terça-feira, 13 de agosto de 2013

Questionamento que me faço.

Nos dias atuais quando a subjetividade de os textos está em voga, quando o belo e o valorizado é a poesia sem rimas, o que, diga-se de passagem, possibilita que qualquer um, ao usar da subjetividade e de frases de efeito pode se dizer poeta, será que ainda existe lugar para a minha forma de poetizar? Será que sonetos como este que posto abaixo está na contra mão da história?

Sinto-me em matéria de poesia como deve se sentir um defensor da bossa nova, da música clássica, ou, da MPB clássica, ao ver a imensa apologia ao que o povo consome e a mídia divulga. É a vida... São os novos tempos





Soneto do Amor!



Se o meu amar fosse o meu grito,
Teria que ter dito deste meu amor,
Que d`onde gritei, estivesse onde for,
O brado do meu grito atinge o infinito.

E se o infinito é a dimensão do meu amar,
Só para demonstrar pra ti o que sonhei,
Informar-te-ei amor, o que já sei...
Sonhei que o mar, tentava a ele se igualar.

Mas amor que é amor não tem comparação,
Deve ser vivido; deve ser amado...
Na intensidade deste bem querer.

Vivê-lo intensamente, mais que o desejado,
Minuto a minuto para ele não morrer,
Na leveza do amor; no furor da paixão.



Antonio Rey.

Nenhum comentário:

Postar um comentário