A cada dia a
humanidade se torna mais agressiva, sensual e inepta.
Já paramos para pensar que somos todos
responsáveis?
As Escolas e
as Academias, o que têm feito? As religiões como têm absorvido este caos
social? Qual o seu papel nisto tudo? E nós, pais de família, será que temos
sabido conduzir nossos filhos de forma a minimizar este quadro?
Não! Não
temos sabido minar este câncer que lentamente degenera a célula humana, porque
nas Escolas e nas Academias, têm-se dado importância em demasia às doutrinas de
negação e como resultado o cepticismo campeia... Já as religiões de grande
penetração, têm com os seus ritos e dogmas, afastado o homem atual, isso
porque, no nível em que se encontra o pensamento humano, mormente o do homem
culto, do pensador e do sábio, tais subterfúgios não são mais aceitos. Por sua
vez, nos seios das famílias o efêmero e a sede de ostentar é que determinam a
conduta em detrimento do verdadeiro, que deveria ser o Amor, de forma a
espargir-se a partir dos núcleos familiares, para toda a humanidade.
Analisemos onde o x da questão:
Porque o
pensamento humano desenvolveu-se, não se pode dar para o homem atual, o que
preenchia ao do passado.
Marx, com o
seu socialismo, tentou igualar a todos e faliu. Faliu, porque foi de encontro à
lei da natureza que é de desigualdade, caminhando paulatinamente para o
equilíbrio. Faliu porque imaginou-nos iguais, quando somos diferentes.
Léon Denis,
diz-nos:
‘’ O lado mais fraco da doutrina
socialista é a ignorância absoluta do homem, de seu princípio essencial, das
leis que presidem o seu destino. E quando se ignora o homem individual, como se
poderia governar o homem social? ‘’ ( Léon Denis; O Problema do Ser, do
Destino e da Dor. FEB, 1919, pág., 14 )
Comte com o
seu positivismo exortou o altruísmo, a solidariedade e o amor, na trilogia que
estabelecera e erigira sobre; Amor,
Ordem e Progresso. Contudo, errou flagrantemente quando endeusou a espécie
humana, porque neste seu endeusar, negou o Supremo Amor que, denominamos de: - DEUS, fulcro criador e razão de tudo.
Assim, em
detrimento do Espírito que eterno e verdadeiro deve prevalecer, têm-se cultuado
o mesquinho, o medíocre e tudo quanto é efêmero, porque se tem pensado a vida
sobre um aspecto imediatista.
Infelizmente
a estética humana perde-se em meio a um emaranhado de sentimentos vis como
reflexo do já analisado, que, já não nos satisfazem, tampouco nos preenchem.
Por isso mesmo, como que num vácuo, perde-se aos poucos e degenera-se
lentamente a humanidade.
O antídoto está no conhecimento integral do
Espírito: essência Divina.
Não da forma
como os ortodoxos, têm-no demonstrado, onde os mistérios e os dogmas cerceiam o
livre filosofar, de forma a empobrecer a estética do pensamento hoje livre,
quando para esse, não basta crer, mas, saber porque se crer.
Para tal,
mister se faz atrelar a religião, às ciências, principalmente: a filosofia,
sociologia, genética, química e a física.
Voltamos a
repetir que, dizer que ’’ religião não se coaduna com a ciência ‘’ é querer
fazer estagnar o pensamento humano, anexo aos; idealismo e interesses da idade
média... É querer atestar uma inércia intelectiva.. É subjugar o livre arbítrio
humano.
Quando a
física quântica e a nuclear penetram nos domínios da antematéria apontando para
o Espírito como algo real e que conosco interage normalmente (Os princípio da
telepatia explicam muito bem esta outra comunicabilidade), não mais podemos
admitir a brida do medo e do pavor.
A índole
danosa do homem da Terra deve sim ser trabalhada, mas com conceitos éticos
moralizados que preencham o espírito que sabe questionar. Os mistérios como
respostas, como brida para uma humanidade vil, já vos disse, não são mais
aceitos. Não preenchem. Só joga este homem no vácuo da dúvida, da incerteza, de
forma a tornar-se: agressivo, sensual e inepto.
Somos todos responsáveis.
Antonio Reinaldo Carneiro
Oliveira = Antonio Rey.