segunda-feira, 4 de abril de 2011

Na Relva.

A relva recebeu impávida tua calça,
Que docemente eu lhe tirara...
E o sol ardeu tuas coxas alvas,
Enquanto o teu colo lindo eu beijava.

Amorosamente te deitei no solo,
Entre as belas flores da minha primavera,
E sobre as heras, teu amor imploro,
E nesta hora, teu amor tivera.

Minhas mãos amáveis mediam teu corpo,
E a tua também, ao meu media...
Convulsa tua carne anunciava o gozo,
Em plena manhã; em pleno dia.

Meu sexo em riste contemplou o teu,
E os nossos desejos medimos num beijo...
O meu corpo é teu, e, o teu e só meu...
E naquele instante realizei meu desejo.

Carinhos com as mãos...
Amor e desejos...
Loucura, lascívia e paixão...
Selado no mais desejado beijo.




Antonio R. Carneiro Oliveira  = Rey.

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