quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Estejam Atentos!




Oremos por nós, pelos parentes, pelos amigos, pelos inimigos e principalmente pelo planeta. Este agoniza. Morre aos poucos em alguns lugares, já em outros, morre rapidamente.
O grande problema é que a necessidade de ter, é que leva o homem a um estado de ganância sem precedentes.
As forças negativas que tentam destruir a Terra, sabem do apego humano ao "dinheiro" e dele se utilizam para incapacitarem nossa espécie a um raciocínio mais aprofundado sobre o atual momento. Além disso, elas tem seus agentes por aqui. Os políticos, por exemplo, em sua grande maioria são instrumentos nas mãos de espíritos negativos. Eles não têm sentimentos, pudores, e criam redes e teias invisíveis que os protegem.
De uma forma ou de outra toda a espécie humana sem o expediente da oração, é preza fácil nas mãos desta força.
Assim é que os políticos, para abrirem caminhos aos seus desmandos, se infiltram e colocam seus tentáculos em todos os setores da sociedade.
Por exemplo:
O judiciário, não tem força diante deles;
As polícias ainda que tentem destruir e desarticular as “teias” estão nas mãos deles.
É um estado de descrédito total que o homem comum, de bem, se acha mergulhado.
O dinheiro, tem sido a energia esmagadora que move a estes homens do mal, instrumentos de espíritos do mal.
Oremos com fé nos bons espíritos e em DEUS, ENERGIA SUPREMA. Oremos desde o acordar até o deitar.  É o único antídoto para esta onda de mal que tenta assolar e destruir a Terra.
Que Deus proteja a Terra;
A natureza;
Nós, Seus filhos;
E aos bons espíritos.  
A luta do bem contra o mal está em pleno curso e não podemos abrir mão da nossa fé, e das orações como antídotos únicos e necessários desta grandiosa batalha.
Deus, Cristo e os espíritos de luz, Espíritos santos, estarão conosco.
Beijos! Mil beijos...

Antonio Rey.



terça-feira, 21 de novembro de 2017

Temores de Amar.


E entre balbuciares inconfessáveis,
Quando o beijo celebra a comunhão,
Em fios de amores amáveis,
No delta deste meu amar,
No furor desta paixão.

Tenho-te cingida em meu peito,
E tua boca a buscar a minha,
No céu, na relva ou no leito,
Urdimos este amor de se amar,
Enquanto a vida caminha.

E quando este amor não tenho,
Por não refletires este meu amar,
Sói lúgubre e não me contenho,
Sói tão somente solidão,
Qual náufrago em alto mar.

E ao nortear a bússola do amor,
Para o hemisfério que tu és,
Sou o colibri e tu és a flor,
Neste nosso jardim de nos amar,
Onde me curvo aos teus pés.


Antonio Rey

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Tortos versos!




No anverso de certos versos,
Inconfesso e reverso tal amor,
Dos que por esta dor estão possessos,
Inebriados pelo ópio de certa flor.

Debatendo-se num mar de amor em vagas,
O débil marujo sem razão se entrega assim,
Deixando se levar sem qualquer mágoa,
Ensandecido por tal amor que não tem fim.

Noites insones, por esta doce visão,
Que é tecida em fios de imaginares,
Confuso nem sabe se é amor ou paixão,
Náufrago neste mar de amares.


Antonio Rey.


  

sábado, 18 de novembro de 2017

Cruz e Fogo!




Escondido nas heras de sonhos,
Onde teço com fios de sentimentos o viver,
Revejo contemplativo os meus,
Decapitados pelas hordas de pudores.

Flores de perfumes e encantos,
Adrede em risos tais,
Definham no olhar sem coragem,
Pelas hordas de pudores.

E o que será a vida sem as flores,
Senão um viver insípido e inodoro?
Senão um lampejo de nada,
Embebido em tragos de por quês?

Entretanto, este Quixote ainda se esquiva dos seus medos,
Tentando escapar dos grilhões das hordas,
Transpirando perfumes para perfumar as vidas,
Mesmo atado a este ignominioso madeiro.

Tal é o viver.

Antonio Rey.



quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Palavras X Entendimento.



As palavras são imantadas de sentimentos.

