sexta-feira, 20 de março de 2015

Baraúna.





Nem a seca de mais de três anos, te abateu,
Tu estavas atrelada a Terra mãe,
Sem se desesperar porque sabia que as chuvas viriam,
Como vieram.

E bastou pequena chuva,
Para tu te mostrares assim,
Exuberante nesta tua veste verde,
Irresistivelmente bela.

Ah, Baraúna, se eu fosse um pássaro,
Escolheria o mais alto dos teus galhos
E de lá, cantaria o meu mais glorioso canto,
Em louvor a vida.

Mas, porque pássaro não sou,
Observo-te enquanto me elevo aos Céus.
Agradecendo a Deus esta natureza que não se explica...
Que nos mantém vivos.

Saúdo-te ó Baraúna,
Tecendo neste instante em fios de lágrimas, meu poetar,
Donde emoções fluem e a ti se abraçam,
E em ti se oxigenam.



Antonio Rey.

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