quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Epistolar!




No madeiro, teu sorriso,
Quase não deixa ver o teu sangue,
Vertido em fótons subservientes,
Cálidos!

E a palidez do insuspeitável viver,
Mascarada por rosários de obediência,
Como se anuência para se santificar,
Confrontava.

Fluxo de desejos de lutar,
E refluxo de apatia,
Travavam luta inglória: Necessária...
Interna... Intrínseca... No limite da dor.

De quando em vez lá estava o sorriso,
Muito embora lasso, a iluminar.
Em gotas de possibilidades de sonhos,
Sopradas por discordante vendaval.

A fé chutava a possibilidade,
O intruso retornava meio desistente,
Sentado aos pés da cruz, como se amarrado,
Por invisíveis fios de desonras...Torturantes!  

E a vida se fez curso,
Ao dobrar-se nas pedras do caminho,
Quando embalde o viajor a viver,
Sob os látegos da vida, em rosário de mudez.


Antonio Rey.

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