Habita-me o amor,
Como a baleia habita o mar...
E se o perfume habita certa flor,
Tu, ó minha flor, sempre terás o meu amar.
E dimensionando o imensurável,
Tento te dizer do meu sentimento,
Amor que por mais eu ame, será insaciável,
Compelindo-me à volúpia: doce arrebatamento.
E se pós orgasmo te contemplo,
Com lágrimas nos olhos a regar,
Admiro o teu corpo... O teu templo.
Morada do divino... Objeto do meu amar.
Do contemplar, nasce a lascívia voraz,
Plena de desejos de te beijar,
Sou louco por ti; apaixonado contumaz,
Afogo-me em teu corpo, mar do meu amar.
E assim, amor e prazer condimentam nossas vidas,
Fazendo os nossos momentos assim tão lúdicos.
Adoro-te... Desejo-te e te amo minha querida...
Amor tão divinal de desejos pudicos.
Antonio Rey.