Estes sentimentos, podem ser positivos ou negativos. Entretanto, nem sempre o(a)  interlocutor(a) está no mesmo “diapasão” sentimental para poder identificar se negativo ou positivo.

Quantas vezes, por exemplo, você profere uma palavra com a intensão de brincar e o(a) interlocutor(a) por estar em um instante de contrariedade ou mesmo, com uma entidade que quer lhe conduzir a um desequilíbrio em seu campo vibratório, a entende como uma crítica?

Nas redes sociais isso tem acontecido demasiadamente. Às vezes um elogio elegante, uma palavra de carinho, uma crônica, um conto ou qualquer outra coisa é escrita ou dita com um propósito e quem está do outro lado, entende de outra forma.

Fazer o que? Nada. Temos um propósito de vida e não poderemos deixar de ser como somos para não contrariar a quem não está preparado(a) para te entender.

É mister que se entenda que estes propósitos de vida, são determinados na intermissão (período em que o espírito fica no plano espiritual entre uma encarnação e outra.) Kardec no seu livro A Gênese deixou texto mui esclarecedor, quando falou sobre o livre arbítrio, dizendo que a ele lhe parecia que o livre arbítrio existia de forma mais intensa e determinante na intermissão, porque ao nascermos, porque já estava escrito, pouco poderíamos fazer sobre certos fatos e caminhos da encarnação.

Depois desta pequena digressão, voltemos ao que nos propusemos.

Dizíamos que nos propusemos a certas coisas, e, em estas proposições muitas vezes somos e seremos mal entendidos. É da vida de cada um. Até que se cumpra a encarnação o que fora escrito, não poderá ser mudado. Haverá sim, de ser cumprido.

Portanto, amigo ou amiga, se não te entenderem, pare, medite, e rogue aos bons espíritos, forças para continuar a jornada.

Agora quero que sintam a força destas palavras.

Que DEUS lhes dê forças para suas jornadas.

Beijos! Mil beijos...

Antônio Rey.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Amo-te!




Amo este teu amor estranho,
Esta tosca forma de amar,
E este meu amor é sem tamanho,
Já o comparei ao mar.

Amo beijar tua boca,
Que me atiça por demais,
Mergulhar-me em ânsia louca,
Neste refrão de quero mais.

Amo te deitar em meu peito,
Beijar-te e te beijar,
Acariciar-te deste meu jeito,
Na perdição deste amar.

Amo ser como sou,
Neste meu cuidar que é sem limites,
Trazer-te presente onde eu estou,
Nesta minha pobreza de requintes.

Amo estas coisas pequenas deste viver,
Amo acordar cedo em novo dia,
Buscar-te e logo te ver,
Alegrando-me esta alegria.

Amo-te!

Antonio Rey.


segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Métrica poética.




E o mar aos teus pés,
Contemplava o teu sorriso,
No impreciso tempo,
Cravado na imagem e no riso,
Como os rubis a embelezarem os anéis.

E o querer, travando insana luta,
Urdia os fragmentos de poesias,
Ante aquela visão,
Em martírios de sentimentos,
Em viver de labuta.

Mas o amor responde ao riso,
Posto que intrínseco no ser,
Que emocionado vive a lhe ver,
Nos interstícios do tempo,
Como se fora preciso.

Porquanto luz tu és,
E ela demonstra tua alma,
Que a todos nós sempre acalma,
Neste maravilhoso palco,
Enquanto de paixão vivemos aos teus pés.

Riso e sol te representam,
Na tessitura do viver,
Amor a quem amamos ver,
Beleza que acalma a alma,
Vida e luz que nos alimentam.

Antonio Rey.


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Embófia!




 

Da embófia nesta poética, faço estro,
Pra eternizar o meu repúdio ao nepotismo,
Donde o cinismo é tomado como empréstimo,
Pra justificar a vil ganância do capitalismo.

Homens vestais passam pelas ruas, despercebidos,
Nos seus trejeitos de impolutos pensadores,
Lá nos covis, raposas tétricas, enriquecidos,
Sugando as tetas do erário: os senhores.

