terça-feira, 27 de novembro de 2012

Desejos Pudicos.


Habita-me o amor,
Como a baleia habita o mar...
E se o perfume habita certa flor,
Tu, ó minha flor, sempre terás o meu amar.

E dimensionando o imensurável,
Tento te dizer do meu sentimento,
Amor que por mais eu ame, será insaciável,
Compelindo-me à volúpia: doce arrebatamento.

E se pós orgasmo te contemplo,
Com lágrimas nos olhos a regar,
Admiro o teu corpo... O teu templo.
Morada do divino... Objeto do meu amar.

Do contemplar, nasce a lascívia voraz,
Plena de desejos de te beijar,
Sou louco por ti; apaixonado contumaz,
Afogo-me em teu corpo, mar do meu amar.

E assim, amor e prazer condimentam nossas vidas,
Fazendo os nossos momentos assim tão lúdicos.
Adoro-te... Desejo-te e te amo minha querida...
Amor tão divinal de desejos pudicos.



Antonio Rey.

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