos lábios,
Ávidos de um beijo teu.
E não fosse a inocência que em mim habita,
Os teus já os teria beijado.

E nos instantes tecidos em estros adocicados,
Teço com partículas de vagares,
Os átrios de odes vãs,
Neste agora, de ocaso do amanhã.

Canoros dão-me musicalidades de fundo,
No afã de colaborar...
Anjos lá dos céus tecem jardins de flor em flor,
Inspirando-me nestes traços de amor.

A ainda agora,
Palavras escorregadias,
Nestes dias complementares deste reencarnar,
Emolduram esta vida de amar.


Antonio Rey.