No madeiro, teu sorriso,
Quase não deixa ver o teu sangue,
Vertido em fótons subservientes,
Cálidos!
E a palidez do insuspeitável viver,
Mascarada por rosários de obediência,
Como se anuência para se santificar,
Confrontava.
Fluxo de desejos de lutar,
E refluxo de apatia,
Travavam luta inglória: Necessária...
Interna... Intrínseca... No limite da dor.
De quando em vez lá estava o sorriso,
Muito embora lasso, a iluminar.
Em gotas de possibilidades de sonhos,
Sopradas por discordante vendaval.
A fé chutava a possibilidade,
O intruso retornava meio desistente,
Sentado aos pés da cruz, como se amarrado,
Por invisíveis fios de desonras...Torturantes!
E a vida se fez curso,
Ao dobrar-se nas pedras do caminho,
Quando embalde o viajor a viver,
Sob os látegos da vida, em rosário de mudez.
Antonio Rey.
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