Daquela louca vontade saiam,
Desejos de molhar teus lábios com gotas de lascívia.
Ali, no subterfúgio de sentimentos nascituros,
Muito embora natimortos.
O ser de alabastro,
Fazia lastro de sentir ou não...
Silencio na estupidez voraz do não sentir,
Maculava a alma alva,
Ora vertida no sangue azul: desilusão!
E da louca vontade, dedos saiam tateando carinhos,
Aliando aqueles fios em desalinhos,
Sem medir corretamente a desilusão do tato cego: ávido!
Torturante
instante...
E o amor esperado,
Continua esperando que até o próximo equinócio,
Na igualdade de noite e dia,
Que o alabastro se faça vermelho no inerme ocaso.
Antonio Rey.
Nenhum comentário:
Postar um comentário