terça-feira, 22 de novembro de 2011

RACISMO!

Tem-se ultimamente discutido muito a questão do racismo. Neste mês de novembro, por conta das comemorações do aniversário dos movimentos de consciência negra, este assunto esteve mais que em voga.
Tudo bem! Tudo muito bom!
Entretanto, há que se saber separar certas coisas. Uma coisa é a chamada consciência negra. Outra coisa é o fato racista que se percebe imiscuído em estes movimentos; ou racismo propriamente dito.
Penso que ter consciência negra deve passar pelo fato da aceitação de si mesmo como tal, sem se sentir ofendido quando alguém o chame de negro(a), posto que aquela pessoa é de fato, negra ou negro, e isso não é nenhum demérito. Tenho visto muitos chamarem alguns brancos de: branco disso, branco daquilo, branquelo, aqui em minha região, por exemplo, existe um termo para denegrir aos brancos, que é; amarelo das abóboras... Não tenho visto nenhum branco se magoar com as denominações pejorativas.
Por que então que os negros se ofendem quando alguém os chame de negros?  Por que alguns negros quando se tornam famosos e ricos procuram loiros ou loiras para se casarem? Não será porque a racismo existe em um grau maior no próprio negro?  Não será o negro o maior racista que há?
Discutir as causas de o porque da existência do racismo no inconsciente coletivo deste clã maravilhoso, ( negros), é um estudo que não pode ser postergado, para dar um norte aos que cuidem de dirimir as dores do racismo.
A negritude é maravilhosa como o branco também o é. Negros e brancos existem de rudes a intelectuais; de feios a lindos; de bandidos a vestais. Não há porque se falar em cotas, compensações e outras coisas deste tipo para o negro. Isso não é senão uma grande atitude racista. O negro é tão capaz quanto qualquer branco
Neste instante enquanto digito o que penso, penso em quantos brancos gostariam de ser como alguns negros. Desigualdade meus irmãos existe em todo lugar, em toda etnia.
Eu disse esta semana em um comentário que fiz que não me orgulho de ser branco, mas, de ser humano. Assim, o negro não poderia se orgulhar de ser negro, mas, de ser humano, porque se dizer orgulhoso de ser banco ou negro é no mínimo inferir que se diminui a cor que não é a nossa.
Penso que é chegado o momento de quebrar os grilhões racistas que nos atrelam a comportamentos pequenos; penso que principalmente o negro deve dar a mão a si mesmo e resoluto singrar com viris braçadas o inexpugnável mar do complexo humano, de forma a chegar ao porto do sucesso e felicidade íntimos.
Muita Paz.
Beijos! Mil beijos...

Antonio Reinaldo Carneiro Oliveira.

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