quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A Tarde


Era tarde e a angústia me rondava,
Mas em nome do Senhor, tu chegaste,
Com tua luz, minh`alma iluminava,
Com teu amor, o meu amor tu brindaste,
E já tarde naquela tarde, tu me amavas.

Tua emoção, somou-se a minha,
As nossas almas em união...
O teu desejo, até mim, vinha...
Transformando meu amor em paixão,
E na magia da tarde o amor, caminha.

Em poucas horas, aquele tempo era secular,
E o instante se fez divino... Lúdico!
E o meu desejo querendo teu corpo, macular,
Transformando o divino; o pudico,
Num imenso desejo de te amar.

E o meu amor das cinzas nasceu...
Qual bela Fênix, cantada na mitologia,
Se ela nasce, o meu amor, ora renasce,
Fazendo à tarde, bela e doce magia,
Ordenando-me para que sempre, eu te amasse.

E o nosso amor fez da tarde, um belo dia,
Fez da solidão, plenitude de amar,
Fez da tristeza essa grande alegria,
Fez o mar ao meu amor se comparar,
E na tarde, o amor, duas almas uniam.



Antonio Rey.

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