Se eu não tivesse tido tanto medo,
Se eu não tivesse cedido a tantas exigências,
Se eu não tivesse dado ouvidos à censura social,
Teria você neste instante.
Entretanto,
Minha covardia foi meu norte,
Marcou minha vida,
Lágrimas, frustrações e a minha morte...
E hoje, te busco sem te ver,
Posto que meus olhos embaçam de tanto lacrimejar,
Ante qualquer menção a ti, que busco por aqui,
E o que me resta é: pensar, sonhar, chorar...
Sei que nem mais pensas em mim,
Mas se o destino te trouxer aqui,
Leia o que minhas lágrimas escrevem:
Amo-te; amo-te e pra sempre vou te amar.
Por Antonio Rey.
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