terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Cruz e Fogo!


Escondido nas heras de sonhos,
Onde teço com fios de sentimentos o viver,
Revejo contemplativo os meus,
Decapitados pelas hordas de pudores.

Flores de perfumes e encantos,
Adrede em risos tais,
Definham no olhar sem coragem,
Pelas hordas de pudores.



Escondido nas heras de sonhos,
Onde teço com fios de sentimentos o viver,
Revejo contemplativo os meus,
Decapitados pelas hordas de pudores.

Flores de perfumes e encantos,
Adrede em risos tais,
Definham no olhar sem coragem,
Pelas hordas de pudores.

E o que será a vida sem as flores,
Senão um viver insípido e inodoro?
Senão um lampejo de nada,
Embebido em tragos de por quês?

Entretanto, este Quixote ainda se esquiva dos seus medos,
Tentando escapar dos grilhões das hordas,
Transpirando perfumes para perfumar as vidas,
Mesmo atado a este ignominioso madeiro.

Tal é o viver.

Antonio Rey.


Cruz e Fogo!

Escondido nas heras de sonhos,
Onde teço com fios de sentimentos o viver,
Revejo contemplativo os meus,
Decapitados pelas hordas de pudores.

Flores de perfumes e encantos,
Adrede em risos tais,
Definham no olhar sem coragem,
Pelas hordas de pudores.

E o que será a vida sem as flores,
Senão um viver insípido e inodoro?
Senão um lampejo de nada,
Embebido em tragos de por quês?

Entretanto, este Quixote ainda se esquiva dos seus medos,
Tentando escapar dos grilhões das hordas,
Transpirando perfumes para perfumar as vidas,
Mesmo atado a este ignominioso madeiro.

Tal é o viver.

Antonio Rey.



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