Esses nojentos passam em carros luxuosos,
Enquanto os pobres, na decência, andam a pés,
Colarinhos brancos; muito dinheiro; preguiçosos,
Anversos do que é digno, e no bolso, alguns mil reis.

Ó nepotismo, Conde Drácula da pobreza,
Devolve ao povo o que dele tu tirastes,
Uma vez na vida, tenha atitude de nobreza,
Deixa este trono e vai viver do que plantastes.

Tu és inculto, não entenderás minha embófia,
E se entenderes, tu és cínico de profissão,
E eu sou bobo, nesta minha crítica filosófica,
E tu de tão sabido, é chamado de ladrão.



Antonio Rey.

terça-feira, 7 de novembro de 2017

Deus sabe de todas as coisas.






Sabe que todos nós Seus filhos, que, aqui nos encontramos encarnados estamos em trabalho de transformação interior.
Sabe das lutas que diuturnamente travamos com nosso ego, e, com nossa animalidade para nos melhorarmos. Sabe também que quanto mais inferior é o sujeito, mais santificado se acha. E não julga. Antes, perdoa.
Jesus, que desceu a terra na condição de nosso Mestre Maior, quando o jovem que pretendia Lhe seguir O chamou de “Bom Mestre” Ele retrocou e disse ao jovem: - Por que Me chamais de bom? Bom mesmo só o Pai. Porque então pretendermos ser melhores que nossos irmãos?
E é para que eu faça no dia de hoje um exercício maior no sentido de me melhorar; no sentido de não perceber o lado inferior de ninguém, antes o meu, que estou a escrever neste instante.
Cada um de nós deve ser responsável por nossas ações. Não podemos nem devemos jamais sair apontando o dedo para aqueles que conosco estão a compartilhar a presente encarnação.
Todos nós temos errado, entretanto, todos temos tido os nossos acertos na medida de nossas capacidades.
Somos todos filhos de Deus. Uns mais novos espiritualmente falando, e, outros mais velhos.  Por isso as diferenças de comportamentos, de pensamentos e de conhecimentos.
Que Deus nos dê forças para trilharmos este dia sem críticas, melindres, vaidades, arrogâncias e etc.
E que no final do dia possamos fazer a contabilidade particular de nossos erros e acertos, assim como Santo Agostinho fazia a sua, e, nos orientou.
O Deus que habita em mim, habita em ti.

Beijos! Mil beijos...


Antonio Rey.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Poema Impreciso.



De tudo que penso, acho-me teu,
De tudo que gosto, vejo em ti,
De tudo que sonho, acordo.
De tudo que esperei, encontrei-te.

E aí, donde mesuro fatos,
Teço em fios de cuidados este meu amor,
Sutil, delicado, e de perfume não encontrado,
Oriundo das alturas angelicais.

E é por isso que forjo poemas,
Com temas e motes precisos,
Sem subjetividades,
Na clareza da razão.

E no ocaso,
É o amor tão intenso como no matinal arrebol,
Livre em fios de pensamentos,
Audível neste poema impreciso.


Antonio Rey. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

EQUÍVOCO HISTÓRICO.



