De tudo que penso, acho-me teu,
De tudo que gosto, vejo em ti,
De tudo que sonho, acordo.
De tudo que esperei, encontrei-te.
E aí, donde mesuro fatos,
Teço em fios de cuidados este meu amor,
Sutil, delicado, e de perfume não encontrado,
Oriundo das alturas angelicais.
E é por isso que forjo poemas,
Com temas e motes precisos,
Sem subjetividades,
Na clareza da razão.
E no ocaso,
É o amor tão intenso como no matinal arrebol,
Livre em fios de pensamentos,
Audível neste poema impreciso.
Antonio Rey.
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