sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Poesia

Embófia!




Da embófia nesta poética, faço estro,
Pra eternizar o meu repúdio ao nepotismo,
Donde o cinismo é tomado como empréstimo,
Pra justificar a vil ganância do capitalismo.

Homens vestais, passam pelas ruas, despercebidos,
Nos seus trejeitos de impolutos pensadores,
Lá nos covis, raposas tétricas, enriquecidos,
Sugando as tetas do erário: os senhores.

Esses nojentos passam em carros luxuosos,
Enquanto os pobres, na decência, andam a pés,
Colarinhos brancos; muito dinheiro; preguiçosos,
Anverso do que é digno, que no bolso, alguns mil reis.

Ó nepotismo, Conde Drácula da pobreza,
Devolve ao povo o que dele tu tirastes,
Uma vez na vida, tenha atitude de nobreza,
Deixa este trono e vai viver do que plantastes.

Tu és inculto, não entenderás minha embófia,
E se entenderes, tu és cínico de profissão,
E eu sou bobo, nesta minha crítica filosófica,
E tu de tão sabido, é chamado de ladrão.


Antonio Rey.

Um comentário:

  1. amarilio Soares (Tio Lio)6 de janeiro de 2012 às 22:02

    Este poema, é pra todos refletirem e verem a realidade, a grandeza e a profundidade das palavras que Reizinho com muita sabedoria e dote literário que Deus lhe deu vem nos presentear.
    Parabéns amigo.
    Sei que tens muitas poesias. Incetivo a publicação em livros. Será um presente para todos nós estar lendo e refletindo sobre eles.
    Amarilio Soares (Tio Lio)

    ResponderExcluir