quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Geração Condoreira

 Quando digo que não é qualquer texto escrito e disposto em estrofe que não é poesia é porque não é. Já fiz uma postagem anteriormente aonde discorro sobre o assunto.
Para você amigo que quer saber mais sobre poesia, coloco algo sobre a geração condoreira e aponho o pensamento de vultos da literatura sobre o grande Castro Alves.

Terceira  GeraçãoGeração Condoreira.






            Caracterizada pela poesia social e libertina, reflete as lutas internas da segunda metade do reinado de D. Pedro II. Essa geração sofreu intensamente a influência de Victor Hugo e de sua poesia político-social, daí ser conhecida como geração hugoana. O termo condoreirismo é conseqüência do símbolo de liberdade adotado pelos jovens românticos: o condor, ave que habita o alto das Cordilheiras dos Andes. Seu principal representante foi Castro Alves, seguido por Tobias Barreto e Souza'ndrade.






Castro Alves o poeta da liberdade.


            ""A poesia tira a casaca, freqüenta os porões imundos, solta um grito agoniado e contagia as massas"".

( José de Nicola )


            ""Achei um poeta original (...) A musa do Sr. Castro Alves tem feição própria"".

( Machado de Assis )


            ""Castro Alves sempre foi mais admirado pelo seus defeitos do que pelas suas qualidades; Fenômeno comum em literatura. Eu mesmo, que enuncio esta verdade desagradável, amei e amo Castro Alves, (...) Mas amo também em Castro Alves o grande poeta que ele poderia ter sido, completamente diverso do grande poeta que apesar de tudo conseguiu ser"".
( Carlos Drumond de Andrade )





ABC de Castro Alves


            ""Pois assim foi Castro Alves. Há momentos no mundo em que todas as forças de uma nação se conjugam e, como uma nota mais alta que todas, aparece, tranqüilo e terrível, demoniacamente belo, justo e verdadeiro, um gênio. Nasce dos desejos do povo, das necessidades do povo. Nunca morre, imortal como o povo.
Este, cuja história vou te contar, foi amado e amou muitas mulheres. Vieram brancas, judias e mestiças, tímidas e afoitas, para os braços e para o seu leito. Para uma, no entanto, guardou ele, suas melhores palavras, as mais doces, as mais ternas, as mais belas. Essa noiva tem um nome lindo, negra: Liberdade.
Vê no céu, ele brilha, é a mais poderosa das estrelas. Mas o encontrarás também, nas ruas de qualquer cidade, no quarto de qualquer casa.
Seja onde for que haja jovens, corações pulsando pela humanidade, em qualquer desses corações, encontrarás Castro Alves "".

( Jorge Amado )

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