segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Incompletude!



Saudades da tua palavra inaudível,
Dos teus trejeitos de então,
Da tua cultura inacessível,
De ti!

Saudades deste teu jeito de nem ai,
Deste teu sorriso provocante,
De momentos; de instantes...
Saudades!

Saudades de este meu não saber,
Se ainda sou eu sem você,
E se me queres saber...
Viver!

Saudades da boa leitura no ócio,
Dos conselhos platônicos,
De quando estive no mundo de Sofia,
Vivia!

Saudades da exaustiva busca do saber,
Das belas escritas no escrever,
De saber que alguém lê,
Completude!

Saudades...
Simplesmente saudades.



Antonio Rey.

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