segunda-feira, 22 de abril de 2013

A xenofobia na política brasileira



Se considerarmos que xenofobia é também, “hostilidade, receio, medo ou rejeição direcionadas às pessoas que são estranhas ou incomuns ao meio em que se está habituado ou em que se vive”, temos visto com temor as atitudes descabidas da bancada protestante do Congresso Nacional. Primeiro, porque tudo e todos que não estão conforme a doutrina protestante são exclusos; são tidos como coisas que podem macular o seu meio. Segundo, porque querem impor suas ideias e suas formas de vidas como se fossem as verdadeiras e a únicas capazes de fazerem das pessoas ou de certos clãs, bons e benéficos à sociedade. Erro crasso!
No meio católico, espírita, budista, muçulmano, bramanista, hinduísta, umbandista, entre outros, tem indivíduos bons, dignos, inteligentes, como no meio protestante também existem. Por que então alijá-las do seu convívio? Não é esta uma atitude reacionária inaceitável nos dias atuais?
A xenofobia chega a tais níveis neste meio que o Pastor Marco Feliciano, deputado federal, presidente da comissão dos direitos humanos e minorias da Câmara Federal,  por suas atitudes de desrespeito com certos grupos brasileiros, tais como negros, gays e lésbicas, tem sido por um lado, alvo de críticas ferrenhas de vários setores da sociedade brasileira, e pelo lado da sociedade protestante, ovacionado e tido como o supra sumo da dignidade e coerência.
Se é inaceitável na sociedade como um todo este tipo de atitude, muito mais descabida é essa postura dentro do Congresso Nacional, que, deveria primar por suprema honra e dignidade.
Antonio Rey.

Um comentário:

  1. Prezado primo, esse terreno está cheio de lama e barro e é muito fácil e escorregar nessas condições. Talvez nem a homofobia e xenofobia não estão tão distantes das nossas vidas. Eu, por ter perocorridos etapas da vida em lugares diferentes, posso até ter o atrevimento de de opinar mas não o vou fazer neste meio por ser de extrema delicadeza e à vez muito complicado, mas posso adiantar-lhe uma coisa, que parece até simples, não muito fácil ser estrangeiro no Brasil e suponho que em outros muitos lugares da terra, sou tão sensível que até tiraria dicionário o adjetivo estrangeiro, pode parecer um absurdo , mas tenho notado que em certa midias de paises evoluidos a pàlavra está quase censurada. Podemos er diferentes em um mundo glozalizado?.

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