quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Libertas, que serás Também!

Hoje, te vejo livre,
Liberta do subjugo esponsal,
Gozando o teu viver dantes não tido,
Quando antes sofrido... Ora, bailado no teu ritmo querido.

Hoje, te vejo livre,
Rejuvenescendo com sorrisos nos lábios,
Que desejo beijá-los, umedecendo-os de amor,
Que, sói sente quem ama de fato.

Hoje, te vejo livre,
Osculando a vida,
Feliz por quebrardes os grilhões do horror,
De um tempo que felizmente, nem lembranças ficou.

Hoje, te vejo livre,
E te desejo muito acima do sexo
Porque, sexo por sexo, é algo sem nexo.
Mas, como fruto do amor, é perfeito e gostoso o tal sexo.

Hoje, te vejo livre,
Contudo, me negas um olhar,
Pode ser medo inconsciente,
Do teu passado; - presente.

Já não te vejo tão livre,
Quando te sinto tão presa aos velhos tabus,
Temendo o falatório do pobre; - coitado...
Deixas de sorver, do meu cálice sagrado.

Pra que eu continue a te ver livre,
Liberta-te dos preconceitos. Vem! Sem medo.
Não imaginas nem de longe onde posso te levar...
Num paraíso talvez, onde só nós, possamos chegar.

E como lá chegaremos?
Por tua cabeça recostada em meu peito.
Ouvindo Eneida ou um, de José de Alencar,
Viajamos incontinente. O combustível é amar.

E quando lá chegarmos, terás um gozo divino.
Protegida em meu amplexo,
Ouvirás doce alarido de pássaros,
Energizaremos o ambiente com grandioso orgasmo.

Estarás coberta de pétalas
De rosas brancas odoradas,
Por nosso infindo cio,
Que nos enche de calor. Cio que é paixão; Cio de amor.

Não me perguntes: e depois?
Vivamos apenas o presente.
O futuro? Deixemos a Deus.
Pra nós, só conta o que sentes tu, e o que sinto eu.

Então... Ouve meu alvitre,
Vive o presente: - urgente.
Liberta-te dos teus temores e vem.
Sejas livre! Libertas, que serás também.



Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário