O medo que faz emudecer,
Não faz calar o sentimento,
Fruto da alma gêmea a lhe reconhecer,
Depois do tempo, ante certo intento.
E assim, vive o ser,
Qual o cavalheiro de Cervantes,
Lutando com suas sombras: seu prazer,
Em esta palingenesia errante.
Então, busca sua visão,
E lhe ver a sorrir
Mesmo que seja só uma impressão,
De algo que esteja por vir.
Seguirá sim o cavalheiro errante,
Norteado pelo seu coração,
Em este sentimento infante,
Amando sempre e a estender a mão.
Antonio Rey.
Gostei, principalmente da última estrofe.
ResponderExcluirEscrever algo e você gostar me envaidece. Abraço, meu amigo!
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