No insidioso poema do viver,
Tu és o verso das minhas poesias,
Eu, o reverso do que quererias ter,
Nossos desencontros, no mar, seriam, maresias.
E o nosso cantar é um destoado cântico,
Quando penso que te tenho, não mais,
Quando percebo o que fiz, é mais que trágico,
Quando penso refazer, já não mais estais...
E assim nosso poema é vão,
E quando penso que teria tua resposta que espero,
Observo-te pior que eu: loucuras...
Posto que, somos o que eu não quero,
Cindimos nosso amor de tantas juras,
Enquanto outros sonetos de amor se dão.
ARCO
Antonio R. Carneiro Oliveira = Rey.
Cada palavras deste poema tocou-me muito profundamente. Palavras com sentimentos puros e verdadeiros.
ResponderExcluirParte que mas chamou a minha atenção :
"Quando penso que te tenho, não mais,
Quando percebo o que fiz, é mais que trágico,
Quando penso refazer, já não mais estais."
Isso acontece constantemente ...
Beijos...
Carissimo Rey, muito prazer em revivê-lo. Longo tempo lá vai e aqui continuamos. A poesia continua a comandar e a dedilhar nos seus dedos. Quem é poeta, da poesia não consegue fugir!
ResponderExcluirUm abraço e até logo