quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Brumas do Tempo!



Por entre as brumas do tempo,
Esperei-te incólume nesta certeza
Agora embevecido te contemplo,
Desnudando tua alma; tua beleza.

E não bastasse assim te contemplar,
Enquanto teço o meu viver,
Amando minha forma de te amar,
Sinceramente? Não quero te perder.

Quero afagar teu corpo e cultuar tua alma,
Quero me entregar a ti sem qualquer reserva,
Quero te amar todinha com esta minha calma,
Na cama, no mar ou sobre a relva.

Quero-te como jamais alguém te quis,
Na medida deste meu amar invulgar,
Fazendo-te assim, mais que feliz,
Neste meu amor, maior que o mar.

Antonio Rey.