terça-feira, 16 de abril de 2013

Navegar!



Amor! Quero que o teu corpo seja o mar,
Para em tuas ondas navegar como desejo,
E que teus beijos sejam vagas a me embalar,
Adocicando-me com teus gracejos.

Quero sim ó meu mais doce amor, esta loucura,
De me entregar neste instante sem qualquer reserva,
Diante de todos, sem temer a censura,
Em um palácio, num cubículo ou em qualquer relva.

Quero me perder neste prazer,
De te fazer ditosa em teu borbulhar,
Quero neste amar, mais que teu corpo ter,
Quero-te amar, mas, não apenas amar!

Em tuas curvas o meu acariciar,
Em teus afagos o meu acalanto,
Em teus encantos o meu vivenciar,
Vivo este amor; vivo este encanto.

E quando na tumba meu corpo repousar,
Incólume eu estarei sempre contigo,
Desenvolvendo nova forma de amar,
Protegendo-te; Livrando-te de qualquer perigo.

Amor! Quero-te eternamente amar.

Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário