Sinto-me em matéria de poesia como deve se sentir um defensor da bossa nova, da música clássica, ou, da MPB clássica, ao ver a imensa apologia ao que o povo consome e a mídia divulga. É a vida... São os novos tempos
Soneto do Amor!
Se o meu amar fosse o meu grito,
Teria que ter dito deste meu amor,
Que d`onde gritei, estivesse onde for,
O brado do meu grito atinge o infinito.
E se o infinito é a dimensão do meu amar,
Só para demonstrar pra ti o que sonhei,
Informar-te-ei amor, o que já sei...
Sonhei que o mar, tentava a ele se igualar.
Mas amor que é amor não tem comparação,
Deve ser vivido; deve ser amado...
Na intensidade deste bem querer.
Vivê-lo intensamente, mais que o desejado,
Minuto a minuto para ele não morrer,
Na leveza do amor; no furor da paixão.
Antonio Rey.
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