segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Átrios de Odes Vãs.

Palavras de amor escorregam-me nos lábios,
Ávidos de um beijo teu.
E não fosse a inocência que em mim habita,
Os teus já os teria beijado.

E nos instantes tecidos em estros adocicados,
Teço com partículas de vagares,
Os átrios de odes vãs,
Neste agora, de ocaso do amanhã.

Canoros dão-me musicalidades de fundo,
No afã de colaborar...
Anjos lá dos céus tecem jardins de flor em flor,
Inspirando-me nestes traços de amor.

A ainda agora,
Palavras escorregadias,
Nestes dias complementares deste reencarnar,
Emolduram esta vida de amar.


Antonio Rey.

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