Está na interpretação equivocada das religiões, o grande mal que tem se abatido sobre a humanidade em toda sua história. Por conta disso, a intolerância que sempre alicerçou as ações de certos povos, cresce destruindo a possibilidade da paz mundial.
Neste contexto, são protestantes contra católicos; mulçumanos, contra judeus e assim vai, a intolerância construindo o cemitério dos horrores sobre o indefeso civil. 
Assim é que chamamos atenção do leitor para mais esse grande Equívoco Histórico:
Parte do mundo cristão guarda certo ressentimento do judeu. Por que? Alegam os primeiros, que não fosse por esse povo, Cristo não teria sido crucificado. Pasmem os amigos leitores! Alguns chegam a comentar, que, fora por este motivo que Hitler fui tão hostil com o povo judeu.
Apesar da importância que este assunto se reveste, preferimos não entrar neste mérito, e, analisarmos apenas, o porque da atitude do povo judeu de ter crucificado o Cristo. Para tanto, é mister, que analisemos o pensamento judaico em relação ao Enviado Divino, - Enviado, que o judeu espera a qualquer hora vir – e, o homem, Jesus Cristo.
Naqueles dias, Roma no primeiro instante temeu aquele homem que diziam ser ‘’o Rei dos Judeus’’, mormente quanto a uma possível revolta popular, que Este poderia insuflar. Contudo, Jesus, jamais admitiu ser rei daquele povo. Assim, depois de questiona-lo, foi que o preposto de César em Jerusalém, Pôncio Pilatos, verificando que aquele homem não tinha culpa alguma, num ato simbólico, preferiu lavar as mãos em relação ao Seu julgamento, e deixou a cargo do povo judeu, que, insuflado pelos sacerdotes condenou Cristo, libertando Barrabás. Eis aí o motivo do ressentimento de parte dos cristãos.
Perguntar-nos-á o leitor atento e bem informado: mas, o judeu não tinha conhecimento de que o Cristo viria? Responderemos: claro que tinha. Por que então O crucificou? Torna o leitor a nos inquirir.
Fácil! O judeu respeita e acredita de forma muito intensa no que Moisés lhe transmitiu. Diferente das ortodoxias, católica e protestante, ele não aceita, que, nenhuma vírgula, seja tirada ou acrescida aos textos originais.
Pois bem! Está escrito em Malaquias, cap.3, versículos 22 e 23: ‘’Lembrem-se da lei do meu servo Moisés, que eu mesmo lhe dei no monte Horeb, estatutos e normas para todo o Israel. Vejam! Eu mandarei a vocês o profeta Elias, antes que venha o grandioso e terrível Dia de Javé. Ele há de fazer que o coração dos pais voltem para os filhos e o coração dos filhos para os pais; e assim, quando eu vier, não condenarei o país a destruição total.’’
É mister, que penetremos um pouco mais no aspecto religioso para podermos compreender o aspecto histórico.
Elias havia sido arrebatado por um carro de fogo. Houvera morrido! Tanto é que Mateus, no Cap. VII; Marcos, no Cap. IX e Lucas, também no Cap. IX narram sua materialização juntamente com Moisés, no monte Tabor, frente a Jesus.
Naturalmente, se Elias estava morto e teria que vir antes do Cristo, conforme consta de Malaquias 3, só poderia vir, reencarnando. Mas, Elias reencarnou sim! Não com o mesmo corpo físico que ele fora Elias, porque, naturalmente para retornar com o mesmo corpo, seria necessário nascer dos mesmos pais, quando o corpo físico é uma herança genética, legada pelos cromossomos de ambos.
Reencarnara sim, dizíamos, mas, no corpo que agora, recebera o nome de João Batista. Cristo foi quem disse.
Vejamos como Mateus narra este fato:
‘’E, partindo eles, começou Jesus a dizer às turbas, a respeito de João: Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? Sim, que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis. Mas então o que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta; Porque é este de quem está escrito: Eis que diante da tua face envio o meu anjo, que preparará diante de ti o teu caminho. E se queres dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir ouça’’ (Mateus, Cap.11 V 07 a 15. A Bíblia Sagrada. Sociedade Bíblica do Brasil 1969).
‘’Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: ‘O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes?’ Jesus respondeu: ‘Elias vem para colocar tudo em ordem. Mas eu digo a vocês: Elias já veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo.’ Então os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista.’’ (Mateus, Cap.17 V. de 10 a 13. Bíblia Sagrada, Edição Pastoral 1990.).
Não ter reconhecido João Batista como Elias reencarnado é a razão maior do judeu não aceitar Jesus como o Enviado Divino. Eis aí o Equívoco Histórico! Eis aí a razão de todo o martírio de um povo, mormente na segunda grande guerra.
