terça-feira, 20 de novembro de 2012

Aplausos!

Das escórias intelectuais os aplausos,
Mesmo quando não captam certa subjetividade,
Ali...
Li, entretanto, uma personalidade forjada na dor,
Feita de decepção,
No estertor de um claustro sem cor,
Observar atônito...
Aplausos! Aplausos! Aplausos...
E quando gritava pretendendo a catarse,
As cordas vocais sagrando o horror,
Em jorros de sangue.
Intelecto profundo a lhe confundir,
Qual náufrago em este mar a se debater,
Palavras ao vento neste ir e vir,
Quais remos desconexos sem saber pra onde ir.
Neste ínterim,
Voz, não sei de onde,
 Refrescou sua angústia,
Lhe deu força na labuta,
C`est La vie... C´est La vie... C`est la vie.

Antonio Rey.


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