segunda-feira, 14 de julho de 2014

E é assim!

Provocam-me tuas formas de tal forma,
Que mesmo querendo não te ver,
Na insuspeitável mudez deste gostar,
Estou sempre a te querer,
Afogando-me neste desejar.

E se o instante não coopera,
Morro em fios de instantes em mim,
Abrasado no ardor desta paixão,
Neste meu querer que não tem fim,
Inebriado de carinho, amor e excitação.

E quando minhas mãos medem teu corpo sem parar,
E os meus lábios te buscam nesta loucura,
Forjamos este amor que não tem fim,
Em mistos de lascívias e branduras,
Neste amor que só sei amar assim.

Antonio Rey.


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