E o mar aos teus pés,
Contemplava o teu sorriso,
No impreciso tempo,
Cravado na imagem e no riso,
Como os rubis a embelezarem os anéis.
E o querer, travando insana luta,
Urdia os fragmentos de poesias,
Ante aquela visão,
Em martírios de sentimentos,
Em viver de labuta.
Mas o amor responde ao riso,
Posto que intrínseco no ser,
Que emocionado vive a lhe ver,
Nos interstícios do tempo,
Como se fora preciso.
Porquanto luz tu és,
E ela demonstra tua alma,
Que a todos nós sempre acalma,
Neste maravilhoso palco,
Enquanto de paixão vivemos aos teus pés.
Riso e sol te representam,
Na tessitura do viver,
Amor a quem amamos ver,
Beleza que acalma a alma,
Vida e luz que nos alimentam.
Antonio Rey.
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