terça-feira, 30 de setembro de 2014

Poesia.

Ao meu Amor!




Se em êxtase teu corpo nu, observo...
Neste leito a repousar pos a labuta,
Labuta e luta na dança de vencedores,
Vencidos, no ígneo arfar daquela luta,
Beijo-te, e inalo, ó vinho dos meus amores,
Fazendo-me: teu guardião; teu amor e o teu servo.

E se o meu corpo ainda é pira em combustão,
A minha paixão por teu amor, é o meu deleite,
E o meu deleite é só o de observar,
Teu belo monte; teus seios alvos como leite,
Exigindo-me, lhe tocar e lhe beijar...
Extasiado estou, perdido nesta visão.

E em respeito a ti, ó deusa de minha vida,
Rogo a Deus pra sempre nos abençoar,
Que o nosso amor seja tão mais assim divino,
Onde o ardor do meu amor, seja te amar,
Neste meu misto de senhor e de menino,
Compreendendo que sempre serás minha: querida!

E neste sagrado instante, velo teu sono com os meus beijos,
E minhas lágrimas são sínteses do meu sentimento,
O meu encanto externo aqui, nesta poética,
Amar e amor são um só contentamento...
Volúpia e êxtase, submeto a minha ética,
De tanto te amar, subjugo os meus desejos.

Minha mulher; meu doce amor...
Bem mais que antes, te amo ora, cada vez mais,
E se os meus desejos submeto nesta métrica,
O que, de te espero, é que seja sempre comigo nesta Terra...
O que ora te prometo...
É que o meu amor por ti, será sempre bem mais que o eterno.



Antonio Rey.


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