segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Côncavo e convexo.



Conduzo-te ó amor pela vida,
Como me tens assim também,
Inalando este suave perfume que tu és,
Que me faz tanto bem.

E nesta diuturna interação,
Onde não apenas nossos corpos se completam,
Musicamos nossas vidas no mesmo diapasão,
Neste viver que nossas vidas cantam.

E neste côncavo e convexo que somos nós,
Sou colibri dependente desta flor,
Sou este rio caudaloso e tu a foz,
Tu és minha razão e eu sou o teu amor.


Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário