Amor! Quero que o teu corpo seja o mar,
Para em tuas ondas navegar como desejo,
E que teus beijos sejam vagas a me embalar,
Adocicando-me com teus gracejos.
Quero sim ó meu mais doce amor, esta loucura,
De me entregar neste instante sem qualquer reserva,
Diante de todos, sem temer a censura,
Em um palácio, num cubículo ou em qualquer relva.
Quero me perder neste prazer,
De te fazer ditosa em teu borbulhar,
Quero neste amar, mais que teu corpo ter,
Quero-te amar, mas, não apenas amar!
Em tuas curvas o meu acariciar,
Em teus afagos o meu acalanto,
Em teus encantos o meu vivenciar,
Vivo este amor; vivo este encanto.
E quando na tumba meu corpo repousar,
Incólume eu estarei sempre contigo,
Desenvolvendo nova forma de amar,
Protegendo-te; Livrando-te de qualquer perigo.
Amor! Quero-te eternamente amar.
Antonio Rey.
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