Amo este sorriso desigual,
Esta tua candura,
Tuas desculpas,
Teus receios,
Teus medos.
Amo a tua dignidade,
Mesmo me ferindo,
Nesta negativa sem igual,
Cravando-me o punhal da dúvida,
Em minhas ilações.
Amo esta pureza que encanta,
Esta porta que manténs fechada,
Esta fresta pela qual me olhas,
E me confundes,
E me manténs preso.
Amo.
Antonio Rey.
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