O Equívoco Histórico, claro que existe! Mas, o judeu não errou por pura má vontade e, convenhamos, ele tinha certa razão de não aceitar Elias reencarnado como João Batista. Por que? Porque o próprio João refutou esta idéia. Vejamos, o que nos relata João, o evangelista, no cap. I, versículos de 19 a 23: ‘’..quem és tu? Disse João Batista: Eu não sou o Cristo. E perguntaram-lhe: então quem és? És tu Elias? E disse: não sou. És tu profeta? Não. Disseram pois: quem és? Para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo? Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor como disse o profeta Isaías.’’
João Batista houvera dito em alto e bom som que não era Elias. Claro que os sacerdotes judeus acreditaram. E como conforme a profecia de Malaquias, a vinda do Cristo estava atrelada à reencarnação de Elias, na visão deles, Jesus, não poderia mesmo ser o Cristo de Deus.
Cabe por parte do leitor a seguinte perguntar: Com quem está a razão? Com Cristo que afirma ser João Batista o próprio Elias reencarnado ou, com o João Batista, que afirma não ser Elias?
Naturalmente, a verdade está na afirmação de Jesus Cristo. Por que? Vejamos: João Batista não se sentia Elias, porque, fisicamente não era Elias e sim, João Batista, que é o resultado daquela sua vida. Sua personalidade, analisando segundo Freud, é constituída da soma da: herança genética, mais o meio ambiente e o grupo social que ele interage. Um sujeito perfeito, normal, como ele era, só poderia atentar para o que o consciente lhe dizia e esse, lhe dizia que ele era João, o Batista. Para que ele se sentisse Elias, necessário seria, que o seu Inconsciente, jogasse através do Superego para o Consciente, as informações vividas pela personalidade Elias, que neste, - Inconsciente! Uma, como que unidade do Espírito. - dormitam. Se isso tivesse ocorrido, sob a ótica da psicologia, já não seria João um sujeito tão normal!!! Não somos nós que estamos inventando. Quantos, ao se lembrarem das vidas passadas são enviados para a psiquiatria? É isso! Quando penetramos o instrumento físico, nos esquecemos de todo o nosso passado. Esse, fica como diria Freud; - inconsciente. Essa é uma Lei Imutável, que todos estamos subordinados, não importa a evolução espiritual. É pelo claustro do Espírito na matéria densa que atua esta Lei.
Apesar de João ser o maior Espírito reencarnado como o próprio Cristo dissera. ‘’Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido (Este ‘’de mulher tem nascido’’, deve ser analisado como fruto do processo conceptivo normal que vai desde a cópula até o expulsar do feto.) não apareceu alguém maior do que João Batista.’’ (Mateus, Cap 11 V 11), ele nascera, conforme analisamos acima, do processo normal, e, a Lei naturalmente atuou sobre ele. Mas, com certeza ele era a reencarnação de Elias, porque, ele disse, ser o que bradava Isaías: ’’voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai na solidão as veredas do nosso Deus’’, conforme Isaías 40, V 3.
Pois a voz do deserto profetizada por Isaías é o mesmo Elias profetizado por Malaquias. E, só Jesus, o Cristo de Deus, sabia disso.
Dentro deste pensamento, de que Elias deverá vir, mas, como o próprio Elias, para preceder a chegada do Sublime Enviado, é que, o povo judeu, jamais aceitará Jesus, ou, outro qualquer, como o Cristo de Deus.
É isso mesmo! O judeu, não aceitará ninguém como Enviado de Deus, sem que antes, não veja nasceu Elias, com o corpo de Elias e com o nome de Elias. Até os próprios discípulos de Jesus, que como o Mestre são judeus, por conta deste fato, tinham um pé atrás.  Notem na citação de Mateus, 17, v 10 acima. Não há porque criticar este povo pela ação dos seus sacerdotes, como não há também, como condena-los hoje, pela ação do seu Premier.
Faltou o conhecimento da reencarnação para que o povo judeu pudesse entender que João Batista era Elias e, que o filho de Maria, Jesus, era mesmo o Cristo de Deus.
Para aquele povo, foi crucificado, não a Luz, que veio nos iluminar, antes, um baderneiro; um agitador.
É necessário que a nação cristã, não se faça intolerante e saiba perdoar este povo por ter cometido este equívoco histórico, porque o próprio Cristo já o perdoou.
O que nos cumpre a todos nós Cristãos, é tentar colocar na mente deste povo a Reencarnação de Elias no corpo de João Batista. Assim, o equívoco será desfeito! O judeu deixará de seguir um Deus Guerreiro, descrito por Moisés, para seguir um Deus de amor, descrito por Jesus.
Quem sabe a paz existirá no coração daquele povo?                                        

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.