Prismas de poesia.
Inalcançável querer,
Imiscuído em alguidares de pensamentos,
Sem retorno; sem carinho e sem alento,
Na unilateralidade de o saber.
Fios de sentimentos a adornar,
A criatividade poética,
Neste ritmar em nova métrica,
Na covardia de amar.
E os adornos fluem belos e com sabores,
Forjados na mente que não se submete,
No prisma desta luz que reflete,
As cores vivas dos diáfanos amores.
E por não secar a fecunda fonte,
Forja o poeta o poetar em novos tons,
Ouvindo em seu mundo novos sons,
Observando aquele dançar ante os montes.
E a gratuidade de inspiração não se detém,
Jorra qual cachoeira em certo rio,
Leve, livre e solto forjado por seu brio,
Nos prólogos do amém.
Antonio Rey.