quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Natureza é na Morada.


 

D`onde qualquer ouvido nada ouve,

Qualquer olfato nada cheira,

Quaisquer olhos nada vêm,

Sons outros me embalam,

Cheiros de mato em agradecimento, e de café me comovem,

Aquelas auras ferem minha retina.

 

Difusos cantos de canoros diversos,

Operam o milagre de bela Ópera,

Acordando Vivaldis amarelos,

Mozarts multicores,

Para um único sentir.

 

 E o látego do viver no instante se esvai,

Quando o belo ali é forjado,

E se imiscui este sentimento alado,

A me conduzir para seu interior,

Onde residem, perfume, alegria e amor.

 

Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário