segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tortos versos!

No anverso de certos versos,
Inconfesso e reverso tal amor,
Dos que por esta dor estão possessos,
Inebriados pelo ópio de certa flor.

Debatendo-se num mar de amor em vagas,
O débil marujo sem razão se entrega assim,
Deixando se levar sem qualquer mágoa,
Ensandecido por tal amor que não tem fim.

Noites insones, por esta doce visão,
Que é tecida em fios de imaginares,
Confuso nem sabe se é amor ou paixão,
Náufrago neste mar de amares.


Antonio Rey.


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