quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sonho!

Que apenas minhas mãos possam percorrer o teu corpo,
Que apenas os meus lábios possam beijar os teus,
Que apenas minha sensibilidade possa compreender a tua,
Que apenas o teu amor possa ser meu.

Apesar de tão próxima te percebo tão distante,
E então se faz o gládio que me causa certa dor,
Dor de amor; dor dilacerante,
Dor de quem não tem como quer o seu amor.

Mas te olhar já diminui tal sofrimento,
Posto que tua alma tem o dom de acalmar a minha,
Só de te ver já é um bom contentamento,
Minha namorada; minha deusa; minha rainha.

Deixa-me por enquanto sonhar que um dia virás,
Requisitando-me este amor meu,
Entre balbuciares o teu desejo me dirás,
E fundiremos nossas ânsias, tu e eu.


Antonio Rey

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